O estudo em que se baseia este artigo objetivou relatar a experiência na qual se processou a readequação do modelo de assistência ao planejamento familiar de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de um município do Ceará. Após discussão com a equipe de saúde da Unidade, foram entregues convites a mulheres em idade reprodutiva para que estas se fizessem presentes no novo modelo de planejamento familiar da Unidade. Assim, iniciou-se uma abordagem grupal acerca do planejamento familiar, com introdução de orientações acerca dos métodos contraceptivos e de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Após isso, havia um atendimento individual para o repasse de informações sigilosas e a prescrição do método de acordo com o consenso entre a paciente e a enfermeira. Verificou-se, assim, estreitamento no vínculo enfermeiro-paciente, além dos benefícios para a própria Unidade, visto que os atendimentos passaram a ser mais eficazes. Concluiu-se que os processos de educação em saúde são dinâmicos e que readequações são válidas, considerando-se as necessidades dos pacientes.
Este artigo está publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho seja corretamente citado. PERCEPÇÕES E CONHECIMENTOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE O PROCESSO DE IMUNIZAÇÃO Nursing team's perceptions and knowledge of the immunization process Percepciones y conocimientos del equipo de enfermería sobre el proceso de inmunización
Este estudo objetivou avaliar a qualidade da dimensão estrutura das Unidades Básicas de Saúde de Sobral, Ceará, a partir do referencial de Donabedian. Trata-se de estudo avaliativo com abordagem quantitativa, realizada em novembro de 2018 a janeiro de 2019. Para coleta dos dados aplicou-se uma adaptação do Instrumento de Avaliação de Serviços de Atenção Básica com 18 gerentes e 46 equipes de saúde da família. Para análise dos dados foram utilizadas técnicas de estatística descritiva a partir da tabulação, processamento dos dados e produção de tabelas. Observou-se ausência em 17% das unidades de banheiro adaptado; ausência em 100% das unidades de desfibrilador; 83% delas referiram ausência de veículo para uso rotineiro de atividades pelos profissionais e constatou-se acesso regular de 78% para medicamentos de Hipertensão e apenas 61% para Diabetes. Conclui-se que a estrutura das unidades precisa ser valorizada para qualificar as ações desenvolvidas na Atenção Primária à saúde.Descritores: Atenção à saúde; Avaliação em saúde; Atenção Primária à Saúde.
Este estudo objetivou analisar a produção científica sobre as contribuições da avaliação em saúde para a qualificação da Atenção Primária à Saúde. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada de julho a agosto de 2017, com busca das produções nos últimos dez anos nas bases de dados LILACS, BDENF, MEDLINE, CIDSAÚDE E IBECS, de modo que foram selecionados 16 artigos para análise. Como resultados, verificou-se que a atividade avaliativa da atenção primária traz contribuições significativas para a melhoria da sua qualidade que vão desde a organização dos serviços até a construção de espaços coletivos de discussão e de reflexão sobre o planejamento em saúde. Porém, identificaram-se dificuldades e desafios relacionados à implementação da prática avaliativa da Atenção Primária à Saúde, tais como diversidade cultural do País, extensão territorial, sensibilização e adaptação de gestores e profissionais à avaliação, limites dos instrumentos avaliativos, dentre outros. Dessa forma, conclui-se que os achados desta pesquisa apontam para a necessidade de inserção de variadas estratégias de avaliação no monitoramento de Programas, ações e serviços de saúde com a finalidade de garantir uma prática avaliativa vasta e abrangente e que dê suporte aos processos decisórios no âmbito do SUS.
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