A profissão de secretariado executivo, reconhecida pela lei 7.377, de 30/09/1985, ainda encontra desafios quanto à sua lotação nas estruturas organizacionais, sejam elas públicas ou privadas. Com isso, o objetivo do presente estudo é verificar qual o panorama do cargo de secretário executivo na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Para alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa descritiva. A população do estudo foram os técnico-administrativos em educação da UFSM, e a amostra foram os ocupantes do cargo de secretário executivo (quarenta e cinco indivíduos). Dentre os resultados da pesquisa, descobriu-se que apenas onze por cento da amostra estudada (cinco pessoas) possuem graduação em Secretariado Executivo. A maioria dos ocupantes do cargo de secretário executivo, sessenta e cinco por cento (vinte e nove pessoas), são graduados em Letras. Com isso, conclui-se que cabe às entidades representantes da categoria, bem como aos sindicatos, buscarem formas de fortalecer a profissão. Paradoxalmente, se, por um lado aplica-se a alguns cargos da Administração Pública a exigibilidade de habilitação profissional, por outro, o secretário executivo tem seu cargo eximido de tal exigência.DOI: 10.7769/gesec.v5i2.250
O profissional com formação acadêmica em Secretariado Executivo está a cada dia mais inserido no mercado de trabalho, tanto no setor privado como no público. Porém, os certames públicos lançados atualmente, por diversas vezes apontam vagas para o cargo de secretário executivo, no qual para a investidura nesse cargo não necessariamente é obrigatório o curso superior de Secretariado Executivo, tampouco habilitação profissional, possibilitando que graduados em diversas áreas do conhecimento ingressem no setor público como “secretários executivos”. Diante do exposto, o presente artigo teve como objetivo identificar e apresentar, no âmbito do setor público, especificamente nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), no período compreendido entre 2009 a 2015, as exigências e critérios estabelecidos para os concursos públicos destinados a secretários executivos. Foram identificados 110 editais que disponibilizaram 531 vagas, sendo que somente 308 vagas (de 57 editais) foram exclusivamente destinadas aos candidatos habilitados profissionalmente, de acordo com a Lei nº 7.377 de 30 de setembro de 1985. Foi possível perceber que algumas IFES não exigiram em seus editais a habilitação profissional conforme Ofício Circular nº 015/2005 do MEC (Ministério da Educação), ocasionando um prejuízo ao profissional que possui a habilitação profissional.
O conceito de desenvolvimento sustentável tem sido usado em diferentes contextos desde sua divulgação em 1897 pelo Relatório Brundtland (também conhecido como Relatório “Nosso Futuro Comum”) da Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD). Tendo em vista que a educação constitui um dos principais motores da construção de um futuro sustentável, as Instituições de Ensino Superior (IES) precisam preparar os futuros profissionais para que os mesmos possam atender a demanda do mercado. E isso significa que disciplinas voltadas para o desenvolvimento sustentável (DS) precisam estar inseridas nas matrizes curriculares dos cursos. Com isso, o objetivo do presente estudo é verificar se os cursos de graduação em Secretariado Executivo possuem disciplinas que capacitam a formação de profissionais comprometidos com o DS. Foi realizada uma pesquisa descritiva que contou com a amostra de oitenta e seis cursos de Secretariado Executivo no grau bacharelado e modalidade presencial. Concluiu-se que apenas vinte e seis cursos, de vinte e três IES, possuem disciplinas relacionadas à educação para o desenvolvimento sustentável. Este número mostra que os cursos estudados ainda não possuem dentre seus objetivos formar profissionais preparados para a realidade atual. Pode-se inferir também que para que o estudante atinja o perfil do profissional de Secretariado Executivo constante nas diretrizes curriculares citadas na Resolução n.º 3 de 2005, a educação voltada para o desenvolvimento sustentável deve fazer parte da estrutura curricular, permitindo que o mesmo tenha postura crítica e reflexiva sobre todos os aspectos da tomada de decisão do gestor que está assessorando.DOI: 10.7769/gesec.v5i1.248
Tendo em vista as grandes mudanças geradas pela globalização, as empresas chegaram à conclusão de que os trabalhadores são seus maiores bens. Desta maneira, começaram a pensar e estudar formas de melhorar seu desempenho, levando em consideração que estes passam a maior parte de suas vidas no trabalho. Surgiram assim os primeiros estudos sobre a Qualidade de Vida no Trabalho, tema central desta pesquisa, que enfocou este aspecto nos secretários executivos de uma Instituição Federal de Ensino Superior. Recorreu-se à literatura pertinente para se fundamentar as questões teóricas e logo em seguida foram aplicados questionários aos profissionais de secretariado executivo da Universidade Federal de Itajubá, abordando os aspectos ergonomia, ambiente de trabalho, saúde e sistema de trabalho, além de detalhes do mobiliário utilizado pelos profissionais. Os dados foram tabulados e chegou-se à conclusão de que os secretários executivos que participaram estão satisfeitos com a QVT que possuem. Ainda assim, a maioria afirmou não ter tido informações sobre como evitar doenças ocupacionais que poderiam ser geradas pelo uso prolongado do computador, pelo apoio inadequado dos pés e mãos ou pela maneira errada de se posicionar na cadeira, fatos percebidos durante a pesquisa. Desta forma, recomenda-se que a UNIFEI instrua os seus funcionários, de maneira geral, sobre ergonomia e como prevenir o surgimento de LER/DORT.DOI:10.7769/gesec.v3i2.132
Comparar a efetividade do Threshold IMT e do Voldyne no fortalecimento muscular respiratório de jovens saudáveis através de um protocolo estruturado. A pesquisa envolveu jovens saudáveis, divididos aleatoriamente em grupo threshold (GT) e grupo voldayne (GV), e submetidos a um protocolo de treinamento, realizado em 10 sessões, duas vezes por semana. O protocolo consistiu em inspirações com dispositivos realizados em 3 séries de 15 repetições partindo do volume residual e alcançando a capacidade pulmonar total. Adotou-se para o grupo GT uma carga de 40% da pressão inspiratória máxima (Pimáx). Foram submetidos a avaliação e treinamento 20 jovens distribuídos nos grupos (GT n-10 e GV n-10). Houve aumento relevante da força muscular respiratória em ambos os grupos, amostra apresentou um alto aumento de 15,43% e 35,45% no pós intervenção na Pimáx, em GT (p <0,004) e GV (p <0,016), respectivamente. Comparando os efeitos dos dispositivos utilizados para a intervenção por ANOVA twoway em GT e GV, não foi demonstrada diferença entre dois tipos de tratamento (p = 0,22). Ambos os dispositivos apresentaram resultados satisfatórios no fortalecimento muscular respiratório. No entanto, o dispositivo Voldyne, um incentivo que fornece biofeedback ao indivíduo, apresentou melhores resultados clínicos quando comparado ao dispositivo Threshold IMT.
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