Objetivo: Analisar a literatura sobre o movimento antivacinação e fazer as possíveis relações com os dados epidemiológicos da cobertura vacinal brasileira. Revisão bibliográfica: Movimentos contrários as imunizações sempre existiram desde a origem das vacinas, no entanto, na última década esses movimentos vem ganhando força e um maior espaço nas mídias digitais. Isso se deve a crescente influência que a internet e as redes sociais exercem sobre a vida dos usuários, visto que muitas campanhas de antivacinação utilizaram esse meio para perpetuar notícias contrárias as vacinas. Foi observada uma grande redução na cobertura vacinal brasileira nos últimos cinco anos, os dados mostram que todas as vacinas ofertadas tiveram redução de aplicação no período observado. Considerações finais: O ressurgimento de doenças que antes eram controladas vem preocupando profissionais de saúde de todo o mundo. Sendo necessário a criação de estratégias que diminuam a influência desse movimento e reforce a importância da imunização.
Objetivos: Relatar a experiência realizada pelos acadêmicos de Medicina no projeto Saúde na Escola, que tem como intuito abordar a prática adequada da higienização de mãos em escolas públicas do município de Parnaíba-PI, demonstrando a prática lúdica e o uso de metodologias eficazes e de baixo custo para repasse de informação ao público-alvo. Relato de Experiência: O projeto foi realizado em uma escola de ensino básico, sendo dividido em dois momentos, no primeiro foi encenado um teatro adaptando a peça clássica dos três porquinhos, visando mostrar formas corretas de higienização pessoal. A segunda etapa do projeto, constava de uma ação em que os acadêmicos sujaram as mãos das crianças e as conduziram para lavar as mãos sem supervisão, em seguida colocaram as mãos em uma caixa escura com luz negra para mostrar se ainda restavam sujidades. Depois disso, os alunos foram conduzidos novamente para a lavagem de mãos, dessa vez acompanhados pelos acadêmicos de Medicina, que demonstraram a forma correta. Considerações Finais: Por meio do projeto Saúde na Escola foi possível usar metodologias ativas como instrumentos de educação em saúde para o ensino da prática correta dos hábitos de higienização pessoal.
Objetivo: Analisar a influência do sono na qualidade de vida (QV) e no rendimento acadêmico de estudantes de Medicina. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo, observacional, descritivo e individuado, feito com 303 estudantes do 1º ao 8º semestre do curso de Medicina em uma universidade pública no interior do Ceará. A pesquisa foi realizada a partir de uma adaptação do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh para a realidade brasileira. Os dados foram transferidos para uma planilha no Excel. Resultados e Discussão: 58% dos participantes dormem menos de 7 horas diárias, número inferior ao recomendado na literatura. 84,1% desses relataram acordar no meio da noite ou antes do esperado pela manhã, perturbando a duração do sono. Entre os fatores estudados prejudiciais ao sono destacaram-se tosse, roncos, temperatura inadequada do quarto, pesadelos, dor e ansiedade relacionada à vida pessoal e acadêmica. 75,3% relataram dificuldade de ficar acordado durante o dia para realizar atividades cotidianas, e, 88,5% afirmaram ter problemas para manter o ânimo para realizar as atividades diárias. Conclusão: Percebe-se má qualidade de sono multifatorial fortemente associada a um prejuízo na QV e no desempenho acadêmico, demonstrando a necessidade da preocupação com a higiene do sono.
Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mãos dos profissionais da saúde são um dos principais mecanismos de transmissão das infecções hospitalares, podendo ser chamadas de infecções cruzadas. Objetivo: Apresentar a higienização adequada das mãos como um método eficaz da redução da prevalência de infecções hospitalares. Metodologia: O presente estudo é uma revisão bibliográfica, descritiva-analítica. Resultados e Discussão: A higienização das mãos é um método profilático, de baixo custo, prático e simples, pois reduz a probabilidade de infecções nosocomiais, devendo ser reforçada entre os profissionais da área da saúde. As consequências da não higienização das mãos ou da higienização por técnica incorreta podem proporcionar ao aumento das infecções hospitalares, onerando o sistema de saúde, e, aumentando o período de institucionalização dos pacientes e as taxas de morbimortalidade relativas e absolutas. Conclusão: A atuação sobre possíveis fatores que incorrem com a ausência ou a incorreção da prática de higienização das mãos, bem como, a reafirmação da importância da higienização das mãos entre a equipe de saúde é necessária para redução e controle de infecções hospitalares.
Objetivo: Este relato discute as principais descobertas advindas da análise de imagens radiográficas relacionadas ao mixoma odontogênico, enfatizando a importância dos valores do coeficiente de difusão aparente (ADC) no diagnóstico. Relato de caso: Uma paciente do sexo feminino buscou tratamento por conta de um edema na região da maxila, associado a dispneia noturna. O uso de tomografia computadorizada de eixo cônico revelou uma imagem hipodensa invadindo o seio maxilar direito. O valor médio do ADC foi 2,07 ± 0,30 × 10-³ mm²/s e contribuiu para a definição da hipótese de diagnóstico, diferenciando a lesão de seu principal diagnóstico diferencial. Exame histopatológico confirmou a suspeita de mixoma odontogênico. Conclusão: Mixoma odontogênico é uma rara e benigna neoplasia mesenquimal, de caráter localmente agressivo. Parâmetros de sequência de difusão e valores ADC podem ser úteis para diferenciar o mixoma odontogênico de outras lesões odontogênicas.
Introdução: Traumatismo Cranioencefálico é qualquer trauma que acomete o crânio e/ou o cérebro. No Brasil, esse trauma é importante causa de morbidade, gerando altos custos hospitalares e tempo de internação. O trauma intracraniano em crianças e adolescentes é pouco debatido. O objetivo é discutir a epidemiologia do traumatismo cranioencefálico na população infanto-juvenil entre os anos de 2012 e 2022 no Brasil. Métodos: Estudo descritivo-analítico, com banco de dados DATASUS sobre trauma intracraniano em indivíduos de 0 a 19 anos no Brasil entre os anos de 2012 a 2022. Resultados: Foram 247.116 internações resultando em 8.936 óbitos com taxa de mortalidade de 3,61 %, com custo relativo de R$266,30 reais/dia com tempo de permanência de 4,2 dias. O perfil epidemiológico dos pacientes com trauma intracraniano é de homens pardos entre 15 e 19 anos, em sua maioria provenientes da região sudeste. Discussão: A morbimortalidade infanto-juvenil é maior na faixa etária de 15 a 19 anos, com grande custo intra-hospitalar devido a intervenções clínico-cirúrgicas por infecções ou drenagem de hematomas intracerebrais. O custo extra-hospitalar é pouco discutido e está relacionado ao cuidado de sequelas, prevenção de novas lesões e acompanhamento multidisciplinar especializado. Conclusões: O trauma intracraniano em crianças e adolescentes é um importante problema em nosso meio, com prejuízos sociais e funcionais, e óbitos relacionados, sendo necessário atuar com ações preventivas frente aos eventos que ocasionam o trauma.
Background: Stroke is one of main causes of morbimortality in Brazil, even though it has prevention and care strategies, showing need to improve strategies1 . Digital Health Solutions (DHS) can implement stroke prevention strategies, strengthening patient care and management2 . Objective: To describe initial process of developing DHS with stroke theme (ST) based on public research. Methodology: Cross-sectional study based on form with 12 questions, which outline a profile of users about DHS with ST. Form was aimed at people over 18 year-old who did not have an academic background in human health. Study carried out by the Google Forms® between January and April 2021. Results: With 80 participants, 51.2% women and 48.8% men. 20% under 20 years, 73.8% between 20 and 40, 2.5% between 40 and 60, and 3.7% over 60 years. 62.4% seek knowledge about health from unofficial sources. 62.5% report they rarely seek health information. 67.5% do not have knowledge to detect stroke. Although 32.5% have a DHS on their phones, 97.5% consider it important to learn about stroke in DHS, and 83.8% are interested in it. 55% would use it to recognize a stroke, 25% to have prevention information, 8.8% to use it in urgency, and 11.2% marked three items. 85% never used DHS with ST. Conclusion: Findings shows DHS with ST would educate in health and help people with suspected stroke. DHS would assist in creation of health promotion and stroke prevention.
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