“…Eventos esses não relatados na prática para este grupo de animais, quando examinados os laudos de necropsia, visto que é fato que particularmente os bovídeos e eqüídeos, especialmente os muares, não apresentam, com a freqüência relatada para o homem, alterações cardíacas suficientes para os levarem a óbito. Cruz et al (2007) mencionam que se as diferentes espécies de animais domésticos pudessem ser reagrupadas em dois grandes grupos -animais ruminantes e animais não-ruminantes -e se fossem tomados somente os estudos sobre a freqüência das pontes de miocárdio, notar-se-ia que a freqüência dessas em animais nãoruminantes varia entre 32% e 67% (Amaral, 1989;Bombonato et al, 1991;1994;Bertolini et al, 1995), e em animais ruminantes, de 94% a 100% (Severino e Bombonato, 1992;Bertolini et al, 1995) dos corações analisados. Com isso podemos dizer que os muares apresentam uma média intermediária entre os dois grupos -76,6%.…”