RESUMO -O Schizolobium parahyba (Vell.) Blake, popularmente conhecido por "guapuruvu", apresenta anéis de crescimento distintos, evidenciados por maior espessamento de suas paredes no lenho tardio e pela presença de parênquima em faixa marginal. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi construir a cronologia dos anéis de crescimento de árvores de S. parahyba de ocorrência na ReBio de Tinguá, RJ, visando gerar conhecimento sobre a dinâmica de crescimento da espécie, bem como sobre a sensibilidade da formação dos anéis de crescimento por fatores climáticos. Das 30 árvores selecionadas foram coletadas quatro amostras radiais do tronco, utilizando-se uma sonda Pressler. As amostras passaram por polimento mecânico para melhor visualização dos anéis de crescimento e posterior delimitação e mensuração da largura deles. Para verificar a sincronização da largura dos anéis de crescimento e gerar uma série mestra da cronologia para a espécie, foi utilizado o programa estatístico COFECHA. A espécie apresenta ótimo potencial dendrocronológico, confirmado por elevada correlação da largura dos anéis de crescimento dentre e entre árvores. Além disso, exibe elevado coeficiente de sensibilidade média, que demonstra resposta às variações ambientais. O crescimento da espécie é correlacionado com a precipitação na estação seca.Palavras-chave: Anéis de crescimento; Dinâmica de crescimento; Precipitação. DENDROCHRONOLOGY OF Schizolobium parahyba (Vell.) S. F. Blake TREES FROM TINGUÁ BIOLOGICAL RESERVE -RJ
Heat treatment can change wood color without any use of environmentally harmful chemicals, and the efficiency of this process depends on the raw material to be treated. The objective of this study was to evaluate the influence of extractives on the color change of Eucalyptus pellita and Pinus radiata wood during heat treatment. The extractives were extracted in cold water and in dichloromethane as well as totally removed and the wood was treated at 170°C and 200°C for three hours under atmospheric pressure and in presence of air for evaluating the lightness (L*), green-red coordinate (a*), blue-yellow coordinate (b*), color saturation (C) and tonality angle (H) values. Pinus radiata wood was more resistant to discoloration by heat treatment. The removal of total and cold water-soluble extractives before heat treatment changed the L* value of Pinus radiata, a* value of Eucalyptus pellita, and b*, C, and H values of both species. Removal of extractives soluble in dichloromethane did not affect the color of heat treated wood. Thus, understanding the influence of extractives on heat treated wood can allow adapting the raw material to the process for enhancing the applicability of heat treatment for changing wood color.
Esse trabalho teve como objetivo delimitar a idade de transição entre o lenho juvenil e o adulto de Eucalyptus pilularis, Eucalyptus saligna, Eucalyptus cloeziana e Corymbia maculata com 37 anos de idade, a partir da análise das variações no sentido medula-casca do comprimento das fibras e do ângulo microfibrilar. Duas árvores de cada espécie foram selecionadas, abatidas e tiveram discos cortados na base do tronco. Amostras foram retiradas do disco no sentido medula-casca para a determinação do ângulo das microfibrilas e do comprimento das fibras. O E. saligna apresentou o maior comprimento médio das fibras e a menor média do ângulo microfibrilar. As idades de transição estimadas pela análise da variação do comprimento das fibras foram menores do que aquelas estimadas pela análise da variação do ângulo microfibrilar. A análise de regressão linear response plateau permitiu estimar o ponto em que ocorre a estabilização do comprimento das fibras e do ângulo microfibrilar para as espécies avaliadas.
A escassez de informações sobre as características das madeiras de mogno africano e de sua trabalhabilidade limitam sua utilização e introdução no mercado madeireiro. Os objetivos foram avaliar a qualidade da superfície usinada e comparar o consumo de energia específica de corte entre as espécies das madeiras de Khaya ivorensis e Khaya senegalensis com diferentes padrões de usinagem. Para avaliar a qualidade da superfície usinada, foi utilizada uma desempenadeira com rotações de 2400, 3600 e 4000 min-1 e velocidade de avanço de 6 e 15 m*min-1. A qualidade da superfície foi avaliada por meio do avanço por dente (fz), avaliação visual e rugosidade. Cortes longitudinais e transversais foram realizados por serra circular com rotações de 2500, 3000 e 3500 min-1 para obtenção da energia de corte específica, por meio de um inversor de frequência. A espécie K. senegalensis apresentou consumo de energia de corte 10% superior a K. ivorensis, já no corte transversal houve maior consumo de 36% da K. senegalensis. Pela qualificação visual as melhores superfícies usinadas foram provenientes da velocidade de avanço de 6 m*min-1. A rugosidade não variou em função dos diferentes parâmetros de usinagem e nem entre as duas espécies.
A lignina é um importante componente da parede celular que contribui para impermeabilização de elementos condutores do xilema, confere enrijecimento da célula, conformação física do vegetal, resistência à compressão no lenho e também apresenta grande importância na indústria energética. Sabe-se que há diferenças no conteúdo de lignina entre as madeiras normal e de reação, contudo, sua distribuição na parede celular é pouco conhecida. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição espacial do conteúdo de lignina na parede celular das fibras dos lenhos normal e de reação em Eucalyptus grandis. Para isso, foram utilizadas duas árvores com 28 anos de idade, sendo uma com tronco ereto e outra com tronco inclinado. Discos de 5 cm de espessura, foram retirados a 1,30 m de distância do solo (DAP) e a 25% da altura total da árvore, a partir deles foram analisados os lenhos normal, de tração e oposto. Amostras de madeira foram retiradas desde a medula até a casca, das quais foram confeccionados cortes histológicos, utilizados para análise no microscópio laser confocal. As amostras foram retiradas em três posições radiais: interna, intermediaria e externa, para cada um dos lenhos. O lenho de tração apresentou intensidade do sinal de fluorescência 40% menor em relação ao lenho normal. Não foi observado um padrão de variação da intensidade de fluorescência da lignina no sentido medula-casca. Não houve diferença estatística na intensidade da lignina entre as duas alturas amostradas. Nos lenhos analisados, as regiões da lamela média e do canto celular apresentaram maior intensidade de fluorescência da lignina.
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