Objective: to identify and analyze the evidence available regarding evaluation of burden and quality of life of mothers who are caregivers for children and adolescents with chronic illnesses. Method: an integrative review, undertaken in the electronic sources MEDLINE; Academic Search Premier; CINAHL; LILACS; SciELO and PubMed, between 2010 and 2014. Results: among the 22 documents selected, there was a predominance of convenience samples and non-experimental transversal designs, at the levels IV and III2. The caregiver burden scales used were the Zarit Burden Interview and Montgomery-Borgatta Caregiver Burden Scale-Revised along with the following instruments for evaluating quality of life: The World Health Organization Quality of Life-BREF Scale; Self-report questionnaires; The Ulm Quality of Life Inventory for Parents of chronically ill children; Asthma Caregiver Quality of Life Questionnaire; and the Nottingham Health Profile. Quality-of-life appears to be influenced in a complex and interrelated way by the physical and mental health of the mothers who are caregivers, in accordance with their level of independence, social relationships, environment, and the extent to which they see themselves as burdened. Conclusion: the revealing of the results for the evaluation of burden and quality of life of mothers who are caregivers has implications for the planning and implementation of effective interventions, by the multidisciplinary team, if they are to relieve the burden.
Objetivo: Analisar a centralidade na estrutura das representações sociais elaboradas por trabalhadoras sexuais sobre satisfação sexual. Método: Estudo qualitativo, fundamentado na abordagem estrutural da Teoria das Representações Sociais. Realizado com 69 prostitutas da região do Alto Sertão Produtivo Baiano. Utilizou-se um roteiro para aplicação do Teste de Associação Livre de Palavras e Entrevista em Profundidade, cujas respostas foram analisadas com o auxílio dos softwares EVOC e IRAMUTEQ. Resultados: A centralidade representacional das trabalhadoras sexuais sobre satisfação sexual está estruturada nos termos dinheiro e satisfação, esse último como sinônimo de prazer. Tais termos revelaram três dimensões representacionais transversais: autoestima, ato sexual e financeira. Assim, as representações sociais sobre satisfação sexual estiveram centradas na satisfação financeira e sexual. Conclusão: As representações permitem sugerir que enfermeiras repensem suas práticas de cuidado dispensadas às trabalhadoras sexuais, para além da prevenção de agravos, focando nos aspectos subjetivos da sexualidade, que é uma necessidade humana básica.
O artigo enfoca a heterogeneidade de grupos e de pessoas usuárias de drogas, com ênfase nas especificidades de mulheres. Trata-se de revisão da literatura sobre o fenômeno das drogas e saúde, a partir de textos selecionados que utilizam a variável empírica sexo. Foram identificadas diferenças no consumo de drogas entre homens e mulheres e especificidades entre mulheres tanto em relação a aspectos epidemiológicos quanto aos determinantes sócio-culturais do fenômeno. Identificou-se que a taxa de consumo, tipo da droga, idade, mortalidade e comorbidade foram aspectos responsáveis pelas principais diferenças de gênero. Especificamente em grupos de mulheres, foram identificadas diferenças relacionadas ao tipo de droga versus idade e procura por tratamento versus tipo de atividade desenvolvida pela unidade de saúde. Os dados demonstram que a assistência às pessoas usuárias de drogas deve contemplar especificidades individuais e de grupos.
O artigo discute as representações sociais de mulheres em união heterossexual estável no que diz respeito à vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS. Os dados foram produzidos pela associação livre de palavras e constituem recorte de uma pesquisa fundamentada na Teoria das Representações Sociais desenvolvida com mulheres soronegativas para o HIV, da capital e interior da Bahia. A análise fatorial de correspondência revelou significância para as variáveis: procedência, escolaridade e tempo de união estável. A aceitação à traição emergiu como fator de vulnerabilidade para respondentes com 1-5 anos de união estável do interior. Mulheres da capital com 6-10 anos de união estável representam a monogamia como forma de prevenção. Mulheres com maior tempo de união e nível escolar básico representam-se como invulneráveis, contrárias as que têm 1-5 anos de união e escolaridade mediana. Os resultados indicam a necessidade de mais ações com o objetivo de desnaturalizar as coerções sócio-culturais que geram representações e aproximam mulheres em união estável da AIDS.
A adolescência é marcada por transformações biopsicossociais. A(O) adolescente soropositivo(a), além de lidar com essas transformações, tem de enfrentar limitações do HIV e exercitar práticas sexuais seguras a fim de não se re-infectar/disseminar o vírus. Os objetivos deste estudo foram: conhecer as Representações Sociais (RS) de adolescentes e jovens que vivem com HIV/AIDS sobre “adolescência” e “adolescência e aids” e identificar como estes vivenciam a sexualidade. Pesquisa de abordagem qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais, desenvolvida com 18 sujeitos soropositivos de 11 a 20 anos que frequentam um Centro de Referência. Foi realizada a análise de conteúdo das entrevistas semi-estruturadas. Apesar de conflitos internos e restrições, estar na adolescência e/ou juventude vivendo com HIV, o processo de amadurecimento, trazido pela própria condição de soropositividade, impulsiona o(a) adolescente à busca de estratégias que propiciam melhor enfrentamento da sexualidade. Portanto, existe a necessidade de intervenções na saúde e sexualidade dessas pessoas. Descritores: Sexualidade; Adolescente; HIV; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
OBJETIVOS: calcular alguns indicadores de processo para a assistência pré-natal prestada às gestantes em serviços públicos de Salvador, Bahia. MÉTODOS: estudo quantitativo desenvolvido em Salvador, a partir de registros do atendimento pré-natal das unidades de saúde que aderiram ao Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), mantinham cadastramento de gestantes e produziam informações regulares para o SISPRENATAL no ano de 2002. Os dados foram obtidos através da Coordenadoria de Regulação e Avaliação (CRA) da Secretaria Municipal de Saúde e teve como base o ano de 2002. Os dados foram processados através de software estatístico e apresentados em freqüências simples. RESULTADOS: a partir dos indicadores investigados, identificou-se uma cobertura de assistência pré-natal nas unidades de saúde de 14,2%, correspondendo a 6044 gestantes atendidas nessas unidades. Deste total, 37,8% foram inscritas no PHPN. Dentre as gestantes inscritas no PHPN, 33,5% receberam a dose imunizante ou a dose de reforço da vacina antitetânica, e 17,6% foram submetidas ao teste anti-HIV. CONCLUSÕES: durante o ano de 2002, a assistência pré-natal em Salvador, prestada no âmbito do PHPN, apresentou baixa cobertura de consultas pré-natais nas unidades de saúde, assim como, baixa cobertura de vacinação antitetânica e de teste anti-HIV. Apesar do PHPN ter por finalidade a redução da mortalidade materna e neonatal, suas medidas não abrangeram a maior causa de morte materna em Salvador: o aborto.
Estudo de caráter qualitativo, desenvolvido com objetivo de apreender as representações sociais de profissionais de saúde sobre o consumo de drogas, numa perspectiva de gênero. Os dados foram coletados de março a julho de 2004, através da observação participante, em uma unidade de saúde especializada na assistência a pessoas usuárias de drogas em Salvador-Bahia; e de entrevista semi-estruturada com 19 profissionais que atuam na referida unidade. Os dados foram submetidos à técnica de análise de conteúdo temática, sendo identificadas duas categorias: o consumo de drogas como uma forma de enfrentar a vida; o ocultamento das mulheres usuárias. O contexto de atuação dos profissionais revelou diferentes realidades em relação às mulheres que consomem drogas, que vão de encontro às representações dos profissionais sobre este grupo populacional. Ressaltamos a influência do contexto na elaboração das representações sociais. Visando uma assistência humanizada e equânime, sugerimos ampliação da abordagem de gênero para os entrevistados e a inclusão de outros profissionais em estudos como este.
The aim of this study was to identify and interpret the conceptions concerning AIDS revealed by the social representations of HIV-positive pregnant woman and their partners. The conceptual basis was oriented by the Theory of Social Representations and Gender. The choice of a qualitative approach was made t o reveal values, symbols and representations, to valorize and deal with subjectivities. Eight pregnant women and two of their partners were interviewed. The joint occurrence of pregnancy with HIV positivity was studied along three dimensions: the process of social inclusion/exclusion in reproductive health, the feminine vulnerability to HIV/AIDS, and the process of experiencing pregnancy (represented socially as life) concomitantly with HIV positivity (represented socially as death). The results revealed the subordinate role of the female gender as a determinate of vulnerability to infection by HIV; the experience of pregnancy reinforcing the idealized conception of maternity, outweighing their HIV positivity to the point of surmounting it by attaching a new meaning to the disease and its consequences, and through knowledge of AIDS as one form of facing up to it. HIV positivity contributed to adherence with the treatment and the adoption of preventative measures in regard to their states of sickness/health and that of their unborn children.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.