CONTEXT AND OBJECTIVE: Mouth breathing syndrome is very common among school-age children, and it is possibly related to learning difficulties and low academic achievement. In this study, we investigated working memory, reading comprehension and arithmetic skills in children with nasal and mouth breathing. DESIGN AND SETTING: Analytical cross-sectional study with control group conducted in a public university hospital. METHODS: 42 children (mean age = 8.7 years) who had been identified as mouth breathers were compared with a control group (mean age = 8.4 years) matched for age and schooling. All the participants underwent a clinical interview, tone audiometry, otorhinolaryngological evaluation and cognitive assessment of phonological working memory (numbers and pseudowords), reading comprehension and arithmetic skills. RESULTS: Children with mouth breathing had poorer performance than controls, regarding reading comprehension (P = 0.006), arithmetic (P = 0.025) and working memory for pseudowords (P = 0.002), but not for numbers (P = 0.76). CONCLUSION: Children with mouth breathing have low academic achievement and poorer phonological working memory than controls. Teachers and healthcare professionals should be aware of the association of mouth breathing with children's physical and cognitive health. RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO:A síndrome da respiração oral é muito comum em crianças em idade escolar, e está possivelmente relacionada a dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento escolar. Neste estudo, investigamos memória operacional, compreensão de leitura e habilidades aritméticas em crianças com respiração nasal e oral. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico com grupo controle realizado em hospital universitário público. MÉTODOS: 42 crianças (média = 8,7 anos) identificadas com respiração oral foram comparadas a um grupo controle (média = 8,4 anos) e pareadas por idade e escolaridade. Todos os participantes foram submetidos a entrevista clínica, audiometria tonal, avaliação otorrinolaringológica e avaliação cognitiva da memória operacional fonológica (números e pseudopalavras), compreensão de leitura e aritmética. RESULTADOS: Crianças com respiração oral tiveram desempenho significativamente inferior ao de respiradores nasais em compreensão de leitura (P = 0,006), aritmética (P = 0,025) e memória operacional para pseudopalavras (P = 0,002), mas não para números (P = 0,76). CONCLUSÕES: Crianças com respiração oral apresentam baixo rendimento escolar e menor memória operacional fonológica em comparação ao grupo controle. Professores e profissionais da saúde devem atentar para a associação da respiração oral com a saúde física e cognitiva das crianças.
RESUMO Objetivo Verificar evidências sobre aplicação da TAA na saúde realizando revisão sistemática da literatura. Estratégia de pesquisa Foi realizado levantamento em quatro bases de dados com os descritores: terapia assistida por animais (Animal Assisted Therapy), terapia assistida por cavalos (Equine-Assisted Therapy), fonoaudiologia (speech therapy). Critérios de seleção Artigo publicado entre 2010 e 2018, em português ou inglês, com acesso eletrônico livre e que mencionava as características do programa de intervenção. Análise dos dados Critérios: casuística, área do conhecimento, característica do programa, tipo de pesquisa, ano e língua de publicação, nacionalidade, periódico e fator de impacto. Resultados 43 artigos publicados em 30 periódicos, 16 com fator de impacto, foram revisados. Os estudos clínicos prevaleceram (93,02%), 37,20% eram da Medicina, a população estudada tinha diferentes diagnósticos e idades, sendo 55,81% com adultos/idosos. A TAA foi usada preferencialmente para reabilitação física (67,44%) e o principal mediador foi o cão citado em 72,09% dos artigos. Foram descritos oito (n=8) programas com foco na intervenção em comunicação. Conclusão Há evidências científicas sobre o uso da TAA publicadas no período estudado, no Brasil e no mundo. Os programas eram utilizados por diferentes profissionais da saúde e educação. As metas da TAA eram específicas para o perfil dos participantes e condizentes com as características do animal mediador e do local.
RESUMO Objetivo Verificar a associação entre idade, nível socioeconômico e o desempenho em prova de vocabulário emissivo e receptivo de crianças com desenvolvimento típico de linguagem. Método Participaram 60 estudantes da Educação Infantil, com idade entre 3 a 5:11 anos, de ambos os gêneros, com desenvolvimento típico de linguagem, divididos em Grupos: GI (ẋ 3:6 anos), GII (ẋ 4:4 anos) e GIII (ẋ 5:9 anos). Foram aplicados, individualmente, os testes de Linguagem Infantil ABFW- parte Vocabulário e o Peabody para vocabulário emissivo e receptivo, respectivamente, e o preenchimento do questionário de classificação socioeconômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) pelo responsável. Os dados foram analisados conforme critérios dos instrumentos e dispostos em planilha de Excel for Windows XP®. Foi utilizado modelo de Regressão Linear múltipla, adotou-se um nível de significância de 5% para estudar a relação entre a idade, o nível socioeconômico e o desempenho em prova de vocabulário receptivo e emissivo. Resultados No ABEP, os participantes foram classificados em sua maioria no nível social C (63,3%), seguido do B (26,6%) e D (10%). Apresentaram vocabulário emissivo e receptivo condizente com a faixa etária. No vocabulário emissivo e receptivo, houve diferença estatística para a variável idade e nível socioeconômico. Verificou-se maior pontuação nos testes, conforme o avanço da idade e do nível socioeconômico, do nível social “B” para o “D”, e do “C” para o “D”. Conclusão As variáveis idade e nível socioeconômico podem influenciar o desempenho nas provas de vocabulário emissivo e receptivo do grupo estudado.
RESUMO Objetivo Comparar os resultados da Memória de Trabalho - Alça Fonológica (MTAF) em crianças com dificuldades específicas em aritmética. Método O estudo foi realizado com 30 crianças, com idade entre sete e nove anos que frequentavam a segunda ou terceira série do Ensino Fundamental da rede pública de ensino. Foram excluídas da pesquisa as crianças com sinais sugestivos de perda auditiva, alterações neurológicas, baixo desempenho na prova de compreensão leitora ou em acompanhamento fonoaudiológico. As crianças incluídas na pesquisa foram submetidas ao subteste de aritmética do Teste de Desempenho Escolar para divisão em dois grupos (G1 e G2). O G1 foi composto por crianças com baixo desempenho em aritmética e o G2, por crianças com desempenho médio/superior em aritmética. Todas as crianças foram submetidas à avaliação da MTAF por meio da prova de repetição de palavras sem significado. Para análise estatística, foi utilizado o teste de Mann-Whitney, considerados significativos os valores de p-valor <0,05. Resultados Participaram do estudo 20 meninas e 10 meninos, com idade média de 8,7 anos. O G1 foi composto por 17 crianças e o G2, por 13 crianças. Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos estudados para a repetição de palavras sem significado com três e quatro sílabas, com pior desempenho para o G1. Conclusão Os resultados deste estudo fornecem suporte para a hipótese de que a alteração na MTAF está relacionada com dificuldades em aritméticas.
Purpose: to compare the quality of life (QoL) of speech therapy students in different undergraduate semesters and identify proposals for improvement. Methods: this is a cross-sectional, exploratory and descriptive study using a convenience sample. A total of 117 undergraduate students participated in the study and they were divided according to the undergraduate semester: G1 (n = 24) second semester, G2 (n = 33) fourth semester, G3 (n = 34) sixth semester and G4 (n = 26) eighth semester. The WHOQoL-Bref was the instrument used, which also included an open question: "How can the coordination of the Speech and Language Therapy Course contribute to the improvement of your quality of life?" The non-parametric statistical Kruskal Wallis test was used at significance level of 5% (p < 0.05). The absolute and relative frequencies of responses to the open question were calculated and categorised by specific and general content. Results: QoL was predominantly good (53.84%) and health satisfactory (49.57%). There was no statistically significant association between the groups (p > 0.05). QoL decreased in all domains from G2 to G3, increasing in G4. G3 had the worst QoL perception. Social relations and environment were the domains with the highest and lowest mean values, respectively. The highest percentage (40%) was in the category "5-year undergraduate course". Conclusion: There were no significant differences in the QoL between the undergraduate semesters, with the sixth semester being the worst. Social relations had the highest mean value, whereas environment the lowest. Keywords: Quality of Life; Students; Speech, Language and Hearing Sciences RESUMO Objetivo: comparar a qualidade de vida (QV) dos estudantes de Fonoaudiologia em diferentes períodos de graduação e identificar propostas para sua melhoria. Métodos: estudo transversal, exploratório e descritivo a partir de amostra por conveniência. Participaram 117 estudantes (segundo semestre de 2012), subdivididos pelo período de graduação: G1 (n=24) segundo, G2 (n=33) quarto, G3 (n=34) sexto e G4 (n=26) oitavo. Utilizou-se o instrumento WHOQOLbref, acrescentando-se uma questão aberta: "Como a Coordenação do Curso de Fonoaudiologia poderia contribuir para a melhoria de sua qualidade de vida?". Utilizou-se o teste estatístico não paramétrico Kruskal Wallis, nível de significância de 5% (p<0.05). Calculou-se a frequência absoluta e relativa das respostas da questão aberta, categorizadas pelo conteúdo, e gerais. Resultados: predominou boa QV (53,84%) e satisfação com a saúde (49,57%). Não houve associação estatística significativa entre os grupos (p>0.05). A QV diminuiu em todos os domínios, do G2 ao G3, aumentando no G4. G3 foi pior. Obteve-se maior média no domínio relações sociais e menor, no meio ambiente. Verificou-se maior percentual (40%) na categoria "aumento da formação para cinco anos". Conclusão: não houve diferenças discrepantes da QV entre os períodos, sendo pior, o sexto. Relações sociais apresentou melhor domínio e o meio ambiente, o pior.
ResumoInvestigou-se a percepção de estagiários de um Curso de Fonoaudiologia sobre a supervisão clínica. Um instrumento dirigido com escala Likert (0-5) foi preenchido por 44 estudantes do 6º e 8º período e analisados por estatística não paramétrica. Houve maior percentual de respostas para "concordo parcialmente" (CP) ou "concordo totalmente" (CT) para a Percepção sobre a Supervisão da Prática Profissionalizante (PSPP), Percepção sobre a Função do Supervisor (PFS) e Percepção do Papel do Estagiário (PPE). No PSPP, embora predominassem respostas CT, 100% dos participantes não opinaram sobre "A supervisão fortalece o embasamento teórico e o raciocínio clínico". No PFS, na questão identificação e discussão dos sentimentos e reações do estagiário, 43,18% para CP, seguido por 20,45% para DP. No PPE, 34,09% discordaram parcialmente que a expectativa, tensão e ansiedade influenciam negativamente o aprendizado, seguido de 25,00% para CT. Evidenciou-se importância do supervisor, estagiário e supervisão clínica, como modelo de ensino-aprendizagem para aquisição e aprimoramento de habilidades e competências necessárias para a prática profissional.Palavras-chave: Estágio Clínico; Ensino; Aprendizagem; Fonoaudiologia *Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -FMRP/USP, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Contribuição dos Autores:PPM-orientadora da pesquisa definindo os objetivos e método, acompanhando as etapas de coleta e análise de dados, bem como a elaboração e revisão final do artigo; NASG-responsável pela coleta e análise de dados; RCSK e MFA-auxilio no processo de análise de dados e elaboração do artigo.Email para correspondência: Matheus Francoy Alpes matheus.alpes@usp.br Recebido: 21/12/2018 AbstractThe perception of trainees in Speech, Language and Hearing Sciences about clinical supervision was investigated. Data were collected using a Likert scale instrument (0-5), completed by 44 students from the 6th and 8th periods, analyzed by non-parametric statistics. There was a higher percentage of responses to "Partially Agree" (PA) or "Totally Agree" (TA) for Perception on Supervision of Professional Practice (PSPP), Perception on Supervisor Role (PFR) and Trainee Perception of Role (TPR). In the PSPP, although TA responses predominated, 100% of the participants did not comment on "Supervision strengthens the theoretical basis and clinical reasoning". In the PFR, in the question identification and discussion of the feelings and reactions of the trainee, 43.18% for PA, followed by 20.45% for PD. In TPR, 34.09% partially disagreed that expectation, tension and anxiety negatively influence learning, followed by 25.00% for TA. The importance of supervisor, trainee and clinical supervision was demonstrated as a teaching-learning model to acquire and improve the skills and competencies required for professional practice.
Purpose: to investigate the perception of Speech Therapy professionals and graduating of a low and medium complexity's service regarding the use of electronic Medical Records in clinical practice. Methods: participated 51 users of PE, of which, 45 graduating of 6th and 8th period (G1) and 6 speech therapists (G2). All answered a survey directed. For the statistical analysis, it was used the Fisher's exact test and the calculation of absolute and relative frequencies of the answers. Results: the use of Medical Records as standardized and institutional electronic tool was considered by students and speech therapists, respectively as organized and dynamic (60,00% and 33,33%), of an easy handling (80,00% and 83,33%) and efficient regarding the physical medical records (60,00% and 66,67%). As for the use/benefit, it was considered a facilitator for clinical care (G1=82,22%; G2=100,00%), benefiting users and professionals (G1=80,00%; G2= 100,00%). Conclusion: the participants considered the Medical Records as an appropriate institutional and standardized electronic tool, more effective compared to physical medical records and that benefited the clinical attendance of speech therapy in the service of low and medium complexity. It was verified that there were differences in the way users perceive the Medical Records. The professionals were more satisfied the appropriateness of this tool to the needs of care to register the clinical course and content of the data entered in this record and less satisfied with the existence of faults, compared to graduates. Resultados: a utilização do Prontuário enquanto ferramenta eletrônica padronizada e institucional foi considerada por estudantes e fonoaudiólogos, respectivamente como, organizada e dinâmica (60,00% e 33,33%), de fácil manuseio (80,00% e 83,33%) e eficaz em relação ao prontuário físico (60,00% e 66,67%). Quanto ao uso/benefício, foi considerado um facilitador para o atendimento clínico por 82,22% dos estudantes e ; 100,00% dos fonoaudiólogos, trazendo beneficiando usuários e profissionais (G1=80,00%; G2= 100,00%), com redução do tempo de espera pelo atendimento (G1=42,22%; G2= 50%). Conclusão: os participantes consideraram o Prontuário Eletrônico como uma ferramenta eletrônica padronizada e institucional adequada, mais eficaz em relação ao prontuário físico e que beneficiou o atendimento clínico fonoaudiológico no serviço de baixa e média complexidade. Verificou-se que houve diferença na forma que os usuários percebem o Prontuário Eletrônico. Os profissionais mostraram-se mais satisfeitos à adequação desta ferramenta às necessidades do atendimento para registrar a evolução clínica e ao conteúdo dos dados inseridos neste registro e menos satisfeitos com a existência de falhas, comparado aos graduandos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.