O estudo do comprometimento organizacional e seus antecedentes e consequentes, têm ocupado um espaço importante na agenda de pesquisas. É conveniente nesta agenda incluir as sociedades cooperativas, devido sua importância na geração e distribuição de riquezas. O objetivo deste trabalho foi investigar a relação entre as estratégias de gestão de pessoas adotadas nas sociedades cooperativas de crédito com o comprometimento organizacional dos seus colaboradores. Para o alcance deste, realizou-se uma investigação junto aos colaboradores de cooperativas de crédito dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina pertencentes a três representativos sistemas brasileiros de crédito cooperativo – Sicredi, Sicoob e Unicred - verificando-se a percepção em relação às estratégias de gestão adotadas e o comprometimento organizacional dos mesmos. Um total de 388 pessoas responderam 33 questões relativas às estratégias genéricas de gestão de pessoas e 23 questões relativas ao comprometimento organizacional, com base no modelo validado por Medeiros (2003). Os dados foram tratados utilizando estatística multivariada, valendo-se da técnica de Modelagem de Equações Estruturais (MEE) para testar a relação causal entre os construtos estudados. Os resultados indicam que as estratégias de gestão de pessoas adotadas afetam positivamente o comprometimento organizacional dos colaboradores.
Este artigo tem como objetivo avaliar o perfil do consumidor da feira livre denominada Polifeira do Agricultor que ocorre no âmbito da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A pesquisa de caráter exploratório-descritivo foi pautada em análises estatísticas com resultados quantitativos, advindos de 105 questionários estruturados aplicados com os consumidores da feira, em outubro de 2017. Como resultado observou-se, quanto ao perfil dos consumidores um número significativo de jovens (31%), público que comumente não frequenta feiras livres. As respostas quanto à satisfação média dos consumidores, independentemente do tipo de vínculo com a UFSM, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação às características de infraestrutura da feira. Em relação à satisfação dos consumidores, a partir de quinze quesitos avaliados verificou-se que a feira corresponde às expectativas dos consumidores. O maior grau de satisfação se dá pela localização, atendimento, frescor dos produtos e confiança. O menor grau de satisfação foi atribuído à baixa variedade de produtos, seguida da restrita disponibilidade de lixeiras. Quanto à relação entre o hábito alimentar e o grau de satisfação dos consumidores verificou-se que não há diferença estatisticamente significativa entre a satisfação média dos consumidores onívoros, vegetarianos e veganos. Apenas a avaliação da utilização de touca e avental mostrou-se estatisticamente diferente entre os tipos.
A inserção dos agricultores nos mercados pode variar desde uma simples troca de excedentes a formas mais organizadas e complexas, construídas a partir de processos de interação social. Essas diferentes formas de troca de produtos são denominadas canais de comercialização, que se caracterizam por distintas formas de interação dos produtores com os mercados. Este trabalho tem por objetivo explorar e compreender as condições que podem estar relacionadas à participação dos produtores de frutas e hortaliças do Vale do Jaguari em diferentes canais de comercialização. A operacionalização da pesquisa se deu por aplicação de questionários junto aos 67 produtores que se declararam produtores de frutas e/ou hortaliças. Os dados foram analisados com o auxílio do software SPSS (Statistical Package for the Social Science) 21, utilizando técnicas de estatística descritiva e teste qui-quadrado. Observou-se que cada município apresenta diferentes formas de inserção dos fruticultores e horticultores nos mercados. Em Jaguari, o mercado territorial se destaca pela presença da Cooperativa Agrária S. José Ltda, enquanto em Nova Esperança do Sul os mercados de proximidade são mais representativos. O tipo de produto também interfere no acesso a um ou mais mercados. Comparativamente, em Nova Esperança do Sul, as relações comerciais são caracterizadas por vínculos interpessoais baseados na confiança e amizade entre os indivíduos, principalmente em pequenas comunidades; em Jaguari, a maioria das transações é baseada em valores monetários (preço), mas com forte ênfase na importância de questões de proveniência e reputação, que foram sendo construídas ao longo do tempo.
Este trabalho consistiu em um estudo de caso de uma empresa de grande porte que produz e comercializa uma marca global utilizando-se de ações de responsabilidade social corporativa (RSC). Os resultados indicam que estas ações não apenas melhoram a imagem da empresa, mas se associam a questões de ordem econômica e de riscos que se refletem em resultados competitivos. Metodologicamente, este estudo de caso descritivo é de natureza qualitativa, fruto de entrevistas e de pesquisa a documentos da empresa. Como conclusão, inferiu-se que as ações de RSC desenvolvidas pela organização não têm função única de estratégia mercadológica ou de melhoria direta nos resultados de eficiência e eficácia, pois a organização reconhece que as mesmas resultaram em melhorias positivas na imagem da empresa aos olhos do consumidor, influenciando o desempenho competitivo da empresa no mercado.
Esse estudo tem como objetivo compreender os sistemas de logística direta e logística reversa, sob ótica de uma empresa que atua no ramo industrial de bebidas. A literatura mostra que logística direta refere-se ao fluxo de materiais do ponto de aquisição até o ponto de consumo, enquanto que a logística reversa denota o fluxo de materiais do ponto de consumo até o ponto de origem. Esta pesquisa é de caráter qualitativo, com o foco nas questões exploratórias e descritivas, orientado por um estudo de caso. Os dados foram coletados através de um questionário, definido a partir de um roteiro de investigação do modelo teórico de Leite (2009) e Lo e Minh (2010), aplicado aos dirigentes da empresa com atuação direta nos processos logísticos. Como resultados, observou-se que a empresa tem processos logísticos direto e reverso de modo formalizado e consolidado, e sua eficiência é comprovada por meio dos diversos fatores limitantes dessa atividade. Finalmente, foi possível concluir oferecendo sugestões que possam ser aplicadas pela empresa, principalmente na relação com os varejistas e o consumidor final, bem como indicadores para medir o desempenho da logística reversa.
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