Vitamin A deficiency is considered one of the most important of the easily preventable public health problems in a number of countries, including Brazil. The objective of this study was to review the scientific literature in the MEDLINE and LILACS databases that was published between 1970 and 2000 concerning vitamin A deficiency, and to assess the occurrence of hypovitaminosis A in Latin America, especially Brazil. Our research showed that until around 1980 the public health concerns focused mainly on the importance of vitamin A in ensuring good vision. In the second half of the 1980s, epidemiological studies suggested that, on a population level, subclinical vitamin A deficiency could also have a negative effect on metabolic functions, with a great impact on childhood morbidity and mortality. Marginal vitamin A deficiency has been reported in all the regions of Brazil for which there are data available, with high prevalences in various age groups. This situation is inexcusable, given the health care technology and resources that are now available. There must be a commitment to reducing vitamin A deficiency in order to ensure the adequate development of future generations.
DVA is a distressing health problem among mothers and newborns and its diagnosis must be included in antenatal care. This reinforces the concept that intervention programs must emphasize changes in feeding practices and focus on the most vulnerable groups, of which pregnant women warrant special attention, regardless of socioeconomic stratum.
Embora a educação nutricional seja vista como um esforço destinado a mudar "hábitos alimentares", padrões alimentares são determinados por fatores que incluem, além de educação orientada para uma nutrição adequada, fatores socioeconômicos, ecológicos, culturais e antropológicos. Alguns destes fatores induzem à geração e manutenção de "tabus alimentares" que impedem, principalmente nas camadas mais carentes da população, a escolha adequada de alimentos para uma dieta balanceada. Este trabalho aborda algumas destas questões, numa tentativa de provocar reflexão sobre educação nutricional num contexto mais amplo como principal estratégia de combate à hipovitaminose A, considerada um dos mais importantes problemas nutricionais e de Saúde Pública do mundo atual. A principal causa desta carência é a ingestão inadequada de alimentos fonte de vitamina A, que muitas vezes está mais relacionada às questões culturais e hábitos alimentares do que a fatores econômicos. Vários estudos mostram que, no Brasil, os alimentos fonte deste nutriente são alvo de crenças, proibições e tabus. Conclui-se que o profissional de saúde deve ponderar os aspectos não só econômicos, mas também culturais envolvidos, principalmente quando a proposta de intervenção envolve educação nutricional.
Vitamin A status (umbilical cord retinol levels) of 253 newborns in two public hospitals of Rio de Janeiro showed a high prevalence (55.7%) of deficiency (retinol levels below 1.05 µmol/l). This rate of vitamin A deficiency ( VAD) was independent of other nutritional and an
Foi avaliado o impacto da suplementação com doses maciças de vitamina A (200.000 UI) em pré-escolares atendidos em unidade de saúde do Rio de Janeiro. Inicialmente avaliou-se o nível de retinol sérico e as medidas antropométricas em 175 pré-escolares atendidos pelo Serviço Materno-infantil da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Forneceu-se, então, uma dose maciça de 200.000 UI de vitamina A solicitando o retorno após 30 dias. Nas crianças que retornaram após este período (n=99), refez-se a avaliação de retinol sérico. A prevalência de hipovitaminose A (< 1,05 mimol/L) foi de 34,3% em todas as crianças avaliadas na primeira visita. Após a administração do suplemento vitamínico, a prevalência de hipovitaminose A nas crianças que voltaram ao serviço reduziu de 42,4 % para 3,0%. A dose maciça beneficiou preferencialmente as crianças com níveis inadequados. Na amostra, apenas 4,6% das crianças apresentavam desnutrição avaliada por medidas antropométricas. Não houve associação entre hipovitaminose A e renda familiar ou escolaridade dos pais. As taxas de prevalência encontradas indicaram que as crianças desta faixa etária são um grupo de risco para este problema nutricional. A reversão do quadro de carência provocada pelo suplemento vitamínico parece indicar que a ingestão inadequada de alimentos fonte de vitamina A seja um importante fator etiológico da hipovitaminose A. A prevalência encontrada também demonstrou que o problema não é exclusivo das áreas tradicionalmente pobres do país.
OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional quanto à vitamina A em escolares de 7 a 17 anos. Foram analisados 574 escolares, com idade entre 7 e 17 anos, regularmente matriculados na rede municipal de ensino no Rio de Janeiro. MÉTODOS: Os níveis séricos de retinol foram determinados pelo método Bessey-Lowry modificado e o ponto de corte utilizado para caracterizar inadequação sérica de retinol foi <1,05µmol/L. RESULTADO: Encontrou-se um total de 10,30% de escolares com baixos níveis de retinol sérico. Ao considerar a faixa etária, observou-se uma tendência a maiores percentuais de níveis inadequados de retinol sérico entre escolares mais jovens (11,98% na faixa etária de 7 a 10 anos e 7,92% na faixa etária de 10 a 17 anos). CONCLUSÃO: Ainda que os níveis séricos de retinol tendam a elevar-se com a idade, eles ainda são baixos com freqüência suficiente para justificar maior atenção ao segmento populacional mais jovem e tornar pertinente a sua inclusão em programas de combate às deficiências de micronutrientes.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.