Resumo Em artigo de 1998, Silvia H. Lara fez uma dura crítica à exclusão dos negros, escravos ou libertos, da história do trabalho no Brasil. Identificada somente com o trabalho livre e assalariado, esta teria ignorado as experiências e lutas daqueles trabalhadores antes e depois da abolição. Passados quase vinte anos da publicação desta crítica, bastante influente no meio acadêmico desde então, nosso objetivo aqui é retomar tal questionamento, buscando identificar como e em que medida a demanda por diálogos ampliados foi incorporada na produção do Grupo de Trabalho (GT) Mundos do Trabalho, ligado à Associação Nacional de História, e usando como fonte a produção apresentada por pesquisadores no âmbito do referido GT.
ResumoTendo em vista que as greves constituí-ram importante via de luta por aquilo que os trabalhadores consideravam seus direitos, o objetivo do artigo é justamente analisar as paralisações realizadas pelos cocheiros e carroceiros no Rio de Janeiro, entre 1870 e 1906. Nesse período, os trabalhadores do transporte formaram a categoria que mais empreendeu greves na capital do país, e suas paredes surgem como importantes esferas para entendermos que direitos estavam sendo pleiteados e as vias utilizadas para alcançá-los. Palavras-chave: greves; direitos; Rio de Janeiro; transporte.
AbstractConsidering that the strikes constituted important means of struggle for what workers considered as their rights, the purpose of this paper is to analyze the stoppages made by coachmen and carters in Rio de Janeiro, between 1870 and 1906. During this period, transport workers formed the category that made more strikes in the Brazil's capital, and its stoppages appear as important spheres to understand what rights were being required, and the ways used to achieve them.
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. Resumo: O objetivo do presente artigo é analisar o Instituto Commercial do Rio de Janeiro desde a sua implementação, em 1856, até o seu fechamento, em 1880, observando, principalmente, as tentativas de organização do mesmo para que viesse a cumprir de fato a sua função de formação técnica para o comércio e para as funções públicas. Nesse sentido, é investigada a relação do ensino com o trabalho no comércio. Interessa-nos também explorar os diferentes estatutos promulgados pelo governo imperial, que são vistos em conexão com as transformações no comércio brasileiro, bem como as críticas em relação à instituição presentes na imprensa do período.
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