Os solos de Terra Preta Arqueológica (TPA) são provenientes de atividades antrópicas pretéritas de manejo e uso da terra, desenvolvidas na região amazônica, cujo legado resultante foram esses solos altamente férteis, estáveis e resistentes, diferentes dos solos da região. As características inerentes às TPA's são relevantes para o contexto agrícola e socioambiental, por ser um produto de inovação tecnológica com o foco de melhoria de produção de alimentos, no quesito qualidade, o qual atua diretamente na diminuição de impactos ambientais. Desta forma, a reprodutibilidade desses solos gerou o experimento de tecnologia social: "Terra Preta Nova-TPN", o qual se desenvolve a 14 anos, na região de Tailândia-PA, o experimento é composto por 17 tratamentos, incluindo a parcela controle, com misturas variadas de carvão, resíduo de lâmina triturada, pó de serra, ossos e açougue, com delineamento experimental em bloco totalmente casualizado, com quatro repetições para cada tratamento. O objetivo do trabalho foi avaliar quimicamente a evolução do experimento TPN. As análises químicas foram realizadas na Universidade Federal de Viçosa, seguindo metodologia padrão do laboratório de análise química de solo, tecido vegetal e fertilizante. Foram avaliados os parâmetros químicos pH, H + Al, SB, t, T, V, m, P-rem e a disponibilidade dos elementos P, K, Mg, Ca e Al nas parcelas referentes a dois períodos chuvosos nos anos de 2004 e 2011, com a finalidade de avaliar qual o tratamento mais adequado em termos de composição química e atributos nutricionais para o solo. Os resultados demonstraram o tratamento da parcela 14 como o melhor avaliado em relação aos demais, devido ao aumento na maioria dos atributos analisados. Entretanto, mais estudos de caracterização são necessários para avaliar o experimento TPN de forma mais completa. Palavras-Chave: Tecnossolos, arqueoantrossolos, estudo químico.