RESUMO: Este estudo foi realizado com professoras de ciências do ensino fundamental II que lecionam para alunos com deficiência nas turmas regulares, em Jequié/Bahia. Objetivou-se compreender como as docentes têm se posicionado frente à inclusão educacional. Utilizou-se a Associação Livre de Palavras e a entrevista semiestruturada para obtenção dos dados, em seguida, a Teoria das Representações Socais tipo de abordagem estruturalista subsidiou a análise de dados, por fim utilizou-se a análise de similitude. Os agrupamentos semânticos que tiveram uma alta frequência e uma baixa ordem média de evocações do termo indutor “Inclusão” foram Respeito e Direito, e para o termo “Ensino de Ciências e Inclusão” respectivamente, Direito, Metodologias diferenciadas e Aprendizagem. Os resultados indicam o reconhecimento por parte dos docentes que o ensino de ciências já possui indicíos inclusivistas.
Este trabalho objetivou caracterizar um recorte do campo de estudo sobre formação de professores de Ciências e Biologia para a educação inclusiva, por meio de uma revisão da literatura, entre os anos de 1996 e 2014, em periódicos nacionais da área de ensino, disponíveis no banco de dados da CAPES/MEC. Os resultados apontam que todos os estudos sugerem a necessidade de reorganização dos cursos de formação de professores de Ciências, a fim de dar conta da perspectiva inclusiva. Constatou-se também a baixa produção sobre o tema na área e que todos os estudos são iniciais. Destacou-se a influência dos cursos de pós-graduação na formação de professores sobre o tema e a existência de um grupo de pesquisa mais atuante na Universidade Federal de Goiás. Além disso, os estudos apontam a necessidade de todo o grupo escolar estar envolvido no processo inclusivo, e a deficiência nas políticas públicas no que tange às questões específicas da educação inclusiva e a importância de compreender as concepções dos professores sobre a inclusão.
Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1. Educação 2. Meio Ambiente 3. Tecnologia I. Título CDD-370 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores www.poisson.com.br
A investigação realizada, neste trabalho, apresenta a produção acadêmica do campo da Formação de Professores de Ciências com a Educação Inclusiva, propondo conhecer o que tem sido produzido na área de Educação em Ciências. Com esse propósito, realizamos uma revisão bibliográfica sobre pesquisas que abordam as referidas temáticas, procurando identificar e descrever artigos publicados em periódicos científicos nacionais da área de Ensino, teses e dissertações disponíveis no banco de teses da Capes e na Biblioteca digital de teses e dissertações no período de 2004 – 2019. Dessa forma, 33 trabalhos foram encontrados, sendo destacadas marcas comuns denominadas de descritores: foco temático da pesquisa; metodologia utilizada para a construção dos dados e a especificidade da deficiência. Identificamos também a necessidade de se ampliar os estudos de descrição, análise e avaliação na área, intensificando esta linha de investigação que vem acontecendo em tempos mais recentes.
A educação tem sofrido impactos desmedidos em virtude do cenário pandêmico, mas, por intermédio dos recursos tecnológicos, as aulas puderam acontecer modo remoto e, por conseguinte, os docentes tiveram que enfrentar os novos desafios, utilizando as tecnologias digitais. Com as aulas online, as atividades de estágio foram retomadas e adaptadas à nova realidade vivenciada no contexto educacional. Este relato tem como objetivo discutir e analisar as experiências vivenciadas no estágio supervisionado realizado durante a pandemia, por meio do ensino remoto emergencial (ERE), explorando as potencialidades e adversidades desta vivência. O estágio foi realizado por intermédio de atividades síncronas e assíncronas, com o acompanhamento de aulas remotas de Química, em uma escola na capital baiana, através da plataforma Google Meet, com a participação de duas professoras da educação básica em rodas de conversa, abordando temáticas como planejamento pedagógico no ERE e discutindo os desafios e estratégias para novo formato. A partir desta experiência foi possível identificar que as vivências e o fazer pedagógico no estágio proporcionaram o contato direto com o novo contexto educacional, evidenciando a necessidade da constância formativa na trajetória do professor. Nesse itinerário, as atividades realizadas nesse novo formato permitiram também a construção de um novo olhar desses futuros profissionais para a prática docente.
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