Crianças com Síndrome de Down (SD) apresentam atraso na aquisição das habilidades motoras em relação às crianças com desenvolvimento normal, podendo interferir em atividades como a força de preensão e a destreza manual. A avaliação destas atividades pode fornecer indicadores de desempenho nas atividades diárias. O objetivo deste estudo foi analisar a correlação entre força de preensão e destreza manual em crianças com SD e crianças saudáveis com idade entre 7 e 9 anos. Participaram 26 crianças com SD, de ambos os sexos, que constituíram o Grupo SD, e 30 crianças saudáveis, compondo o Grupo Controle (GC). A avaliação da força de preensão foi realizada com o dinamômetro Jamar, e a da destreza manual pelo Teste Caixa e Blocos. O Grupo SD apresentou desempenho inferior tanto na força de preensão quanto na destreza manual, quando comparado ao GC; não houve correlação significativa entre a força de preensão e a destreza manual no Grupo SD; no GC esta correlação existiu; não houve diferença de desempenho entre os sexos para os itens avaliados; o desempenho nos testes de força de preensão e destreza manual no GC mostrou uma evolução com o decorrer da idade; no Grupo SD esta evolução não ocorreu. Conclui-se que foram encontradas diferenças no desempenho dos dois grupos, indicando características peculiares para a SD. Estes dados merecem maior investigação, uma vez que podem contribuir para a identificação de objetivos a serem considerados nos programas de estimulação.
Introdução: A síndrome de Down (SD) é uma alteração cromossômica relacionada a uma deficiência mental que apresenta entre outras características hipotonia muscular, pequeno tamanho de mãos e dedos e atraso na motricidade global. A mão humana possui características e habilidades únicas que são importantes para o desenvolvimento e para a independência funcional de qualquer indivíduo. Objetivo: Investigar a correlação da força de preensão palmar e da destreza manual no desempenho funcional dos indivíduos com síndrome de Down. Material e métodos: Participaram deste estudo 70 crianças e jovens (35 indivíduos com síndrome de Down e 35 com desenvolvimento típico), de 7 anos e 6 meses a 14 anos, agrupados em três faixas etárias: 1 (7 anos e 6 meses aos 8 anos), 2 (9 aos 11 anos) e 3 (12 aos 14 anos). Estes foram avaliados através do Teste Caixa e Blocos, do dinamômetro Jamar® e pelo Inventário de Avaliação PEDI. Resultados: O grupo com síndrome de Down demonstrou um rendimento inferior em todas as atividades quando comparado ao grupo controle. A correlação estatística entre as variáveis mostrou a existência de uma relação positiva e linear entre a força de preensão palmar e a área de autocuidado. Conclusão: Este estudo demonstrou que dentre as variáveis estudadas, o indivíduo com síndrome de Down apresenta um déficit de força de preensão palmar, um atraso no desempenho funcional e uma constância na destreza manual dentre as faixas etárias avaliadas. E que há uma influência da força de preensão palmar no desempenho funcional das atividades relacionadas à área de autocuidado do PEDI.Palavras-chave: síndrome de Down, destreza motora, força da mão, atividades cotidianas.
DeniseloureiroVianna 1 fátimaaparecidacaromano 1 silvanablascovi-assis 1 1 universidadePresbiterianaMackenzie, sãoPaulo-sP,brasil reSumo a mão humana apresenta uma estrutura complexa com múltiplas funções que lhe proporcionam uma característica peculiar de habilidades. indivíduos com síndrome de down apresentam um pequeno tamanho de mãos e dedos em relação ao padrão normal, o que pode vir a interferir em suas habilidades motoras e manipulativas. este estudo teve como objetivo correlacionar as variáveis antropometria manual, força de preensão palmar, destreza manual e desempenho funcional das pessoas com síndrome de down. avaliou-se 35 indivíduos com síndrome de down e 35 com desenvolvimento típico com idades entre 7 anos e 6 meses a 14 anos, de ambos os sexos, recorrendo a um paquímetro, a um dinamômetro Jamar®, ao teste de Caixa e blocos e ao inventário de avaliação pediátrica de incapacidade -pedi. a análise estatística mostrou correlação positiva entre as variáveis: comprimento da mão x força de preensão, largura da mão x força de preensão, largura da mão x destreza manual e comprimento da mão x área de autocuidado. em todas as funções analisadas os indivíduos com síndrome de down apresentaram um desempenho inferior ao grupo controle, demonstrando que o pequeno tamanho de sua mão pode influenciar suas habilidades manuais e consequentemente a funcionalidade -avaliada através do pedi.
esumo Objetivo: Avaliar a ocorréncia de edema postural (EP) e verificar se há diferença na sua formaçâo entre as duas posturas de trabalho adotadas -em pé e sentada. Métodos: Eoram avaliados 16 trabalhadores agentes de tránsito por meio da voiumetria por deslocamento de agua, divididos em dois grupos de acordó com a posiçâo de trabalho adotada. No Crupo em Pé (GP), foram alocados aqueles que trabalhavam em pé e, no Grupo Sentado (GS), aqueles que adotavam a posiçâo sentada, ambos por mais de quatro horas consecutivas. Os dados foram coletados antes e após a jornada de trabalho por tres dias consecutivos e tratados com os testes estatísticos ANOVA e Igualdade de duas proporçôes. O nivel de significancia adotado foi p < 0,05. A avaliaçâo revelou presença de edema postural de membros inferiores ñas duas condicóes avalladas (p < 0,001). Resultados: Na análise da diferença na formaçâo de EP entre os grupos, observou-se tendencia a maior formaçâo no GP em comparaçâo ao GS, contudo sem diferença estatisticamente significante. Conclusäo: Concluiu-se que existiu EP em agentes de tránsito após quatro horas de trabalho ñas duas condiçôes avalladas com predominio na formaçâo de edema na postura em pé. Palavras-chave: edema; membros inferiores; saúde ocupacional. AbstractObjective: To determine the prevalence of postural edema and to test whether working posture -sitting down or standing up -affect its frequency Methods: Sixteen trafile control agents were assessed by water displacement volumetry and the results were analyzed in two groups, depending on working posture. Those who worked standing up for more than 4 hours were allocated to the SU group and those who worked sitting down for more than 4 hours were allocated to the SD group. Each worker was assessed before and after their working shift for three consecutive days. Data were analyzed using ANOVA and the test of equality of two proportions. The significance level was set at p < 0.05. The assessment showed that members of both groups had postural edema of the lower extremities (p < 0.001). Results: When the frequency of postural edema was compared across groups, a trend was observed for greater edema formation in the SU group than in the SD group, although without statistically significant diñ'erence. Conclusion: It was concluded that traffic control agents sufi'er postural edema after 4 hours working in either of the postures investigated although with a predominance of edema formation among those who work standing up.
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