Objetivo: Identificar as complicações apresentadas por pacientes Pós-Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), submetidos a diferentes métodos de revascularização cardíaca como opção terapêutica. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática por meio dos indexadores nas bases de dados eletrônicos Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Web of Science. Além disso, foi realizado o cálculo do coeficiente de kappa (k) e a escala de Jadad. Resultados: Durante a pesquisa 16 artigos foram selecionados. Observou-se que os principais métodos utilizados foram a Intervenção Coronária Percutânea (IPC) e a Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRVM). No que se refere às complicações verificadas, constatou-se que o IAM foi a complicação mais prevalente, seguido do Acidente Vascular Cerebral (AVC), eventos hemorrágicos, morte pós-operatória e a morte cardíaca. Considerações Finais: Por fim, identificou-se as complicações apresentadas por pacientes Pós-Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), submetidos a diferentes métodos de revascularização, se apresentando como fibrilação atrial, morte súbita, disritmias ventriculares, insuficiência cardíaca, processos infecciosos e infarto do miocárdio, além do Acidente Vascular Cerebral (AVC) e eventos hemorrágicos seguidos por morte pós-operatória. Portanto, é imprescindível novas técnicas, alcançando um tratamento adequado.
O objetivo do estudo é apresentar os dados epidemiológicos relacionados ao encerramento dos primeiros 197 casos do serviço de acompanhamento remoto dos pacientes com casos confirmados de COVID-19 na cidade de Parnaíba-PI. Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo que acompanhou aproximadamente 950 pacientes com casos suspeitos de COVID-19 durante 2 meses, com confirmação epidemiológica de 197 casos, onde 196 desses receberam alta do serviço e 1 evoluiu para óbito. Analisando os dados dos pacientes que obtiveram alta, observou-se que não houve diferença quanto a distribuição de gêneros, a faixa etária mais acometida foi entre os 20 e 40 anos e que a maioria dos indivíduos não possuíam nenhuma comorbidade associada. Do total de pacientes, 142 realizaram tratamento farmacológico, destes apenas 26 apresentaram algum efeito colateral. Os resultados obtidos quanto a frequência dos efeitos colaterais foi semelhante aos dados da literatura, bem como a incidência de frequência dos sintomas também mostraram semelhanças em relação aos dados da literatura mundial. Do total de pacientes analisados no estudo, somente 5 pacientes necessitaram de internação hospitalar, mostrando que o sistema de vigilância sindrômica apresentou bons resultados, sendo uma maneira de intervir precocemente e diminuir os riscos de agravamento da doença.
A taxa de mortalidade infantil (TMI) representa um dos indicadores de saúde mais relevantes, a partir dela é possível para avaliar as fragilidades das populações. Analisar a epidemiologia da TMI entre os anos de 2016 a 2020 em um panorama nacional, regional, estadual em comparação com os dados locais. Foi realizado um estudo ecológico e retrospectivo, de uma série temporal e adotada as estatísticas vitais de óbitos menores de um ano disponibilizadas no SIM. Os dados foram sistematizados no Biostat, realizando-se o Teste t. Nota-se um discreto declínio no país, de 12,7 óbitos por mil NV em 2016 para 11,5 óbitos por mil NV em 2020. Essa tendência de queda se manteve presente na região Nordeste (NE) (14,4 para 12,9), Piauí (16,2 para 13,7) e Parnaíba (15,0 para 12,6), embora permaneçam acima da média nacional. Comparando Parnaíba com Brasil houve diferença estatisticamente significante. As afecções originadas no período perinatal foi a mais representativa, no cenário nacional (47,5%), regional (60,6%), estadual (47,5%) e local (61,9%). Mais da metade dos óbitos poderiam ser evitados se medidas adequadas quanto a atenção à mulher na gestação e parto fossem presentes. Houve significância das comparações entre os índices de evitabilidade dos óbitos referente ao Brasil e ao NE e as de Parnaíba. Dos óbitos não foram investigados 18,3% no Brasil, 21% no NE, 21,5% no Piauí e 14,2% em Parnaíba. Há necessidade da intensificação de políticas públicas e instituição de investimento na qualificação da assistência ao trinômio mãe-pai-filho, principalmente da Atenção Primária à Saúde.
A 3ª edição do Congresso Internacional de Estudantes e Profissionais da Saúde – DELTA SAÚDE, realizou-se de forma presencial no período de 04 a 06 de novembro de 2022, no Centro de Convenções do Hotel SESC Praia, Luis Correia, Piauí. O Delta Saúde 2022 trouxe como tema geral: “O pós-pandemia e os principais desafios da saúde global”; e as discussões foram norteadas pelos eixos centrais, a saber: a) Pandemia de COVID-19, b) Vigilância em Saúde, c) Saúde Pública e a Atenção Primária, d) Saúde Mental, e) Doenças Crônicas e Doenças Transmissíveis, f) Educação, Formação e Trabalho na Saúde, g) Inovação em Saúde, h) Eixos Transversais. O evento foi criado em 2017 e nesta edição alcançamos pelo menos 10 estados brasileiros em participação direta, palestrantes, convidados, além dos conferencistas internacionais on-line. Esta diversidade aliada a qualidade dos trabalhos apresentados, contribuiu de forma decisiva para o alcance dos objetivos do congresso que primam pela qualificação do ensino na saúde de acadêmicos e pósgraduandos, pelo fortalecimento das práticas profissionais nos serviços de saúde, e pelo incentivo à produção científica. A programação do evento foi composta por palestras nacionais e internacionais, mesas multidisciplinares, cursos livres, seminários, rodas de conversas, encontros e sessões de trabalhos com apresentações nas modalidades: Comunicações Orais e Pôsteres; e com publicação das pesquisas científicas nos Anais do congresso. O evento contou com 692 inscritos, e destes 42 foram palestrantes que abrilhantaram a programação do congresso. Recebemos 746 resumos para avaliação, e foram apresentados presencialmente 536 trabalhos, sendo 42 premiados com menção honrosa. O evento foi idealizado pela Sociedade Delta Científica e SBCSaúde, teve o apoio do SESC-PI e da Doity, além do apoio científico da FIOCRUZ Piauí, da Editora Pasteur, dos núcleos de pesquisa NUPCelt/UFPI, NAPsiTO/UFPI/UFDPar e NPPM/UFPI; e dos programas de residência multiprofissional RMSFC/UESPI e PRMSF/UFPI/UFDPar. O evento também contou com a parceria de empresas patrocinadoras e expositoras, que tiveram da Comissão Organizadora reciprocidade em suas demandas, a saber: Instituto UniEducacional, WM Saúde e The Nutri Store/PACCO.
Os acidentes de trânsito são causas importantes de morbimortalidade, representando a principal causa de morte entre as pessoas de 15 a 29 anos. A maioria dos agravos causados por esses acidentes são evitáveis, por conta disso essas ocorrências necessitam de políticas e estratégias direcionadas para prevenção de traumas no trânsito. A educação de saúde é uma ferramenta central nesse processo, pois proporciona conscientização e transformação dos indivíduos. O projeto de extensão “trânsito seguro: prevenindo traumas através da educação” teve como objetivo promover a prevenção de acidentes de trânsito no município de Parnaíba - PI, a partir da execução de atividades educativas lúdicas com crianças e adolescentes. O projeto foi aplicado por 18 estudantes do curso de medicina da Universidade Federal do Vale do Parnaíba e do Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba membros da Liga Acadêmica de Trauma, Urgência e Emergência (LATURE). Nesse sentido, tendo em vista que os acidentes de trânsito são um grande problema de saúde pública no Brasil, pode-se afirmar que ações de prevenção a esses traumas, sobretudo inseridas de maneira lúdica e abordadas de forma prática são bastantes úteis no aprendizado concernente à saúde. Como ocorreu, os objetivos educacionais foram alcançados e o projeto alcançou impacto positivo no público-alvo.
No abstract
Objetivo: Analisar as principais formas de manejo multidisciplinar da demência frontotemporal na contemporaneidade. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura com busca bibliográfica realizada nas plataformas PUBMED, LILACS e SciELO. Foram utilizados os descritores “Demência Frontotemporal” e “Multidisciplinaridade”. Foram critérios de inclusão artigos publicados entre 2010 e 2020. Resultados: Para escolha do tratamento da demência frontotemporal deve-se avaliar os hábitos e o ambiente do paciente. A prática de atividades físicas leves, como caminhadas, musicoterapia e psicoterapia apresentaram resultados positivos na diminuição da sintomatologia. Apesar de psicoterapia, musicoterapia e incentivo a atividades físicas leves serem as principais abordagens utilizadas, outras condutas também devem ser incentivadas. A linguagem é um dos pontos que deve ser avaliado, já que é útil na monitorização dos pacientes e de seu tratamento. O tratamento multidisciplinar deve ser estendido para familiares e cuidadores das pessoas com demência frontotemporal. O programa de atividades personalizadas, que é baseado na terapia ocupacional, é uma das melhores formas de abordagem. Considerações Finais: Abordagens não farmacológicas, como psicoterapia, incentivo à prática de atividades físicas e musicoterapia são formas possíveis, atualmente, de cuidar dos pacientes com demência frontotemporal e de seus familiares.
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