Os antimicrobianos são fármacos que agem inibindo o crescimento ou a morte de microrganismos, sendo a segunda classe de medicamentos mais prescrita em hospitais e responsável por 20 a 50% das despesas hospitalares com medicamentos. Este estudo teve como objetivo analisar o perfil das prescrições de antimicrobianos de uso restrito em uma Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de um estudo farmacoepidemiológico descritivo de delineamento transversal, com abordagem quantitativa de análise estatística de dados secundários do setor de Farmácia do Hospital Universitário de Lagarto/SE (HUL), entre os meses de janeiro a dezembro de 2019, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Instituição preponente Faculdade AGES (Número do parecer: 3.758.862). Das 329 solicitações de antimicrobianos de uso restrito referentes ao ano de 2019, 41,51 % dos eram pacientes idosos, 52,83 % do sexo masculino, 26,75% com diagnósticos de sepse e 23,40% com problemas do trato respiratório. O uso do Carbapenêmico Meropenem (35,56 %), o glicopeptídeos Vancomicina (20,67%) e a Piperacilina + Tazobactam (19,77%) foram os medicamentos mais prescritos. Esse resultado pode ser explicado pelo fato de serem antimicrobianos de amplo espectro, utilizado inicialmente como terapia empírica em situações consideradas graves, e depois mantido como meio de se ter mais segurança e uma ampla efetividade contra diversos microrganismos. Subsidiar indicadores epidemiológicos que podem ser utilizados para a melhoria da assistência à saúde, pode proporcionar a eficácia de tratamentos propostos, além de nortear sobre pontos que necessitam de ajuste no fluxo de prescrição e liberação de tais medicamentos.
Sepse é uma das principais causas de morte em pacientes graves. A antibioticoterapia rápida e adequada é de grande importância para esses pacientes, mas longos tratamentos de antimicrobianos são indesejáveis por aumentarem a resistência aos antibióticos. Esta pesquisa tem como objetivo geral avaliar os dados clínicos e epidemiológicos de pacientes críticos com suspeita de sepse em um Hospital Universitário no interior de Sergipe. Foi realizado um estudo epidemiológico longitudinal exploratório prospectivo, quantitativo e descritivo nas unidades críticas do Hospital Universitário de Lagarto (Sergipe – Brasil). A pesquisa foi aprovada pelo conselho de revisão institucional — Comitê de Ética CAAE nº 16847919.8.0000.5546 – Número do parecer: 3.496.684 — da Fundação Universidade Federal de Sergipe (UFS). Foram acompanhados 48 pacientes através de busca ativa diária de novos casos suspeitos de sepse. Quanto aos resultados, 52,1% (25) dos pacientes eram mulheres, sendo a média de idade de 64,29 anos. A média do tempo de permanência hospitalar foi de 32,02 dias. Mais da metade dos casos suspeitos de sepse, 52,1% (25) foi secundária a infecções pulmonares e trato respiratório e 22,9% (11) relacionados à foco urinário. Os tratamentos antimicrobianos mais prescritos foram: 21,3% Meropenem; 13,9% Piperacilina + Tazobactam; 13,1% Ceftriaxona. Do total de pacientes avaliados, 45,8% (22) foram a óbito. Conclui-se que pacientes com períodos prolongados de internação são mais vulneráveis à sepse. Com isso, a taxa de mortalidade identificada é preocupante e reforça a necessidade de identificar precocemente os fatores associados ao desenvolvimento da sepse e, por isso, a importância de implantar um protocolo de sepse nas instituições.
Cancer is one of the most important public health problems worldwide and is among the main causes of death. The purpose of this study is to
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação.A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.
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This study presents a report of pharmacists and pharmacy undergraduates who work in a Trans outpatient clinic in view of their experiences and experiences, presenting the barriers faced and the strengths in the context of outpatient interprofessional work. This is an experience report on the pharmaceutical care service developed at the Trans User Reception Outpatient Clinic of the Federal University of Sergipe, located in the municipality of Lagarto/SE. In this scenario, the role of the pharmacist in the multidisciplinary team stands out, since his presence in the outpatient clinic can provide improvements by identifying the needs of the user and referring him to specialized professionals and, not necessarily, resorting solely to pharmacological therapies. Given the challenges faced, it is verified that there should be a reorientation in the training process, and the experience and performance of the pharmacist add in care and complementary way with regard to comprehensive health care of the trans population. Thus, one can minimize weaknesses, conquer space in a multidisciplinary team and have recognition of their functions.
Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a lung disease, often associated with smoking. COPD patients have persistent, including urinary incontinence. Therefore, a research has the general objective of knowing the physiological mechanism of urinary incontinence associated with the pharmacological treatment of COPD. As a methodological process, this study is an integrative review that included randomized clinical trials, quasi-experimental intervention studies, cohort and case-control. The selection of studies was carried out in the databases PubMed, SciELO, Science Direct and BVS (Virtual Health Library), published between 2010 and July 2020, in Portuguese and English. Pharmacological classes SABA, LABA, SAMA, LAMA, ICS and iPDE4 were considered to investigate adverse effects and check for the presence of urinary symptoms caused by these drugs. In the results and discussion, 113 articles were identified with the investigated descriptors. After the article selection process, 14 studies resulted: PubMED (13); and Science Direct (1). The pharmacological class related to urinary incontinence identified in this study was that of anticholinergics / antimuscarinics. From this perspective, it can be considered that Urinary Incontinence has a low relationship with the adverse effects of drugs for the treatment of Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). However, as urinary incontinence is not considered a life-threatening problem, it is possible that it has not been included among the adverse events to be explored.
Introdução: Os sedativos são fármacos utilizados como auxiliares terapêuticos em pacientes sob cuidados intensivos. Dentre os possíveis desfechos controversos ao seu uso, as alterações cognitivas são pontuadas na literatura, com a encefalopatia aguda ou delirium, sendo a mais descrita. Objetivos: Avaliar a associação entre o uso de fármacos com ação sedativa para o desenvolvimento de delirium e caracterizar o perfil funcional dos indivíduos com delirium. Material e métodos: Estudo longitudinal, realizado em um hospital público da rede estadual, durante os meses de junho de 2019 a outubro (primeira quinzena) de 2020, com indivíduos acima de 18 anos, internados em unidades de terapia intensiva e enfermarias, por meio de escalas para avaliação de sedação, delirium e funcionalidade (Richmond Agitation Sedation Scale - RASS, Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit - CAM-ICU e Status Score for the Intensive Care Unit - FSS, respectivamente), com capacidade de verbalização e sem admissão via transferência externa. Resultados: Inclusos 104 pacientes com idade média de 59,7 ± 15,3 anos, sendo 53,2% do sexo masculino, com 49% sendo hipertensos e 79,8% negando tabagismo. Não houve significância estatística entre os fármacos sedativos para o desencadeamento de delirium. A maioria dos pacientes com delirium estavam no intervalo da FSS entre 0-15 no ambiente intensivo e 16-25 nas enfermarias. Considerações finais: Não há associação entre o uso de fármacos com ação sedativa e delirium. Houve alteração do perfil funcional, com os pacientes tornando-se dependentes moderados a máximos nas unidades intensivas e dependentes mínimos ou independentes nas enfermarias.
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