A B S T R A C T ObjectiveTo identify attributes that promote healthy eating in order to support a study for the Quality Index for School Meal Menus content validity. MethodsThis study used the Delphi technique to consult school nutrition experts in Brazil. These experts were selected among the authors of articles published between 2010 and 2015 that were identified by searching the Web of Science database, using the keywords 'school feeding', 'school nutrition program', and 'school food program', as well as the authors of official documents on this topic. The Likert method was used to record respondent perceptions in two analytical dimensions: foods that are part of a healthy menu for school feeding, and composition of an indicator of nutritional quality for school feeding menus. ResultsMost respondents (n=27) were affiliated with public institutions (92.59%) and had over six years of experience in the area (70.36%). Assertions resulted in consensus according to the analysis criteria. A consensus was established for fresh food, fruits and vegetables, dairy products, beans, meat and eggs, and a schedule compatible with the meal as promoters of healthy eating, and processed foods, sweets, and fat excess as risk attributes.
This article aims to evaluate the quality of Brazilian school meal menus. Cross-sectional study that analyzed 2,500 menus of 500 Brazilian municipalities. The menus were evaluated based on the Quality Index for School Meal Menus (IQCAE - Indicador de Qualidade para Cardápios da Alimentação Escolar). The data were submitted to descriptive analysis. We found that 29,4% of menus presented high quality; 50,6%, regular quality; and 20%, low quality. Grains and tubers (86%) and Meat and eggs (67%) were the groups most found in menus, followed by Legumes (42,16%), Vegetables (40%), Fruits (35,56%), and Dairy products (18,6%); the frequency of Cured meats and sausages (8,68%) and Sweets as meals (3,64%) was lower. Among other components, 84,6% of the menus offered Sweets as dessert in none or one day a week; ultra-processed foods appear in 65,6% of menus at least once a week. In 22% of the menus, meal time was compatible with type meal served. Important food for child nutrition, such as dairy, vegetables, and fruits, are not regularly provided by school meals. Despite the advances in policy management, the presence of ultra-processed foods at least once a week is still frequent in the menus.
Objetivo: Avaliar as propriedades psicométricas do Indicador de Qualidade para cardápios da Alimentação Escolar (IQCAE). Métodos: Estudo metodológico utilizou dados secundários do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar (Brasil) com 2.500 cardápios de 500 municípios brasileiros. Foram avaliados: (1) validade de conteúdo; (2) validade de critério; (3) reprodutibilidade; e (4) a análise de consistência interna. Resultados: O estudo de validade de conteúdo verificou que os componentes do IQCAE foram contemplados no consenso sobre alimentação escolar saudável. Para confirmar a validade de critério, não houve diferença entre a avaliação dos especialistas e do IQCAE. A reprodutibilidade foi ratificada por meio da concordância em estudo interexaminadores. O componente carnes e ovos foi o mais fortemente correlacionado com a pontuação total (r= 0,74), seguido de vegetais, leguminosas e cereais, e tubérculos (r= 0,73; r= 0,68; e r= 0,59; respectivamente). Quatro dos componentes apresentaram esta correlação inversa: laticínios (r= -0,34), horário compatível com a refeição (r= -0,12), embutidos (r= 0,19) e doces como sobremesa (r= 0,20). Conclusão: Os resultados do estudo mostraram que o IQCAE apresentou propriedades psicométricas suficientes para avaliar e monitorar a qualidade de cardápios da alimentação escolar brasileira.
Introdução. Sistemas alimentares resilientes são estratégicos para a soberania de uma nação, especialmente em crises sanitárias. Objetivo. Refletir sobre alguns aspectos do sistema alimentar hegemônico no Brasil frente à pandemia de Covid-19. Desenvolvimento. A partir de uma descrição do cenário pré-pandemia, são expostos alguns desdobramentos conhecidos sobre a qualidade de vida e do ambiente, bem como as consequências que potencialmente levaram a tal condição de fragilidade dos sistemas alimentares, que é fértil para o desencadeamento de crises como a atual. Finalmente, o artigo trata das possibilidades de transição para um sistema alimentar mais justo, localizado, inclusivo e regenerativo. Considerações finais. Não basta fomentar sistemas alimentares saudáveis; é necessário desinvestir em sistemas degenerativos, focados em beneficiar a arrecadação ou a balança comercial. Isso implica reconfigurar e redirecionar uma parte maior das políticas e recursos públicos relacionados com o uso da terra, liberando espaço e recursos financeiros, políticos e sociais para nutrir sistemas alimentares que resultem em benefícios mais sistêmicos.
Compreende-se um Sistema Alimentar como o conjunto de processos e recursos necessários desde a produção até o consumo e o descarte do alimento. O objetivo desse artigo de perspectiva é discutir alguns impactos da pandemia de Covid-19 sobre o Sistema Alimentar hegemônico no Brasil. A partir de uma descrição do cenário pré-pandemia, são expostos alguns desdobramentos conhecidos sobre a qualidade de vida e do ambiente, bem como as consequências que potencialmente levaram a esta condição de fragilidade que é fértil para o desencadeamento de crises como a atual. Na sequência, o artigo traz uma reflexão sobre as repercussões possíveis em função da crise sanitária. Finalmente, trata das possibilidades de evoluir para um Sistema Alimentar mais justo, localizado, inclusivo e regenerativo. Destaca-se que não basta fomentar Sistemas Alimentares saudáveis, é necessário desinvestir em sistemas degenerativos, focados em beneficiar a arrecadação ou a balança comercial. Isso implica reconfigurar e redirecionar uma parte maior das políticas e recursos públicos relacionados com o uso da terra, liberando espaço e recursos financeiros, políticos e sociais para nutrir Sistemas Alimentares que resultem benefícios mais sistêmicos.
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