The socioeconomic development, supply and complexity of health actions and services in a regional context may be considered structural constraints to the success of the current process of health care regionalization in Brazil. The main objective of this study is to identify the structural determinants of the regionalization process by building a typology of health regions in Brazil. A typology of Brazilian health regions was developed from available secondary data sources. The dimensions and groups that form the typology were identified through factor analysis and cluster analysis. The type of service provider both for out and inpatients was also identified. Results: the regions were classified into five independent groups according to their socioeconomic profile and characteristics of the health service supply. The characterization of Brazilian health regions through the typology demonstrates high levels of heterogeneity throughout Brazil, and the complex organization of the regional health systems. The proposed typology could contribute to future research and better understanding of this complex and contradictory scenario, supporting the urgently required development of integrated regional public policies that simultaneously involve economic and social development and the strengthening of regional spaces of governance in order to promote the organization of regional health systems grounded on the principles of the SUS (Brazilian National Health System), under a shared, joint management with the objective of ensuring the universal right to health.
Resumo: A atenção primária à saúde (APS) concebida como coordenadora do cuidado e ordenadora da rede regionalizada de atenção à saúde (RAS) é um dos condicionantes da dinâmica regional da saúde. O objetivo do artigo é identificar as dimensões política, de estrutura e de organização da APS em diferentes regiões do Brasil; assume-se que estas dimensões podem explicar, se não o todo, pelo menos parte importante do funcionamento da APS em cenário regional. Foram realizadas 84 entrevistas com atores-chave em cinco regiões de saúde. Essas regiões foram selecionadas com base na diversidade de situações socioeconômicas, territoriais e de organização do sistema de saúde. Apesar da heterogeneidade das RAS, notam-se traços comuns. Na dimensão da política, observou-se fragilidade na cooperação intergovernamental e no protagonismo da esfera estadual, além da incapacidade da Comissão Intergestores Bipartite em se configurar como espaço de planejamento e pactuação. Na dimensão estrutura ficou clara a insuficiência de condições que assegurem minimamente a execução de funções essenciais da APS. Pontos críticos são escassez, má distribuição e problemas de qualificação de recursos humanos, além do subfinanciamento das ações. Na dimensão organização são visíveis as dificuldades para se romper a fragmentação dos serviços. A APS não consegue assumir seu papel de coordenadora do cuidado, e observa-se a ausência de um modus operandi capaz de atender às necessidades dos usuários considerando as especificidades de cada região. A superação dos constrangimentos identificados é central para o fortalecimento do próprio SUS como sistema público, universal, equânime e integral.
Objectives: to analyze the dimensions of policy, structure and organization in the construction of Redes de Atenção à Saúde (RAS) (healthcare networks) in the health region of
RESUMO O objetivo foi estimar a prevalência de incapacidade para realizar tarefas de vida diária e identificar associação com dor e fatores sociodemográficos. Trata-se de um estudo transversal, com amostra de conveniência, composta por indivíduos que buscaram ativamente assistência à saúde em um município de pequeno porte com queixas de dor musculoesquelética e dificuldades na realização de atividades de vida diária. Compuseram a amostra 766 indivíduos. Foram aplicados questionários para avaliar o grau de dificuldade de realização de atividades de vida diária e dor (Questionário Nórdico de Queixas Musculoesqueléticas e Escala Numérica de Dor). Foram estimadas as prevalências de incapacidade e dor, bem como foram construídos cinco modelos de regressão logística para incapacidade considerando sexo, idade, ocupação e presença e características da dor. Os dados encontrados mostraram que a prevalência de alguma dificuldade para realizar atividades de vida diária foi de 87,6%, de muita dificuldade 66,1%; a de dor musculoesquelética foi de 67,5%. Os indivíduos apresentaram incapacidade para realização de 3,6 atividades de vida diária em média. A dor foi o principal fator de associação para explicá-la (OR 9,9; IC95% 5,9-16,5), seguida da idade. A dificuldade na execução de atividades de vida diária foi associada à dor em membros inferiores, com frequência maior que quatro dias na semana, início há mais de cinco anos e intensidade forte ou insuportável nos episódios de crise. As prevalências de incapacidade e dores foram altas. A dor musculoesquelética e a idade impactaram na incapacidade funcional. Este estudo contribui para direcionar a construção de ações de cuidado que visem minimizar e prevenir dificuldades para realizar tarefas do dia a dia.
RESUMO O objetivo é a análise das relações federativas na implementação do Programa Academia da Saúde em municípios do estado de São Paulo. Realizado estudo de caso com análise documental e entrevistas semiestruturadas; utilizou-se o referencial teórico do ciclo da política. Observou-se indução direta do Ministério da Saúde no município por meio da normalização, dos interesses políticos e do incentivo financeiro. A participação dos estados é burocrática e restrita à Comissão Intergestora Bipartite. Municípios são financeiramente dependentes para implementação. Não se observa possibilidade concreta de adaptação às realidades locais.PALAVRAS-CHAVE Política de saúde; Federalismo; Promoção da Saúde.
ABSTRACT The aim is the analysis of federal relations in the implementation of the
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.