O conceito de desenvolvimento sustentável tem sido usado em diferentes contextos desde sua divulgação em 1897 pelo Relatório Brundtland (também conhecido como Relatório “Nosso Futuro Comum”) da Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD). Tendo em vista que a educação constitui um dos principais motores da construção de um futuro sustentável, as Instituições de Ensino Superior (IES) precisam preparar os futuros profissionais para que os mesmos possam atender a demanda do mercado. E isso significa que disciplinas voltadas para o desenvolvimento sustentável (DS) precisam estar inseridas nas matrizes curriculares dos cursos. Com isso, o objetivo do presente estudo é verificar se os cursos de graduação em Secretariado Executivo possuem disciplinas que capacitam a formação de profissionais comprometidos com o DS. Foi realizada uma pesquisa descritiva que contou com a amostra de oitenta e seis cursos de Secretariado Executivo no grau bacharelado e modalidade presencial. Concluiu-se que apenas vinte e seis cursos, de vinte e três IES, possuem disciplinas relacionadas à educação para o desenvolvimento sustentável. Este número mostra que os cursos estudados ainda não possuem dentre seus objetivos formar profissionais preparados para a realidade atual. Pode-se inferir também que para que o estudante atinja o perfil do profissional de Secretariado Executivo constante nas diretrizes curriculares citadas na Resolução n.º 3 de 2005, a educação voltada para o desenvolvimento sustentável deve fazer parte da estrutura curricular, permitindo que o mesmo tenha postura crítica e reflexiva sobre todos os aspectos da tomada de decisão do gestor que está assessorando.DOI: 10.7769/gesec.v5i1.248
Tendo em vista as grandes mudanças geradas pela globalização, as empresas chegaram à conclusão de que os trabalhadores são seus maiores bens. Desta maneira, começaram a pensar e estudar formas de melhorar seu desempenho, levando em consideração que estes passam a maior parte de suas vidas no trabalho. Surgiram assim os primeiros estudos sobre a Qualidade de Vida no Trabalho, tema central desta pesquisa, que enfocou este aspecto nos secretários executivos de uma Instituição Federal de Ensino Superior. Recorreu-se à literatura pertinente para se fundamentar as questões teóricas e logo em seguida foram aplicados questionários aos profissionais de secretariado executivo da Universidade Federal de Itajubá, abordando os aspectos ergonomia, ambiente de trabalho, saúde e sistema de trabalho, além de detalhes do mobiliário utilizado pelos profissionais. Os dados foram tabulados e chegou-se à conclusão de que os secretários executivos que participaram estão satisfeitos com a QVT que possuem. Ainda assim, a maioria afirmou não ter tido informações sobre como evitar doenças ocupacionais que poderiam ser geradas pelo uso prolongado do computador, pelo apoio inadequado dos pés e mãos ou pela maneira errada de se posicionar na cadeira, fatos percebidos durante a pesquisa. Desta forma, recomenda-se que a UNIFEI instrua os seus funcionários, de maneira geral, sobre ergonomia e como prevenir o surgimento de LER/DORT.DOI:10.7769/gesec.v3i2.132
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