ResumoO presente estudo discute as relações entre feminismo e positivismo na obra teorias da modernidade e da pós-modernidade. Buscamos analisar a contribuição do pensamento de Nísia para a emancipação das mulheres no Brasil, ao mesmo tempo em que procuramos localizar as origens do movimento feminista brasileiro à luz do atual referencial teórico das abordagens pós-coloniais feministas do Sul global. Desta forma, entendemos que um dos caminhos possíveis para a compreensão do surgimento do feminismo no Brasil passa de Nísia Floresta, intelectual e defensora dos direitos da mulher brasileira no século XIX. Trata-se de uma pesquisa embasada em revisão bibliográfica que intenta estabelecer um diálogo entre as pela revisão das formas de apropriação das ideias de matriz europeia naquele período, tais como o feminismo e o positivismo.Palavras-chave: Feminismo. Positivismo. Pós-colonialismo. BRAZILIAN SUFFRAGE: an overview of postcolonial feminism in the nineteenth centuryAbstract This article presents Nísia Floresta Ìs work, an intellectual scholar and advocate of the Brazilian woman rights in the nineteenth century, regarding the relation between feminism and positivism. Considering as an initial survey, based on bibliographic revision of dialogues with modernity and post-modern theories, we used authors that focused on feminism history of the "first wave" in Brazil. At the same time, we searched about the position of Brazilian feminism origins via the Latin-American theoretical background from the post-colonialist feminist approaches, by South global. Therefore, we recognize that one of the possible paths in understanding the Brazilian feminism of the "first wave" entails the review of appropriation of ideas based on the European origins, such as feminism and positivism. Keywords: Feminism. Positivism. Post-colonialism.Â
O presente artigo apresenta uma reflexão a respeito do papel do museu como instituição que reelabora e transmite valores e significados do patrimônio, devolvendo-os para a sociedade. Nesse aspecto, destacamos a exposição museológica enquanto veículo primordial de comunicação com o público, enfatizando sua contribuição para a construção de novas miradas sobre o patrimônio produzido por mulheres artistas. Partindo de uma perspectiva que integra sociomuseologia e gênero, fizemos uma análise comparativa de duas exposições museológicas recentes, realizadas no Brasil e em Portugal, que expuseram exclusivamente obras de mulheres artistas: O Museu Sensível – Uma Visão da Produção de Artistas Mulheres na Coleção do MARGS (Brasil) e Museu no Feminino – Mulheres Artistas na Coleção do MFTPJ (Portugal). Além da pesquisa historiográfica e qualitativa, foram entrevistados os diretores-curadores do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS) e do Museu Francisco Tavares Proença Júnior (MFTPJ) quanto às respectivas exposições abordadas neste estudo, a fim de complementar as informações obtidas sobre os dois casos e propiciar a fundamentação para a análise comparativa.
Antes mesmo do abstracionismo se consolidar como nova linguagem pictórica no Rio Grande do Sul, Inah D’Ávila Costa (1915-1998) iniciou o que viria a ser uma revolução nos modos de ensinar, fruir e produzir arte na cidade de Pelotas (RS). Apesar da sua relevância na constituição do sistema das artes pelotense, atestada em estudos recentes, Inah ainda é pouco conhecida, se comparada à notoriedade alcançada pelos seus colegas homens de profissão. Para compreender as possíveis razões desse apagamento, recorremos à História das Mulheres (PERROT, 2008) sobre a perspectiva de gênero (SCOTT, 1992; 1995), observando as matizes interseccionais deste conceito através das categorias raça/etnia & classe e geração/ faixa etária & estado civil. O texto apresenta um recorte de vinte anos (1959-1979), significativo do percurso da pintora, posto que foi o seu período maior atividade. A análise deste período foi baseada em fontes de suportes diversos, como cartas; reportagens e críticas dos jornais locais e no depoimento oral de uma sobrinha.Palavras-chave: Gênero; História das Mulheres; Pintura abstrata.UNA REVOLUCIÓN ESTÉTICA: EL ABSTRACIONISMO DE INAH (1959-1979)Resumem: Antes mismo del abstraccionismo consolidarse como nuevo lenguaje pictórico en Rio Grande del Sur (RS), Inah D’Ávila Costa (1915-1998) empezó lo que vendría a ser una revolución en las maneras de enseñar, fruir y producir arte en la ciudad de Pelotas /RS. Mientras su relevancia en la constitución del sistema de las artes pelotense, certificada en estudios recientes, Inah todavía es poco conocida, comparado a la notoriedad alcanzada por sus compañeros hombres de profesión. Para comprender las razones posibles de esa suspensión, recurrimos a la Historia de las Mujeres (PERROT, 2008) sobre la perspectiva de género (SCOTT,1992; 1995), observando los matices interseccionales de ese concepto a través de las categorías raza/etnia & clase y generación/franja etaria y estado civil. El texto presenta un recorte de veinte años (1959-1979), significativo del recorrido de la pintora, puesto que fue su periodo de mayor actividad. El análisis de ese periodo se basó en fuentes de soportes diversos, como cartas; reportajes y críticas de los periódicos locales y en el testimonio oral de una sobrina.Palabras clave: Género; Historia de las Mujeres; Pintura abstracta.
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