RESUMO: Neste estudo, temos o objetivo de verificar qual é o pronome de segunda pessoa que os florianopolitanos afirmam usar para se dirigirem a seus pares nas relações simétricas, ou seja, na interação com amigos, amigas, irmãos, irmãs etc. Nosso aparato teórico e metodológico baseia-se nos pressupostos da Teoria da Variação e Mudança Linguística (WEINREICH, LABOV E HERZOG, 1968;LABOV, 1972LABOV, , 1994. A amostra utilizada neste trabalho resulta de testes de percepção e de produção realizados na cidade de Florianópolis-SC. Os resultados apontam que, nas relações de simetria, os informantes garantem usar majoritariamente o tu, seguido por um baixo percentual de você e também por um baixo percentual de uso alternado das duas formas (tu e você). Esses resultados corroboram os de outras pesquisas com dados empíricos realizados em Florianópolis. PALAVRAS-CHAVE: Pronomes. Segunda pessoa. Florianópolis. Sociolinguística. Relações simétricas.ABSTRACT: In this paper, we aim at verifying, through perception and linguistic production tests, which second person pronoun people from Florianopolis affirm to use in order to communicate with their pairs in symmetrical relationships, like interactions with friends, siblings etc. The theoretical and methodological apparatuses are based on the Language Change and Variation Theory (WEINREICH, LABOV E HERZOG, 1968;LABOV, 1972LABOV, , 1994. The sample used in this paper concerns production and perception tests realized in Florianópolis (SC) city. The findings point out that, in the symmetrical relationships, the informants ensure to use tu mostly followed by a low percentage of você as well as a low percentage of the alternated use of these two forms (tu and você). These results reaffirm other researches with empiric data realized in Florianópolis. KEYWORDS: Pronouns. second person. Florianópolis. Sociolinguistics. symmetrical relationships.
INTRODUÇÃOA escolha da forma pronominal que usamos para nos dirigir a um interlocutor qualquer, referido como segunda pessoa do discurso, pode parecer muito simples e sem grandes conflitos para a maioria das pessoas, isso porque não é comum pararmos para pensar sobre o motivo que nos leva a usar a forma "x" e não a forma "y". http://dx.