A Rota de Integração Latino Americana (Rila) é um corredor de transporte rodoviário internacional em implementação que tem o propósito de interligar o Brasil, Paraguai e Argentina aos portos do norte do Chile. É um projeto infraestrutural que tem gerado recorrentes debates socioeconômicos e científicos, sobretudo em Mato Grosso do Sul, seja pelos reflexos na circulação material e imaterial, no desenvolvimento econômico e/ou, consequentemente no ordenamento territorial, com impactos positivos e negativos diretos em seu trajeto. Em vista disso, este trabalho tem como objetivo realizar uma análise dos elementos teóricos sobre circulação, desenvolvimento econômico e ordenamento territorial visando oferecer um suporte teórico-conceitual para decorrentes pesquisas no âmbito da Rila. Para isso apresenta-se no artigo primeiramente uma discussão acerca da circulação, após apresentamos uma análise sobre as possibilidades de desenvolvimento econômico, na sequência abordaremos a temática do ordenamento territorial e, por fim algumas considerações finais.
A temática ambiental não deve ser compreendida como simples resultante do vínculo entre os homens e a natureza, mas como um componente das relações humanas, como um objeto econômico, político e cultural. Um dos instrumentos de política pública que está diretamente inserido nesta complexa e dinâmica temática contemporânea é a Compensação Ambiental (CA). O objetivo deste trabalho é analisar a execução da CA Federal com base em sua legislação vigente bem como em um estudo de caso, de maneira a destacar o seu potencial, como um instrumento de política pública, em influenciar no ordenamento do território, particularmente ante o viés ambiental, em um cenário envolto pelos interesses e poderes de vários atores. Assim, no primeiro momento apresenta-se uma abordagem acerca de alguns conceitos-chaves dessa análise, bem como sobre o que é a CA e como ocorre sua operacionalização e cálculo. Logo após analisa-se a sua aplicação com base em um estudo de caso, a Usina Hidrelétrica de Santo Antônio do Jari localizada na Amazônia. Por fim, encerra-se com as considerações finais sobre toda a questão envolvendo a aplicação do instrumento e aponta-se algumas possibilidades para o futuro da CA no Brasil.
A temática ambiental não deve ser compreendida como simples resultante do vínculo entre o Homem e a natureza, mas como um componente das relações humanas e um objeto econômico, político e cultural. Um dos instrumentos de política pública que está diretamente inserido nesta complexa e dinâmica temática contemporânea é a Compensação Ambiental (CA). O objetivo deste trabalho é analisar a execução da CA Federal com ênfase para sua operacionalização com base na legislação vigente, destacando sua gênese, sua metodologia de cálculo, bem como os elementos que envolvem a constante judicialização do instrumento. Logicamente realçando seu potencial como um instrumento de política pública em influenciar no ordenamento do território, particularmente ante o viés ambiental, em um cenário envolto pelos interesses e poderes de vários atores. Assim, no primeiro momento apresenta-se uma abordagem acerca de sua definição e sua gênese, logo após destaca-se a sua operacionalização e metodologia de cálculo; finalizando com as questões que envolvem a constante judicialização do instrumento ressaltando as pequenas, mas relevantes atualizações jurídicas que ocorreram recentemente. Por fim, as considerações finais enfatizam as principais ideias abordadas, bem como apresenta algumas possibilidades para o futuro da CAF no Brasil.
Definir o conceito de Estado, a princípio, pode parecer uma perspectiva aparentemente simples, mas é uma tarefa complexa, dinâmica e possivelmente indistinta. Quando ingressamos no âmbito da Geografia, as perspectivas de tal definição também são recorrentes, uma vez que há alguns conceitos fundamentais desta ciência que se relacionam intrinsicamente com as dinâmicas do Estado. Assim sendo, o objetivo deste artigo é apresentar uma discussão conceitual sucinta e preambular sobre o que é Estado, qual a sua possível finalidade na contemporaneidade, bem como de que forma o conceito é abordado no âmbito da ciência geográfica, principalmente no decorrer do tempo, ainda que exista também uma relação com o espaço. Para tanto, nos baseamos em pesquisas bibliográfica e documentais em obras da Geografia e de outras áreas relacionadas à temática. Por fim, ficou claro que não é possível delimitar uma definição globalizadora para o conceito de Estado, seja na Geografia ou para além dela. No entanto, as perspectivas de compreensão do conceito apresentadas neste trabalho, ainda que diferentes, são fundamentais para construção de uma noção de Estado para qualquer indivíduo partícipe de uma sociedade, bem como para o desenvolvimento de pesquisa na Geografia, requerendo aprofundamentos quando necessário.
O Agente Comunitário de Saúde (ACS) apresenta dificuldades no trabalho pelas suas multitarefas complexas que extrapolam seu conhecimento. Objetivo: compreender a possibilidade de sobrecarga laboral nos ACS das equipes de Saúde da Família em Corumbá/MS. Método: Aplicação de questionário semi-aberto com 48 ACS, sendo analisado pela técnica estatística descritiva (questões fechadas) e método do Discurso do Sujeito Coletivo (questões abertas). Resultados: a maior parte dos ACS não se sente sobrecarregada. Conclusão: Consideramos o desenvolvimento da Educação Permanente em Saúde, de rodas de conversa com a população e o apoio tripartite público para melhorar as condições de trabalho da categoria.
A circulação, como elemento intrínseco aos processos produtivos e elo fundamental entre os locais de produção e de consumo dos produtos, recebe cada vez mais importância e atenção dos agentes hegemônicos corporativos e do Estado. Nesse cenário, o espaço geográfico é (re)organizado em virtude, dentre outros fatores, das demandas econômicas de agentes unidos a diversos circuitos espaciais da produção, que demandam a execução de operações logísticas mais eficazes e lucrativas. Assim, este trabalho busca elencar o município de Jundiaí, no interior do Estado de São Paulo, e seu papel atual como importante nó das redes de operações logísticas que perpassam pelo território na atualidade, destacando as operações em dois importantes agentes privados localizados no município. Palavras-chave: circulação territorial, logística, circuitos espaciais da produção, Jundiaí.
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