O objetivo do presente trabalho é, partindo da análise da evolução das políticas sociais no Brasil pós-1985, tratar do processo de inserção profissional dos psicólogos no campo do bem-estar social. São examinados, especialmente, a saúde pública e a assistência social, setores nos quais a inserção dos psicólogos se deu de maneira mais expressiva e sistemática nestes 25 anos. A adequação dos modelos consagrados de atuação profissional nesses novos campos, questões relativas à formação acadêmica para a atuação nesses novos setores e os limites impostos pelas próprias políticas sociais para a prática profissional são discutidos.
O presente artigo tem por objetivo discutir as possibilidades e os limites do trabalho do psicólogo no campo do bem-estar social/público e no "terceiro setor". É apresentada uma remissão histórica sobre a inserção do psicólogo no campo social, uma revisão conceitual sobre o significado das políticas sociais no capitalismo monopolista como resposta à "questão social", uma discussão sobre o impacto da reforma neoliberal nas políticas sociais no Brasil hoje, incluindo a questão da emergência do "terceiro setor", como contexto para a discussão dos limites do compromisso social do psicólogo.
O presente texto aborda uma das questões mais polêmicas que acompanham estes primeiros 50 anos de profissão regulamentada: o alcance social da profissão de psicólogo e sua possibilidade de contribuir para o processo de mudança social. A partir de dados sobre a evolução da profissão no Brasil, discutimos a questão confrontando as teses do alcance social, da responsabilidade social e do compromisso social, concluindo por indagar sobre a viabilidade da proposição de um projeto ético-político para a Psicologia.
O presente texto apresenta a estratégia desenvolvida pelaárea de Psicologia na Capes para avaliar a produção científica dosprogramas da área. A proposta consiste no estabelecimento de limitesquantitativos de produção bibliográfica por programa, proporcionais aonúmero de docentes permanentes, de forma a permitir uma avaliaçãoprioritariamente qualitativa da produção. O confronto dos indicadoresdas últimas avaliações trienais sugere, ainda que tendencialmente,a eficácia do procedimento. São discutidas as características e aslimitações dessa estratégia para a avaliação da pós-graduação.
RESUMO. A avaliação de periódicos Qualis para monitoramento dos programas de pós-graduação gerou grande repercussão na comunidade científica, suscitando questionamentos sobre o modelo. Nosso objetivo é fazer uma metaavaliação sobre esse processo de avaliação das revistas de Psicologia. Foram consultados editores de Psicologia (38 respondentes, questionário enviado por e-mail), bibliotecários envolvidos com avaliação de periódicos (5 participantes, entrevistas semi-estruturadas) e pesquisadores que participaram/participam da Comissão de Avaliação CAPES/ANPEPP (7 respondentes, questões abertas via e-mail). Os principais aspectos apontam para divergência entre os atores envolvidos quanto à adequação do modelo para retratar a realidade editorial da área e em relação aos critérios adotados; reconhecimento da melhoria das revistas; indicação de que esse modelo de avaliação não aprecia a qualidade da revista. Uma vez considerado esse processo de avaliação como contribuição para o progresso científico, há que construir alternativas para um modelo capaz de fornecer respostas adequadas às demandas da comunidade científica. Palavras-chave: periódicos científicos de Psicologia, avaliação de periódicos, Qualis.
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