Passado mais de duas décadas de justificativas sobre a inserção da Física Moderna e Contemporânea no Ensino Médio de Física, os desafios, atualmente, voltaram-se para “como”, na prática, inserir seus conteúdos de maneira inovadora em sala de aula. As recentes pesquisas revelam que apesar de um acúmulo significativo da produção acadêmica recente, cujo propósito é auxiliar pedagogicamente os professores, poucas são as propostas fundamentadas teoricamente que buscam investigar como essa inserção acontece. Nesse sentido, apresentamos uma sequência de ensino-aprendizagem sobre o tópico radioatividade, forjada nos pressupostos teórico-metodológicos da Pesquisa Baseada em Projeto (Design-Based Research) e da Sequência de Ensino-Aprendizagem (Teaching-Learning Sequence) que implementada em escolas públicas, produziu conhecimentos relevantes a serem compartilhados com a comunidade do ensino de Física. A proposta permite que professores e pesquisadores possam compreender questões sobre como, quando e por quê, de fato, a inserção da Física Moderna e Contemporânea pode ocorrer de forma não tradicional. Para tanto, a importância desta proposta se revela para o Ensino Médio de Física à medida que traduz sua capacidade de transformar as demandas teóricas sobre a inovação curricular e metodológica em intervenções práticas de sala de aula. Acrescentamos que a disponibilidade das fontes necessárias para encontrar os planos de aula, questionários, textos, vídeos da sequência de ensino-aprendizagem, mostra a contribuição deste trabalho para professores e pesquisadores e, em especial, para a melhoria da aprendizagem científica dos estudantes na Educação Básica.
RESUMO: Este estudo foi realizado com professoras de ciências do ensino fundamental II que lecionam para alunos com deficiência nas turmas regulares, em Jequié/Bahia. Objetivou-se compreender como as docentes têm se posicionado frente à inclusão educacional. Utilizou-se a Associação Livre de Palavras e a entrevista semiestruturada para obtenção dos dados, em seguida, a Teoria das Representações Socais tipo de abordagem estruturalista subsidiou a análise de dados, por fim utilizou-se a análise de similitude. Os agrupamentos semânticos que tiveram uma alta frequência e uma baixa ordem média de evocações do termo indutor “Inclusão” foram Respeito e Direito, e para o termo “Ensino de Ciências e Inclusão” respectivamente, Direito, Metodologias diferenciadas e Aprendizagem. Os resultados indicam o reconhecimento por parte dos docentes que o ensino de ciências já possui indicíos inclusivistas.
A presente pesquisa teve como objetivo analisar o currículo do curso de licenciatura em Ciências Biológicas de uma universidade pública no interior da Bahia, por meio do seu Projeto Acadêmico Curricular, sob a perspectiva da educação inclusiva. Para analisar o referido documento, utilizamos a análise de conteúdo. Identificamos, na análise da pesquisa, que o fluxograma e a ementa do curso supracitado apresentam duas disciplinas que abordam a educação inclusiva, sendo uma obrigatória (Língua Brasileira de Sinais) e uma optativa (Educação Inclusiva). Dessa forma, a partir da análise do currículo, percebemos a pouca relevância dada à formação inicial de professores para atuar, de forma inclusiva, na Educação Básica. Contudo, o currículo vigente, apesar de não contemplar em seu Projeto Acadêmico discussões acerca da educação inclusiva, configura-se como flexível para que os licenciandos tragam as necessidades da escola para a universidade, oportunizando debates sobre a inclusão. Assim, as informações geradas por este estudo podem contribuir para ressignificar a formação de professores de Biologia no desenvolvimento de culturas, políticas e práticas de inclusão.
Este trabalho objetivou caracterizar um recorte do campo de estudo sobre formação de professores de Ciências e Biologia para a educação inclusiva, por meio de uma revisão da literatura, entre os anos de 1996 e 2014, em periódicos nacionais da área de ensino, disponíveis no banco de dados da CAPES/MEC. Os resultados apontam que todos os estudos sugerem a necessidade de reorganização dos cursos de formação de professores de Ciências, a fim de dar conta da perspectiva inclusiva. Constatou-se também a baixa produção sobre o tema na área e que todos os estudos são iniciais. Destacou-se a influência dos cursos de pós-graduação na formação de professores sobre o tema e a existência de um grupo de pesquisa mais atuante na Universidade Federal de Goiás. Além disso, os estudos apontam a necessidade de todo o grupo escolar estar envolvido no processo inclusivo, e a deficiência nas políticas públicas no que tange às questões específicas da educação inclusiva e a importância de compreender as concepções dos professores sobre a inclusão.
Ao longo dos últimos anos, têm ocorrido mudanças significativas no que se refere ao âmbito das instituições de ensino superior no país, e isto tem provocado discussões acerca da busca por atender as novas necessidades formativas e os desafios apresentados neste nível de ensino. Assim, cabe ressaltar a importância da compreensão do papel do professor universitário e a necessidade que este possui de modificar suas ações docentes em tempos de constantes avanços sociais e tecnológicos. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar as percepções desses formadores de professores acerca de suas práticas pedagógicas. Neste estudo, serão apresentados os resultados provenientes de um questionário semiestruturado com seis questões, respondido por quatorze formadores de professores dos cursos de licenciatura em Química, Física e Biologia de uma universidade pública do país, sendo a análise dos dados realizada através da Análise Textual Discursiva. Os resultados indicam que os formadores de professores que conseguem fazer relação direta entre a teoria e as práticas pedagógicas possuem comprometimento com a profissão docente e buscam novas estratégias para utilizar em suas aulas, o que visa facilitar e incentivar o processo de ensino e aprendizagem dos licenciandos. Para isso, acreditamos que são necessários os esforços e compromissos tanto dos formadores de professores quanto das instituições de ensino superior, numa integração em busca da melhoria do ensino universitário.
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