This cross-sectional study describes the relationship between adolescents and health services using several indicators (self-reported diseases, self-rated health status, the need and search for health care, health care utilization and fidelity, adherence to medical prescription) and their association with socio-demographic variables. The adolescents (aged 12 to 17 years) were enrolled in schools from a district in Niteroi, Rio de Janeiro State, Brazil. Type of school, representing the participants' socioeconomic status, was associated with all the indicators. Adolescents in public schools tended to rate their health status as fair or poor. They also showed lower odds of reporting health needs, the search for health care, obtaining access, and remaining faithful to health services. Girls rated their health status as fair or poor and sought health care more frequently boys. High adherence to medical prescription of medicines and tests was observed in the sample.
IntroduçãoEste artigo apresenta parte dos dados de uma avaliação da atenção básica, implementada como parte de uma pesquisa com financiamento do Ministério da Saúde durante o ano de 2005. Trata-se de uma análise de implantação das intervenções, conforme a classificação proposta por Contandriopoulos et al. 1 . Esta exige que se estabeleça um julgamento de adequação e integridade do funcionamento de um programa, obtido pelos indicadores de cobertura, da qualidade das estruturas e dos processos envolvidos, coerentes com os princípios de avaliação da qualidade utilizados por Kessner et al. 2 .A intervenção estudada foi a reestruturação da atenção básica em saúde no Brasil. Esse processo, orientado pela implementação do Programa Saúde da Família (PSF) numa perspectiva de conversão do modelo assistencial, vem sendo acompanhada por meio de um conjunto de indicadores e de metas estabelecidas em um processo de pactuação. Em que pesem a relevância e as características inovadoras desses processos, eles, por si só, não são suficientes para institucionalizar as práticas de monitoramento e avaliação da reestruturação do modelo. Por um lado, tal institucionalização envolve um processo de apropriação pelos gestores municipais (e nos referimos aqui não apenas à figura do gestor do Sistema Único de Saúde (SUS), mas ao conjunto de gestores que atuam no âmbito do SUS em um
<p class="Body1">Objetiva-se refletir sobre as potencialidades e fragilidades envolvidas na prática da Educação Permanente em Saúde (EPS) em Hospitais de Ensino na perspectiva de Edgar Morin. Trata-se de um estudo de reflexão que se propõe analisar produções científicas sobre a prática da EPS em hospitais, relacionando onde cabível aos pressupostos teóricos de Morin. Conclui-se que são notáveis as dificuldades em se propor a EPS em hospitais; maior frequência da educação continuada; e embaraço no entendimento desses dois conceitos. A educação permanente, por sua inerente complexidade pode usufruir dos conceitos de Morin, e estabelecer paralelos entre os pressupostos da EPS em hospitais de ensino e os referenciais do filósofo na perspectiva do pensamento complexo.</p>
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