Crianças com Síndrome de Down (SD) apresentam atraso na aquisição das habilidades motoras em relação às crianças com desenvolvimento normal, podendo interferir em atividades como a força de preensão e a destreza manual. A avaliação destas atividades pode fornecer indicadores de desempenho nas atividades diárias. O objetivo deste estudo foi analisar a correlação entre força de preensão e destreza manual em crianças com SD e crianças saudáveis com idade entre 7 e 9 anos. Participaram 26 crianças com SD, de ambos os sexos, que constituíram o Grupo SD, e 30 crianças saudáveis, compondo o Grupo Controle (GC). A avaliação da força de preensão foi realizada com o dinamômetro Jamar, e a da destreza manual pelo Teste Caixa e Blocos. O Grupo SD apresentou desempenho inferior tanto na força de preensão quanto na destreza manual, quando comparado ao GC; não houve correlação significativa entre a força de preensão e a destreza manual no Grupo SD; no GC esta correlação existiu; não houve diferença de desempenho entre os sexos para os itens avaliados; o desempenho nos testes de força de preensão e destreza manual no GC mostrou uma evolução com o decorrer da idade; no Grupo SD esta evolução não ocorreu. Conclui-se que foram encontradas diferenças no desempenho dos dois grupos, indicando características peculiares para a SD. Estes dados merecem maior investigação, uma vez que podem contribuir para a identificação de objetivos a serem considerados nos programas de estimulação.
O objetivo deste estudo foi avaliar e discutir a influência da presença de irmãos com desenvolvimento típico na qualidade de vida (QV) de pais de adolescentes com síndrome de Down (SD). Tratou-se de um estudo qualitativo, transversal, descritivo e exploratório. A amostra foi formada por 25 famílias representadas por um cuidador, com filhos em idade entre dez e 19 anos. Essas famílias foram divididas em dois grupos: a) grupo de pais com filhos únicos com SD (GSDU) e b) grupo de pais com filhos com SD e outro (os) filho (os) com desenvolvimento típico (GSDI). Os participantes responderam à entrevista semiestruturada, cujo roteiro focalizava temas como o planejamento familiar, presença do irmão na família, relações entre os irmãos (para GSDI), o futuro do filho com SD e aspectos referentes aos sentimentos dos pais diante do nascimento do filho e da notícia. Os dados foram coletados em um único encontro, individualmente, com duração aproximada de 30 minutos. Os resultados evidenciam que a presença de irmãos com desenvolvimento típico pode mudar a estrutura e a dinâmica familiar, porém, não de forma a influenciar a melhor QV, já que os relatos de ambos os grupos foram muito parecidos.
It was possible to use accelerometry to evaluate the movement acceleration characteristics of teenagers diagnosed with DS during virtual bowling and golf games played on the Nintendo Wii console.
Introdução: A síndrome de Down (SD) é uma alteração cromossômica relacionada a uma deficiência mental que apresenta entre outras características hipotonia muscular, pequeno tamanho de mãos e dedos e atraso na motricidade global. A mão humana possui características e habilidades únicas que são importantes para o desenvolvimento e para a independência funcional de qualquer indivíduo. Objetivo: Investigar a correlação da força de preensão palmar e da destreza manual no desempenho funcional dos indivíduos com síndrome de Down. Material e métodos: Participaram deste estudo 70 crianças e jovens (35 indivíduos com síndrome de Down e 35 com desenvolvimento típico), de 7 anos e 6 meses a 14 anos, agrupados em três faixas etárias: 1 (7 anos e 6 meses aos 8 anos), 2 (9 aos 11 anos) e 3 (12 aos 14 anos). Estes foram avaliados através do Teste Caixa e Blocos, do dinamômetro Jamar® e pelo Inventário de Avaliação PEDI. Resultados: O grupo com síndrome de Down demonstrou um rendimento inferior em todas as atividades quando comparado ao grupo controle. A correlação estatística entre as variáveis mostrou a existência de uma relação positiva e linear entre a força de preensão palmar e a área de autocuidado. Conclusão: Este estudo demonstrou que dentre as variáveis estudadas, o indivíduo com síndrome de Down apresenta um déficit de força de preensão palmar, um atraso no desempenho funcional e uma constância na destreza manual dentre as faixas etárias avaliadas. E que há uma influência da força de preensão palmar no desempenho funcional das atividades relacionadas à área de autocuidado do PEDI.Palavras-chave: síndrome de Down, destreza motora, força da mão, atividades cotidianas.
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