The aim of this study was to verify and characterizes the spatial distribution of the microregions specialized in bovine milk production in Paraná State, Brazil, using data from the Municipal Livestock Survey conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics and the Central Bank of Brazil's National Program to Strengthen Household Agriculture (PRONAF), from 2000 to 2012. Methodologically, we carry out location quotient (LQ), principal component, (PCA) and cluster analyses. Based on the results of the LQ, of the 39 microregions in Paraná State analyzed, 13 are identified as specializing in milk production. In particular, the West and Southwest mesoregions as well as the microregion of Ponta Grossa, in relative terms, account for 58% of the milk produced in the study period. Additionally, based on the PCA, 2 principal components are found to explain 91.5% of the variability in the data, termed technically enhanced production and household production. Finally, by using cluster analysis, five groups are identified among the microregions specializing in milk production, thus indicating marked heterogeneity across the state. This situation requires the expansion of public policies that mitigate regional disparities and provide the state with production gains from milk farming. Key words: Animal production. Bovine milk production. Regional development. Paraná State. Brazil ResumoO objetivo deste estudo foi verificar e caracterizar a distribuição espacial das microrregiões paranaenses especializadas na produção de leite bovino. Para tanto foram utilizados dados da Pesquisa Pecuária Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, do Banco Central do Brasil, referentes aos anos de 2000 a 2012. Foram realizadas análises do quociente locacional (QL), de componentes principais (ACP) e de agrupamentos. A partir dos resultados do QL foram identificadas 13 microrregiões paranaenses especializadas na produção de leite dentre as 39 existentes. Além disso, constatou-se que as mesorregiões oeste e sudoeste e a microrregião de Ponta Grossa, em termos relativos, responderam por 58% do valor bruto da produção do leite no período analisado. Ademais, a partir da ACP, foram identificados 2 componentes principais, suficientes para explicar 91,5% da variabilidade dos dados, sendo nominados de produção tecnificada e produção familiar. Entre as microrregiões especializadas na produção de leite, por meio da análise de agrupamentos, foram identificados 5 grupos, indicando uma acentuada heterogeneidade no estado. A conjuntura que se apresenta requer a formulação de políticas públicas que amenizem as disparidades regionais e que possam proporcionar ao estado ganhos de produção na atividade leiteira. Palavras-chave: Produção animal. Bovinocultura de leite. Desenvolvimento regional. Paraná. Brasil.
The aim of this study was to verify the dynamics of milk production in Southern Brazil, analyzing the spatial distribution, evolution and structure of bovine milk production systems in the dairy-specialized microregions. To this end, annual data from 2000 to 2015 are drawn from the Municipal Livestock Survey, reported by the Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística, and the Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, reported by the Banco Central do Brasil. Location quotient analyses, principal component analyses and clustering analyses are applied. Results of the location quotient analysis indicate that, of the 94 microregions in Southern Brazil, 36 are specialized in milk production. Two principal components were identifi ed (mechanized production and family production) capable of explaining 78.3% of the variation in the data. Among microregions specialized in milk production, cluster analysis identifi es four groups that are differentiated by productivity levels and predominance of family versus commercial production. Furthermore, results reveal that there is substantial heterogeneity among microregions specialized in bovine milk production in Southern Brazil.
Resumo: O mercado de trabalho brasileiro é caracterizado por profundas desigualdades. As desigualdades salariais, por vezes são acompanhadas de discriminação. Nesse contexto, o presente estudo tem por objetivo analisar a diferenciação de salários por gênero e cor no mercado de trabalho da região Sul do Brasil, nos anos de 2002 e 2013. Tendo por base as teorias do capital humano, da segmentação e da discriminação, utilizou-se a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) a fim de estimar as equações mincerianas de determinação de salários, bem como a decomposição de Oaxaca-Blinder para medir a discriminação. Verificouse que o hiato salarial entre homens e mulheres foi ocasionado, principalmente, pelo impacto discriminatório. As diferenças salariais entre brancos e não brancos, ocorreram sobretudo em função da diferença nos fatores produtivos. No entanto, houve convergência nos aspectos produtivos entre os dois grupos além de redução do impacto discriminatório de cor de pele. A conjuntura que se apresenta requer um aprofundamento de políticas que busquem não apenas a equidade dos atributos produtivos entre a população, mas também, que garantam a equalização dos direitos sociais e o combate a discriminação.Palavras-chave: Mercado de trabalho. Região Sul. Diferenças salariais. Discriminação de gênero. Discriminação de cor.
A região Sudeste é a mais populosa do país e a detentora da maior mão de obra. No entanto, seu mercado de trabalho possui divergências salariais nas quais as teorias do capital humano, da segmentação e da discriminação procuram elucidar. Nesse contexto, o
O artigo resulta de um estudo cujo objetivo foi analisar a discriminação salarial de gênero e cor de pele na região Norte do Brasil em 2004 e 2013. Com base nas teorias do capital humano, segmentação e discriminaçãoe a partir dos dados da PNAD/IBGE, estimaram-se as equações de determinação dos salários e utilizou-se a decomposição de Oaxaca-Blinder para detectar a discriminaçãosalarial. Verificou-se que o impacto discriminatório foi o principal responsável pela disparidade salarial existente. O hiato salarial entre brancos e não brancos deveu-se à diversidade nos fatores produtivos individuais. Além disso, a aproximaçãodas características produtivas dos trabalhadores influenciou positivamentena redução das diferenças salariais entre gênero e negativamente na corda pele. O artigo conclui, ademais, que o fator discriminatório se reduziu no período, sendo os mais significativos decréscimos para os indivíduos não brancos.Palavras-chave: Mercado de trabalho, diferenças salariais, discriminação, políticas públicas.
Resumo O objetivo deste estudo é analisar as diferenças salariais entre homens e mulheres e entre brancos e não brancos ocupados nos setores agrícola e não agrícola do Brasil nos anos de 2004, 2012, 2015 e 2019. Para isso, foram utilizados os dados da PNAD para os anos de 2004 e 2015 e os dados da PNADC para 2012 e 2019, fornecidos pelo IBGE. O método de Firpo et al. (2007) foi empregado para decompor os diferenciais ao longo da distribuição de salários. Verificou-se que, nos dois setores e anos considerados, as diferenças salariais por gênero foram maiores no 10o quantil da distribuição, em razão, sobretudo, do efeito estrutura salarial. Já os diferenciais de salários entre brancos e não brancos foram maiores no 90o quantil, em função do elevado déficit dos não brancos nas características produtivas (efeito composição). Entre 2004 e 2015, houve crescimento das diferenças salariais entre os grupos inseridos no setor agrícola, particularmente, nos 10o, 25o e 50o quantis, enquanto no setor não agrícola houve redução. Entre 2012 e 2019, ocorreu redução das diferenças salariais por gênero nos dois setores e aumento das diferenças por cor. Por fim, comprovou-se que os diferenciais de salários foram maiores no setor agrícola.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.