A dificuldade de compreensão em crianças com TEA em relação às instruções fornecidas nos diversos instrumentos avaliativos torna mais trabalhosa a coleta de informações importantes para um diagnóstico, o que pode impactar as pontuações padronizadas da escala. O objetivo deste estudo foi verificar se há diferença entre dois protocolos de avaliação da escala Movement Assessment Battery for Children (MABC-2) no desempenho de crianças com TEA. Avaliaram-se 18 indivíduos com TEA em relação às suas habilidades motoras. Para tanto, adotou-se a escala MABC-2 com dois protocolos diferentes. No protocolo tradicional (P-TR), utilizou-se a descrição fornecida em seu manual, com comandos verbais e demonstração para a descrição das atividades. Após 15 dias, esses comandos foram reavaliados. Nesse caso, empregou-se o protocolo com auxílio de cartões de imagem (P-CI) como recurso para descrição das atividades, com o propósito de diminuir os comandos verbais. Os resultados indicam que os indivíduos com TEA se beneficiaram do P-CI quando comparado ao P-TR, em relação a todas as habilidades avaliadas (destreza manual Z =-154, habilidades com bola Z =-1,885, equilíbrio Z =-1,074, desempenho global Z =-2,206). Os suportes visuais podem ser introduzidos no protocolo de avaliação da escala Comparação do protocolo adaptado de avaliação motora utilizando a escala Movement Assessment Battery for Children (MABC-2) no TEA Comparação do protocolo adaptado de avaliação motora utilizando a escala Movement Assessment Battery for Children (MABC-2) no TEA
Método: Foram avaliados 28 indivíduos com idade entre 6 e 16 anos, grupo ASD (GEA = 14) e grupo controle (GC = 14) pareados por sexo e idade. As habilidades motoras foram avaliadas pela escala de Avaliação do Movimento para Crianças (M-ABC2) e pela escala de comportamentos autistas (ATA). Resultados: 85% (12/14) do ASDG tiveram dificuldades motoras significativas em relação aos seus pares, o ASDG apresentou desempenho motor inferior ao esperado (p <0,001) com uma correlação moderada entre traços autistas e habilidades com a bola (r = 0,311, p = 0,278). Conclusão: crianças / adolescentes com TEA apresentam déficits no desempenho motor, independentemente da gravidade dos traços autistas. O estudo enfatiza a necessidade de atenção ao desempenho motor de crianças / adolescentes com TEA, aumentando a discussão sobre a importância da fisioterapia,
Motor development is not part of the diagnostic criteria for people with Autistic Spectrum Disorder, but it must be considered in the assessment and intervention process of ASD children. Objectives: To carry out translation and transcultural adaptation to Portuguese / Brazil version of the Movement Assessment Battery for Children-2 (MABC-2) for the 7-10 year age group and test the version translated into children with ASD. Method: The study was applied to 41 boys with ASD and correlated with Raven's Colored Progressive Matrices test (CPM). Results and Discussion: It was observed that the correlations with the standard scores between the domains assessed by MABC-2 and the CPM results showed to be median for MD (r = 0.454, p = 0.012) and B (r = 0.324, p = 0.081) and small for A&C (r = 0.170, p = 0.368). By the traffic light system, 83% of those evaluated were classified in the red zone, with significant motor deficits. Conclusion: Correlation tests showed that the degree of intelligence seems to influence motor performance. The relevance of studies and assessments about motor area for ASD children is considered, minimizing the factors that may interfere with the motor tasks performance.
Os Transtornos do Espectro do Autismo (ASD) englobam um grupo de doenças do neurodesenvolvimento que envolvem comunicação, interação social e mudanças de comportamento. Aspectos motores ainda são pouco investigados nessa população. O objetivo deste estudo foi avaliar a destreza manual de adolescentes com TEA por meio de três diferentes testes, correlacionando-os com a avaliação cognitiva e a força de preensão manual e verificando qual deles se mostra mais sensível a essa população. Avaliamos 20 participantes com TEA entre 10 e 14 anos, 18 meninos e duas meninas. O teste WASI foi utilizado para avaliar o quociente de inteligência, o teste de Van Strien verificou a dominância lateral e o dinamômetro de Jamar mediu a força de preensão manual. A destreza manual foi avaliada por três instrumentos: Box and Block Test (BBT), Teste de Função de Mão de Jebsen-Taylor (JTH) e o Teste de Minnesota. A análise estatística encontrou uma alta correlação para a dinamometria, o BBT e o JTHFT indicando que quando há um bom desempenho com a mão dominante, haverá também com a mão não dominante. Não foi encontrada correlação entre força de preensão manual e destreza manual em nenhum dos testes. O único a apresentar resultado significativo quando correlacionado com os escores do WASI foi Minnesota (p ≤ 0,02), indicando que quanto maior o QI, menor o tempo de execução da tarefa. Constatou-se que é possível avaliar adolescentes com TEA com instrumentos validados na literatura, sendo o mais sensível a essa população o JTHFT, seguido do teste TBB. BBT e JTHFT indicam que quando há um bom desempenho com a mão dominante, haverá também com a mão não dominante. Não foi encontrada correlação entre força de preensão manual e destreza manual em nenhum dos testes. O único a apresentar resultado significativo quando correlacionado com os escores do WASI foi Minnesota (p ≤ 0,02), indicando que quanto maior o QI, menor o tempo de execução da tarefa. Constatou-se que é possível avaliar adolescentes com TEA com instrumentos validados na literatura, sendo o mais sensível a essa população o JTHFT, seguido do teste TBB. BBT e JTHFT indicam que quando há um bom desempenho com a mão dominante, haverá também com a mão não dominante. Não foi encontrada correlação entre força de preensão manual e destreza manual em nenhum dos testes. O único a apresentar resultado significativo quando correlacionado com os escores do WASI foi Minnesota (p ≤ 0,02), indicando que quanto maior o QI, menor o tempo de execução da tarefa. Constatou-se que é possível avaliar adolescentes com TEA com instrumentos validados na literatura, sendo o mais sensível a essa população o JTHFT, seguido do teste TBB. indicando que quanto maior o QI, menor o tempo de execução da tarefa. Constatou-se que é possível avaliar adolescentes com TEA com instrumentos validados na literatura, sendo o mais sensível a essa população o JTHFT, seguido do teste TBB. indicando que quanto maior o QI, menor o tempo de execução da tarefa. Constatou-se que é possível avaliar adolescentes com TEA com instrumentos validados na literatura, sendo o mais sensível a essa população o JTHFT, seguido do teste TBB.
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