Cinqüenta felinos hígidos, adultos - vinte e seis machos e vinte e quatro fêmeas - sem definição racial, com distintas idades, reunidos em dois grupos (GRUPO 1- animais domiciliados e GRUPO 2 - animais que rendados) de vinte e cinco animais cada. Após anamnese e prévia sedação, os gatos foram submetidos a exame físico e à otoscopia, comprovando-se a ausência de lesões meatais e timpânicas, com cureta de Buck e wragatoas estéreis, foi colhido material meatal, que foi então submetido a exames bacteriológico e micológico. No Grupo 1, foi evidenciado presença de Otodectes cynotis (4% das amostras), em 72% dos casos de bolores e leveduras (Cladosporium sp 66,6%, Malassezia sp 40%, Penicillium sp 33%, Aspergillus sp 33,3%, Rhodotorula sp 20,0%, Mycelia sp 13,3% e Alternaria sp, Aureobasidium sp, Ryzopus sp, Trichosporon sp, todos com 6,6%) e, finalmente, em 64% da amostragem, bactérias dos gêneros Staphylococcus spp (81,2%), Pseudomonas sp (12,5%), Klebsiella sp (12,5%), Acinetobacter sp, Bacilos difteróides, Enterobacter sp, Lactobacillus spp (todos com 6,2%). No Grupo 2, o Otodectes sp foi identificado em 36% das amostras, em 96% daquelas isolaram-se fungos dos gêneros: Malassezia sp - 54,1%, Aspergillus e Penicillium sp, ambos com 33,3%, Microsporum sp - 29,1%, Cladosporium sp - 16,6%, Trichoderma sp - 12,5%, Alternaria e Phoma sp, ambos com 8,3% e Epicoccum sp, Neurospora sp. Mycelia sp, Rhodotorula sp, todos com 4,1% e, por fim, em 20 das 25 amostras (80%) isolaram-se pelo menos uma cepa bacteriana (Staphylococcus spp 75%, Klebsiella sp 20,8%, Bacilos difteróides 12,5%, Pseudomonas sp, 8,3%) e Acinetobacter sp, Enterobacter sp e Escherichia sp, todos com 4,1% cada um em cultivo monoespecífico ou em associação.
Recebido para publicação: 24/02/95 Aprovado para publicação: 15/12/95
Estudaram-se 24 cães adultos, com diferentes faixas etárias, com e sem raça definida. O objetivo foi avaliar a eficácia da determinação da hemoglobina glicosilada no diagnóstico e futuro monitoramento dos cães diabéticos sob insulinoterapia. Os animais foram divididos em um grupo controle (constituído de 12 animais saudáveis com níveis glicêmicos em jejum entre 80-120 mg/dl), e um grupo de diabéticos(constituído de 12 animais com níveis glicêmicos em jejum acima de 220 mg/dl e com glicosúria).Determinamos as concentrações de hemoglobina glicosilada em todos os animais. Esses valores foram reavaliados nos animais diabéticos 3 meses após o início da terapia insulínica. Os resultados mostraram valores normais em 100% do grupo controle, porém níveis elevados em todos cães diabéticos não tratados. Após 3 meses de tratamento, 58,34% dos cães diabético mostraram valores de hemoglobina glicosilada satisfatórios, além de um bom quadro clínico.
RESUMOEstudaram-se em 134 corações de cães de diferentes raças, 80 machos e 54 fêmeas sem aparente patologia cardíaca, a freqüência e largura das pontes de miocárdio, mediante injeção das artérias coronárias com solução de gelatina ou Neoprene látex. Verificou-se que as pontes de miocárdio ocorrem em 45,52% dos cães examinados, sendo mais freqüentemente observadas em machos (27,91%) do que em fêmeas (17,91%), com largura variando de 0,1 cm a 2,3 cm, com média de 0,89 cm, em ventrículos com altura média de 6,38 cm, e a freqüência, largura e o número de pontes de miocárdio num mesmo coração não dependem da altura do ventrículo. UNITERMOS: Anatomia; Cães; Coração; Miocárdio. IN T R O D U Ç Ã OO s recentes avanços no conhecim ento sobre o coração têm levado, mais e mais, os pesquisadores a buscarem respostas às suas dúvidas clínicas nas áreas de informações básicas, tais como na morfologia. Tal conduta não é um fato novo, mas ressalta sobremodo a par ticipação fundamental que o morfologista e os dados oriun dos de suas pesquisas têm na caracterização de estruturas que são freqüentemente acometidas por diferentes entidades nosológicas, com distintos graus de importância.Com o intuito de contribuir na arregimentação de dados morfológicos, especialmente os anatômicos, o trabalho agora proposto visa estudar a freqüência, a largura das tunelizações dos vasos arteriais do coração, na massa mus cular dos ventrículos, em cães de raças definidas. Esse com portamento das artérias coronárias tem sido estudado, espe cialmente no homem, sob vários aspectos, desde a sua denominação, ocorrência e possíveis relações com patolo gias como infarto, aterosclerose e angina. Entretanto, nos animais, poucos são os dados existentes na literatura atinentes ao assunto.
Two cases o f malignant disturbances on the production o f basophils and mast cells were reported in dogs. The former was characterized by the presence o f intensive basophilia with basophils o f immature aspects and myeloid metaplasia foci within liver, spleen and lymph nodes in wich predominated basophils with the same aspects o f the circulating ones. In the second case mast cells were predominant in the lymph nodes and metastatic foci associated with a slight increase in normal basophils and mast cells in the peripheral blood. The basophils in the first case and the mast cells in the second were differentiated by morphological and hystochemical methods.
BENASSI, S.; OGASSAWARA, S.; LARSSON, C.E.; AMARAL, R.C. Toxascaris leonina (Von Linstow, 1902) No Brasil constatam -se apenas relatos esporádicos de ocorrên cia de T. leonina, inexistindo dados precisos sobre sua prevalência.O prim eiro registro de ocorrência do parasita em anim al da es pécie canina em nosso país é o de PINTO e A L M E I D A 6 em sua si nopse, porém não assinalam a procedência do anim al e afirm am a ra ridade da infecção. PINTO7 cita em seu livro esse mesmo encontro.C O R R Ê A ' assinala o mesmo parasita em um animal do Rio G rande do Sul, na cidade de Porto Alegre e este encontro é citado por FR E IR E^ alguns anos depois.FREITA S e COSTA"*, em extensa e m inuciosa lista de helm in tos já registrados por todo o país tam bém se referem ao achado de C O R R F A 1 e em São Paulo, SANTOS e cols.9 fez a prim eira obser vação.A julgar pela literatura escassa, a presença entre nós do parasi ta é pouco frequente, o que nos m otivou a fazer este relato. MATERIAL E MÉTODOS2.1. Animais.Foram exam inadas as fezes de 2 animais da espécie cani na, oriundos do A m bulatório da Faculdade de Medicina V eteri nária e Z ootecnia da Universidade de São Paulo, e de um animal recolhido das ruas da cidade pelo Serviço de C aptura de Cães Er rantes do C entro de Zoonoses da Prefeitura M unicipal de São Paulo que, posteriorm ente, foi transferido ao Biotério da Facul dade.Os do A m bulatório, um era da Raça Boxer, m acho, 7 me ses de idade, procedente do M unicípio de Em bú e o o u tro da Ra ça Setter, 9 meses, fêm ea, procedente de Presidente Prudente.Finalm ente, o anim al originário do C entro de Zoonoses da Prefeitura M unicipal de São Paulo era de raça não definida, ma cho, com aproxim adam ente 6 meses de idade.Esses animais apresentaram ovos em quantidade apreciável ao exam e de fezes, identificados com o sendo de T. leonina devi do à características com o: ovos de m em brana externa espessa e lisa, não segm entados, de form ato ovalado ou arredondado (FI GURA 1).Os 3 animais apresentavam sintom atologia preponderante de distúrbios de ordem digestiva. Debilidade orgânica, hipo ou anorexia, fezes líquidas ou pastosas e parorexia, foram sintomas m arcantes num dos animais. Exame de fezes.Para tan to foi utilizada a técnica de concentração por flu tuação em solução saturada de açúcar (d= 1.203) e a técnica de centrifugação em água-éter preconizada porF E R R E IR A e cols.- Colheita de vermes.O anim al trazido ao Biotério tornou-se positivo para ovos de T. leonina ao exam e de fezes 33 dias após o cativeiro e nessa ocasião foi sacrificado e coletado todo o conteúdo intestinal; es te a seguir foi tam izado e procedeu-se a separação dos vermes.O anim al da raça Boxer, após o exam e de fezes, foi inter nado e m edicado com Pam oato de Pirantel, por 2 dias consecuti vos. As fezes recolhidas foram m anuseadas conform e acima des crito.No caso do Setter não foi possível o internam ento e a coleta dos vermes.Os vermes adultos se conservaram em formol-glicerina (5 ml de form ol + 5 ml de glicerina + 90 ml de água des...
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