Introdução: Em 11 de março de 2020 a COVID-19 foi caracterizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma pandemia atrelada a diversos transtornos psíquicos, relacionados à impotência, ao medo, ao pânico e, principalmente, à falta de organização política e de liderança. Métodos: A proposta do presente artigo será, com base na literatura vigente, atualizar e produzir discussões provocativas acerca do atual contexto de pandemia. Para tal, foi realizada uma busca nas principais bases de dados Lilacs, Bireme e Pubmed, nos idiomas português e inglês, de artigos compreendidos no ano vigente. A escolha ocorreu de forma aleatória, obviamente, seguindo uma linha de reflexão. As palavras-chave pesquisadas foram: COVID-19, saúde mental, pandemia, SARS-COVID-19, Brasil. Discussão: Além dos males à integridade física, a COVID-19 também traz prejuízos desastrosos à saúde mental da população. O isolamento social é a principal medida estabelecida até o momento para retardar a propagação da COVID-19. Contudo, esse se relaciona à exacerbação de distúrbios psiquiátricos pré-existentes e ao desenvolvimento de novos quadros, sobretudo de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático (todos relacionados ao aumento do risco de suicídio), além do aumento dos casos de violência doméstica. Conclusão: O prévio controle e prevenção da COVID-19 comporta-se como fator de proteção ou “alentecimento” contra problemas psicológicos de graus variados. Estudos evidenciaram que investir em educação em saúde a fim de se otimizar o conhecimento da população, no que se refere a COVID-19, auxilia no gerenciamento de comportamentos “otimistas”.Palavras-chave: saúde mental, COVID-19, pandemia, Brasil.