Aim: To introduce metacognition as an educational technology for learning self-care. In order to achieve this goal, it discusses the prevention of lymphedema after breast cancer surgery. Method: Reflexion paper based on philosophical and theoretical reasoning in adition of empirical evidence to support the use of metacognition for self care learnig. It states that using metacognitive resources as educational technology may promote more effective both teaching-learning process, stimulates critical and reflexive thinking, increasing conscious and autonomous decision-making. Results: The characteristics of metacognition and self-care interpenetrate. In addition metacognition has been beneficial in other disorders and diseases. Final considerations and implications for practice: It was concluded that the metacognitive approach, used as technology, opens wide possibilities for nursing in its teaching-learning actions for self-care, making them more effective, resulting in the empowerment of women, specifically enabling clients to make decisions, making the process more conscious, deliberate and autonomous.
O raciocínio clínico é importante para a caracterização do domínio da prática em Terapia Ocupacional (TO), mas o seu aprendizado é difícil, em função de sua estrutura complexa que, ao incluir as dimensões científica, narrativa, pragmática e ética, implica na execução de variadas operações mentais pelo aluno no seu aprendizado e pelo profissional na sua atuação cotidiana. Este artigo objetiva apresentar a metacognição como recurso auxiliar para o ensino do raciocínio clínico em Terapia Ocupacional. Realizou-se estudo metodológico fundamentado em revisão narrativa que busca estabelecer interface entre o ensino do raciocínio clínico em TO e as bases teóricas e conceituais do domínio metacognitivo e da aprendizagem significativa. Percebe-se a necessidade de reflexão e pensamento crítico para fazer diagnóstico clínico em TO. A metacognição caracteriza-se pelo seu foco dirigido a esses processos e por sua capacidade de explicitá-los e de permitir o seu gerenciamento. No entanto na Terapia Ocupacional, o uso da metacognição ainda não faz parte das propostas de ensino-aprendizagem do raciocínio clínico. Dado o seu desempenho positivo em domínios similares, conclui-se ser factível o uso da metacognição para facilitar o ensino e o aprendizado do raciocínio clínico em TO.
Acreditamos que a metacognição quando empregada em contextos de ensino pode gerar resultados muito positivos tanto no amadurecimento de processos reflexivos, quanto no autogerenciamento dos processos de aprendizagem. Sabemos que uma das formas de se estimular a metacognição em situações de ensino é por meio de estratégias de ensino metacognitivas. No entanto, pouco se sabe sobre como vem se dando a pesquisa em estratégias metacognitivas no ensino nas áreas das ciências no Brasil. Para responder esta pergunta, realizamos uma revisão sistemática de literatura no Google Scholar entre os anos de 1997 e 2017, abrangendo apenas trabalhos nacionais redigidos em português e inglês, publicados na forma de artigos. Utilizamos como termos de busca as palavras, “estratégias metacognitivas”, “Química”, “Física”, “Matemática”, “Biologia”, “Ensino de Química”, “Ensino de Física”, “Ensino de Matemática” e “Ensino de Biologia”, interligados pelo operador .AND. As buscas geraram 488 artigos catalogados e registrados, que posteriormente passaram por um rigoroso processo de seleção, resultando em apenas 4 artigos que realmente apresentavam pesquisas sobre estratégias de ensino metacognitivas em ensino de ciências. As estratégias podem ser subdivididas em duas categorias: mental e produção de material. A produção na área apresentada teve inicio em 2008 e pode ser considerada pequena em relação aos demais campos de pesquisa em ensino de ciências. Não obstante, a literatura é ampla ao afirmar o seu potencial em colaborar na formação de indivíduos mais críticos e reflexivos. Por isto, acreditamos ser importante fomentar o campo.
A educação científica deve contribuir para melhorar a compreensão dos alunos sobre o mundo. Ela também deve fornecer diferentes competências para a tomada de decisões e solução de problemas. Assim, estratégias metacognitivas são necessárias para envolver os alunos mais ativamente em sua aprendizagem. Esta revisão teve como objetivo identificar estratégias de ensino metacognitivas utilizadas no ensino de ciências, com a finalidade de auxiliar professores a proporcionarem melhores processos de aprendizagem cognitiva. Este artigo apresenta uma compilação de duas revisões sistemáticas realizadas no Portal de Periódicos da CAPES: uma de 1997 a 2017, realizada para uma dissertação de mestrado, tendo sido identificadas 20 estratégias; e outra de 2018 a 2021, com a identificação de 14 adicionais. Esse mapeamento passou por rígidos critérios de inclusão e exclusão, e os artigos foram catalogados no Zotero®. As estratégias foram brevemente descritas e mapeadas em termos de data de publicação, país de origem, nível educacional, conteúdo temático e desenho da pesquisa. Na sua maioria, eram estudos experimentais/quase experimentais, principalmente em relação ao ensino de matemática no Ensino Fundamental. Conclui-se que há potencial para essas estratégias proporcionarem, ao aluno, a autoavaliação, o gerenciamento e a autorregulação do seu processo de aprendizagem.
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