Objective: To assess the Na content reported on the labels of processed foods sold in Brazil that are usually consumed as snacks by children and adolescents. Design: Cross-sectional study that assessed Na content and serving size reporting on processed food labels. Setting: A supermarket that is part of a large chain in Brazil. Subjects: All foods available for sale at the study's location and reported in the literature as snacks present in the diets of Brazilian children and adolescents. Results: Of the 2945 processed foods, 87 % complied with the reference serving sizes, although variability in reporting was observed in most of the food subgroups. In addition, 21 % of the processed foods had high Na levels (>600 mg/ 100 g) and 35 % had medium Na levels (>120 and ≤600 mg/100 g). The meats, oils, fats and seeds groups as well as the prepared dishes had higher percentages of foods classified as high Na (81 %, 58 % and 53 %, respectively). Conclusions: Most of the processed foods had high or medium Na content. We emphasize the importance of revising Brazilian nutrition labelling legislation to standardize reference serving sizes to avoid variation. Besides, we point out the potential for reducing Na levels in most processed foods, as evidenced by the variability in Na content within subgroups. Finally, we have identified the need to develop a method to classify Na levels in processed foods with specific parameters for children and adolescents.
Purpose – The purpose of this paper is to relate average serving size intake by the Brazilian population and declared serving size, the presence of trans fat and household measure fractioning declared on labels of processed, and ultra-processed food products. Design/methodology/approach – Cross-sectional study that analyzed the food labelling of all processed and ultra-processed food products sold in a supermarket in southern Brazil. Findings – A total of 1,071 processed and ultra-processed food products were analyzed. In 88 per cent of food groups, the average serving size consumed was larger than what was declared on labels. Consumed serving size was up to 9.2 times larger than the declared ones in food products with trans fat among their ingredients list and in false negatives and up to 9.9 times larger in foods with fractioned household measure (p<0.001). The Brazilian population consumes, on average, larger serving sizes than those declared on labels, which may represent a significant intake of trans fats without the consumers’ noticing. Originality/value – This study has been performed with the use of a national database on food consumption, as well as the information from a large number of processed and ultra-processed food labels marketed in Brazil. This study is also proven to be important and novel, contributing with information as to the manner in which nutrition labelling has been presented to Brazilian consumers, discussing its possible consequences for food choices, intake, and the guarantee of consumer rights.
Purpose – The purpose of this paper is to analyse and compare the serving sizes and energy values reported on the nutrition information of all processed and ultra-processed dairy products in their regular and diet/light versions available for sale in a large supermarket in Brazil. Design/methodology/approach – A check was done for associations between the compliance of reported serving sizes, energy values per serving and energy density for regular foods and foods advertised at “diet/light” (with reduced fat and calories). Findings – The data included information from 451 dairy product labels. Most of the products had serving sizes smaller than the reference set by Brazilian law. A high variability of serving sizes was found for similar products. “Diet/light” foods tend to report serving sizes that are even smaller and more inadequate. Moreover, the energy density of these products was similar to that of the regular foods. Smaller serving sizes may be being presented on “diet/light” foods in order to report lower energy values and on similar foods to show non-existent differences in energy values. These results point to the importance of standardizing serving size information on food labels so that consumers have access to clear and accurate information about food products. Originality/value – This was the first census-type study to analyse the serving size information of dairy products at a supermarket of one of the ten largest supermarket chains in Brazil. This work extends the scope of current food labelling and contributes to the discussion about how nutrition labelling has been presented to Brazilian consumers and its possible consequences for food choices and the guarantee of consumer rights.
OBJETIVO Discutir o contexto das publicações científicas sobre consumo de aditivos alimentares por crianças e as possíveis consequências à saúde nessa faixa etária. MÉTODOS Revisão de literatura, com busca realizada entre abril de 2020 e abril de 2021 nas bases de dados Web of Science, Scopus, PubMed e Google Acadêmico, bem como em sites de órgãos oficiais brasileiros e estrangeiros. Foram selecionados documentos oficiais e estudos publicados a partir do ano 2000. Para a busca, foram utilizados unitermos relacionados a aditivos alimentares, crianças, consumo alimentar e saúde. RESULTADOS Aditivos alimentares são substâncias adicionadas intencionalmente aos alimentos para fins tecnológicos. Os alimentos industrializados são as principais fontes de aditivos na alimentação e seu consumo ocorre desde a infância. Observa-se, contudo, que há limitações inerentes ao método científico no que tange à análise de consumo e de toxicidade de aditivos alimentares em humanos, ocasionando escassez de dados na literatura científica. Adicionalmente, dados existentes sugerem que os aditivos apresentam potencial tóxico maior em crianças, considerando que o peso corporal nessa faixa etária é menor em relação ao adulto. Esse contexto ressalta a necessidade de se observar o princípio da precaução, segundo o qual devem-se prevenir os riscos de dano. CONCLUSÕES Trata-se de cenário no qual a literatura aponta risco à saúde das pessoas e, em especial, das crianças, cujo dever de proteção deve ser ainda maior, com absoluta prioridade. Assim, pondera-se a relevância de um debate técnico-científico ampliado quanto ao estabelecimento de parâmetros específicos e mais rígidos para crianças, considerando consumo e toxicidade de aditivos, bem como as diversas fontes de exposição a essas substâncias.
Introdução. Sistemas alimentares resilientes são estratégicos para a soberania de uma nação, especialmente em crises sanitárias. Objetivo. Refletir sobre alguns aspectos do sistema alimentar hegemônico no Brasil frente à pandemia de Covid-19. Desenvolvimento. A partir de uma descrição do cenário pré-pandemia, são expostos alguns desdobramentos conhecidos sobre a qualidade de vida e do ambiente, bem como as consequências que potencialmente levaram a tal condição de fragilidade dos sistemas alimentares, que é fértil para o desencadeamento de crises como a atual. Finalmente, o artigo trata das possibilidades de transição para um sistema alimentar mais justo, localizado, inclusivo e regenerativo. Considerações finais. Não basta fomentar sistemas alimentares saudáveis; é necessário desinvestir em sistemas degenerativos, focados em beneficiar a arrecadação ou a balança comercial. Isso implica reconfigurar e redirecionar uma parte maior das políticas e recursos públicos relacionados com o uso da terra, liberando espaço e recursos financeiros, políticos e sociais para nutrir sistemas alimentares que resultem em benefícios mais sistêmicos.
Compreende-se um Sistema Alimentar como o conjunto de processos e recursos necessários desde a produção até o consumo e o descarte do alimento. O objetivo desse artigo de perspectiva é discutir alguns impactos da pandemia de Covid-19 sobre o Sistema Alimentar hegemônico no Brasil. A partir de uma descrição do cenário pré-pandemia, são expostos alguns desdobramentos conhecidos sobre a qualidade de vida e do ambiente, bem como as consequências que potencialmente levaram a esta condição de fragilidade que é fértil para o desencadeamento de crises como a atual. Na sequência, o artigo traz uma reflexão sobre as repercussões possíveis em função da crise sanitária. Finalmente, trata das possibilidades de evoluir para um Sistema Alimentar mais justo, localizado, inclusivo e regenerativo. Destaca-se que não basta fomentar Sistemas Alimentares saudáveis, é necessário desinvestir em sistemas degenerativos, focados em beneficiar a arrecadação ou a balança comercial. Isso implica reconfigurar e redirecionar uma parte maior das políticas e recursos públicos relacionados com o uso da terra, liberando espaço e recursos financeiros, políticos e sociais para nutrir Sistemas Alimentares que resultem benefícios mais sistêmicos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.