A ssumir a fase de comercialização é uma maneira decisiva do agricultor aumentar sua rentabilidade econô-mica e a própria sobrevivência enquanto produtor. O desconhecimento do mercado pode causar uma remuneração inferior ou mesmo prejuízo total por ocasião da venda. Cabe ao produtor investir para deixar de ser produtor rural e tornar-se empresário agrícola. Entretanto, assumir a fase de comercialização sozinho é muito difícil, porque exige conhecimento de mercado, ações de investimento e negociações constantes e profissionais. A melhor maneira de ter sucesso também na fase de comercialização é através da associação de produtores com interesse comum em associações ou cooperativas e passar a atuar como grupo.No presente trabalho são discutidas formas de agregar valor e serviço, e consequentemente aumentar a rentabilidade econômica, às hortaliças com ênfase em atender a demanda do mercado crescente e cada vez mais interessado em alimentação saudável e práti-ca. Convém registrar a participação crescente das mulheres no mercado de trabalho fora de casa também, sobrando menos tempo para o trabalho dentro de casa, onde alimentação tem participação grande, e daí a necessidade de alimentos de preparo mais rápido, aliada RESUMOConhecimento insuficiente das práticas de mercado pode ser causa de uma remuneração inferior ou mesmo causa de prejuízo total por ocasião da venda. No presente texto são discutidas formas de agregar conveniência e serviço, e consequentemente aumentar a rentabilidade econômica, às hortaliças com ênfase em atender à demanda do mercado crescente e cada vez mais interessado em alimentação saudável e prática. Serão analisados diferentes segmentos de mercado para hortaliças, a saber: hortaliças não-convencionais, hortaliças supergeladas e congeladas, hortaliças minimamente processadas, hortaliças enlatadas e em conservas, hortaliças desidratadas e liofilizadas e hortaliças orgânicas. Palavras-chave: comercialização, distribuição, agregação de valor. ABSTRACT Value addition to vegetable products.Poor profits and even complete production loss can be caused by insufficient market understanding. In the present article some ways to add convenience and service are discussed with the aim of creating opportunities to increase profitability to the horticultural industry that is attending a demand of consumers with an increasing level of dietary healthy awareness. We will consider non-traditional vegetables, frozen vegetables, fresh-cut vegetables, canned vegetables, liofilizied vegetables and organic vegetables. Keywords: commercialization, distribution, value-added products.(Aceito para publicação em 11 de maio de 2.000) ao aumento do número de refeições realizadas fora de casa. Assim, serão discutidos nichos de mercados de hortaliças não convencionais, hortaliças supergeladas e congeladas, hortaliças minimamente processadas, hortaliças enlatadas e em conservas, hortaliças desidratadas e liofilizadas e hortaliças orgânicas.Segmento das hortaliças não-convencionais.Existe hoje um crescente interesse do consumidor...
Obtiveram-se estimativas da altura máxima tolerável em embalagens para frutas e hortaliças usando métodos para medir a firmeza dependente do turgor em produtos hortícolas. As medidas de firmeza foram realizadas na região equatorial dos produtos. Estabeleceu-se em 5% a superfície da base da caixa em contato com a superfície amassada dos órgãos vegetais como o limite máximo de deformação do produto que não causa perda para a aceitabilidade comercial. Para o cálculo da altura da pilha que causa esta deformação, considerou-se o peso do produto e as acelerações de impacto observadas durante o transporte. A altura, associada a outras características serão utilizadas para o dimensionamento de uma família de tipos de caixas, para o transporte e armazenamento paletizado de frutas e hortaliças no Brasil. A técnica de aplanação e o firmômetro geraram resultados próximos para tomate, batata, cebola, cenoura, chuchu, pimentão, inhame, jiló, batata-baroa, rabanete, laranja, maçã, limão, pera, uva para mesa, mamão, goiaba, ameixa e nectarina. Devido aoa princípio de funcionamento, apenas o firmômetro foi capaz de avaliar a firmeza de produtos com superfície pouco regular, como abobrinha, maxixe, kiwi, pepino, vagem e quiabo.
Para minha família: Ramón, Augusto e Carolina. Meus pais Albino (in memoriam) e Leide, meus irmãos, cunhados, sobrinhos e sobrinhos-netos. Para você, leitor, que buscou este documento. Com carinho, dedico.
Resumo A couve de folhas é um alimento com alto teor de vitaminas e minerais, que são fundamentais para a dieta humana. Contudo, informações sobre a influência dos fatores extrínsecos e intrínsecos, durante o seu cultivo, em sua composição são escassas. O objetivo deste trabalho foi quantificar os seguintes minerais em folhas de couves produzidas no Distrito Federal (DF): cálcio, magnésio, potássio, fósforo, zinco, manganês, sódio e ferro, correlacionando os teores verificados com os teores presentes no solo. As amostras de folhas e solo foram coletadas em 16 diferentes propriedades rurais no DF, quando também foram aplicados questionários aos produtores sobre as práticas culturais adotadas durante a produção. Os resultados obtidos de teores médios foliares (base em folhas frescas) por 100 g de alimento foram: cálcio, 222,8 mg; ferro, 1,3 mg; magnésio, 37,6 mg, e zinco, 0,6 mg. Esta composição atende a 28% das necessidades diárias de cálcio em crianças de 4 a 8 anos, sendo também supridos 13% de ferro, 29% de magnésio e 13% de zinco, com base no consumo de 100 g de folhas frescas de couve. Foi verificada correlação negativa para teores de magnésio no solo e na folha, com R = -0,69. Para os outros minerais analisados não se verificou correlação significativa. O conteúdo de fósforo e de potássio nos solos foi considerado alto, enquanto que, contrariamente, foram determinadas concentrações baixas de teores de magnésio. O teor de micronutrientes na couve foi considerado baixo e aventa para um manejo inadequado da adubação, fator corroborado pelas respostas dos questionários sobre práticas culturais. Práticas de manejo que levam ao equilíbrio de nutrientes no solo refletem diretamente na interação solo-planta. Recomendações regionais atualizadas de adubação e correção dos solos poderiam auxiliar agricultores e técnicos, refletindo diretamente na obtenção de teores mais equilibrados de micro e macronutrientes em alimentos de origem vegetal.
In the present work one determined the threshold pile height below which cracking and other deformations do not occur in products with low apparent density such as lettuce, collard greens and bell pepper. Initially the threshold pile height was sought applying decreasing compression stresses equivalent to pile loads of 160, 120 and 80 cm, with four replicates in four hour assays. The safe threshold pile height which protects the products against cracking rupture in these three commodities were of 80 cm. In a complementary study, plastic and elastic deformations induced by this safe pile threshold height were measured. The irreversible deformation, plastic deformation component, were lower in bell pepper (3.8 %), medium in lettuce (4.23 %) and had the higher values in collard greens (10.2 %). The reversible deformations, the elastic component, was also the lower in bell pepper (4.14 %), medium in lettuce (7.41 %) and the higher in collard greens (8.17 %). Considering these modest plastic deformations, the safe pile threshold heights were accepted and the safe package heights were defined as the pile threshold height multiplied by a factor of 0.5. This safety factor incorporates protection against accelerations of impact and vibration which occur during handling and transportation, as it was previously used for the development of packages for compact fruits and vegetables with higher apparent density. According to the method used the maximum package height should be of 40 cm, for the low density model products of this study.Index terms: Brassica oleraceae acephala, Capsicum annuum, Lactuca sativa, pile height, post-harvest. RESUMONeste trabalho, determinou-se a altura limiar de pilha, altura abaixo da qual não ocorrem rachaduras e outras deformações que são prejudiciais em alface, couve e pimentão, três produtos de baixa densidade aparente. Primeiramente, determinou-se a altura da pilha abaixo da qual não ocorrem rachaduras. Para isso os tratamentos foram compressões decrescentes. Essas compressões decrescentes foram 160, 120 e 80 cm de pilha, aplicadas com 4 repetições, durante 4 horas. A altura limiar de pilha estática que protege contra rachaduras nesses três produtos foi 80 cm. Em seguida, estudaram-se as deformações elásticas e plásticas causadas por essa altura de pilha limiar e observou-se que a parte irreversível da deformação, componente plástico, foi menor em pimentão (3,8 %), média em alface (4,23 %) e maior em couve (10,2 %). As deformações reversíveis ou elásticas também foram menores em pimentão (4,14 %), médias em alface (7,41 %) e maiores em couve (8,17 %). Tendo-se em vista as modestas deformações plásticas aceitou-se a altura limiar das pilhas e definiu-se a altura das embalagens como a altura limiar dividida por dois, para incorporar proteção contra acelerações de impacto e vibração durante o manuseio e o transporte, da mesma maneira anteriormente para frutas e hortaliças compactas e de maior densidade aparente. Desse modo para essas três hortaliças modelo, de baixa densidade aparente, i...
Effect of two types of containers on the production cost and retail price of tomato for fresh market The participation of "K" box and Embrapa box on the production cost and retail selling price of tomato was quantified. The use of Embrapa box instead of "k" box for fresh market tomatoes results in a reduction of 10,14% in the production cost and of 5,92% in the retail price.
Wood boxes kind "k" are the most used in table tomato (Lycopersicon esculentum P. Miller) commercialization in Brazil. Due to the fruit accommodation process that occurs during the transport from the production place to the commercialization point, producers fill tomato boxes a little bit over its physical capacity, and they close it with wood strips fixed with nails. In order to prevent strips from cracking, it is common to keep them inside water before using, to increase flexibility. When boxes are opened, many fruits are cracked or kneaded in a significant part of their total area, and normally they are thrown away. The purpose of this paper was to quantify the compression tomato fruits are exposed to in consequence of the "k" box fill / closing system. For this study a special instrumented box was constructed with a scales plate located at the bottom, with a hydraulic load cell instrumented in the box. This instrument was then used to study the compression of fruits as the box is filled and the compression increase caused by the addition of its wooden lid. The "k" box closing system caused an initial compression increase 3.5 times the compression of the open tomato box, and during time as the fruits are substantially deformed. This compression was reduced two about two times de initial reference value. The consequence of this observed fruit compression is compatible with the fruit deformations and even cracks observed in the market, which are known to be relevant post harvest losses causes in the Brazilian tomato handling industry. Index terms:Firmness, hydraulic load cell, post harvest losses, Lycopersicum esculentum, box. RESUMOCaixas de madeira do tipo "K" são as mais utilizadas na comercialização de tomate (Lycopersicon esculentum P. Miller) de mesa no Brasil. Em razão do processo de acomodação dos frutos que ocorre durante o transporte desde o local de produção até o local de comercialização, os produtores enchem a caixa de tomate um pouco acima de sua capacidade física e a fecham com ripas de madeira e pregos. Para evitar que as ripas rachem, é comum mantê-las imersas em água antes do fechamento, para que fiquem mais flexíveis. Quando as embalagens são abertas, muitos frutos estão rachados ou amassados em parte significativa de sua área e, normalmente, são descartados. Para este estudo, construiu-se uma embalagem cujo fundo é uma balança, com uma célula de carga hidráulica acomodada no fundo da caixa. Desse modo, a pressão que os frutos sofreram no interior da caixa com e sem o fechamento da tampa foi registrada ao longo do tempo, com auxílio de um tubo manométrico. O fechamento da caixa aumentou, inicialmente, em 3,5 vezes a compressão e depois, com a deformação plástica dos frutos, a compressão diminuiu para cerca de duas vezes em relação à compressão observada na caixa aberta. Portanto, as pressões observadas no fechamento da caixa comprimem os frutos de tomate, causando amassamento e até mesmo rachaduras. Estas injúrias têm sido observadas frequentemente na pós-colheita deste e outros produ...
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