Objective: To identify the frequency of depressive symptoms during pregnancy and verify their association with sociodemographic, obstetric and health variables. Methods: A longitudinal study conducted with 272 pregnant women in 12 health units in the city of São Paulo. Data were obtained using a form for the independent variables, and the Edinburgh Postpartum Depression Scale applied at the 20 th , 28 th and 36 th gestational weeks. A model of generalized estimating equations was used to evaluate the associated factors and odds ratio. Results: The frequency of depressive symptoms was 27.2%, 21.7% and 25.4%. Higher educational level, planned pregnancy and continuity of gestation were protective factors. Suffering or having suffered psychological violence was an independent risk factor of the gestational period. Conclusion: The frequency of depressive symptoms during pregnancy was high. The associated factors were higher educational level, planned pregnancy, continuity of pregnancy, and suffering or having suffered psychological violence. ResumoObjetivo: Identificar a frequência de sintomas depressivos no decorrer da gestação e verificar sua associação com variáveis sociodemográficas, obstétricas e de saúde. Métodos: Estudo longitudinal realizado com 272 gestantes de 12 unidades de saúde do Município de São Paulo. Os dados foram obtidos por meio de um formulário para as variáveis independentes e da Escala de depressão pós-parto de Edimburgo aplicada nas 20ª, 28ª e 36ª semanas gestacionais. Utilizou-se modelo de equações de estimação generalizadas para avaliar os fatores associados e chances de risco. Resultados: A frequência de sintomas depressivos foi de 27,2%, 21,7% e 25,4%. Maior escolaridade, gestação planejada e continuidade da gestação foram fatores de proteção. Sofrer ou ter sofrido violência psicológica foi fator de risco independente do período gestacional. Conclusão: A frequência de sintomas depressivos na gestação foi elevada. Os fatores associados foram maior escolaridade, gestação planejada, continuidade da gestação e sofrer ou ter sofrido violência psicológica.
INTRODUCTIONPrenatal care (PN) may contribute to more favorable maternal and perinatal outcomes by enabling early detection and timely treatment of various diseases; in addition to the control of some risk factors that cause complications to women's health and that of newborns (1) .In Brazil, although infant mortality rates have decreased in recent decades, this decline has been uneven across states and municipalities, as well as between areas of a specific municipality (2,3) . To improve national rates and decrease these regional differences, the Brazilian government has taken several measures to increase women's access to prenatal care, in order to qualify the actions developed within it and to modify the model of health care for deliveries.For pregnant women of normal risk, the Program for Humanization of Prenatal and Birth (PHPB) established basic rules for qualified and humanized care, recommending a first prenatal care consultation before the fourth month of pregnancy, at least six prenatal visits (one in the first trimester of pregnancy, two in the second and three in the third), and puerperal consultation until 42 days after birth (4) .Furthermore, in the city of São Paulo, with the goal of improving the quality of maternal-infant care, the Network for the Protection of the Paulistana Mother (Rede de Proteção à Mãe Paulistana) was created in 2006 (5) , which works by way of articulation, integration and monitoring of ambulatory healthcare services as well as municipal and state hospitals. This program aims to ensure: registration and connection of pregnant women to primary healthcare units (PHU) near their homes; inclusion of pregnant women exclusively in the primary healthcare network, regulating the entry point into the healthcare system; linking of pregnant women to reference hospitals in their region and means of transport.Despite the expansion of teams in the Family Health Strategy Service (FHSS) in the municipal healthcare system in São Paulo, the most recent study that evaluated the quality of the prenatal care network occurred in the mid-2000s (6) , and did not specifically focus on primary care. Therefore, there is a knowledge gap, especially in the regions of greatest vulnerability in São Paulo. Recent studies indicate that prenatal care offered by FHSS teams is more in line with the regulations of the PHPB than in the PHU, which has a more traditional organization (7,8) .The objectives of this study were therefore constituted as follows: to analyze the healthcare process of PN in a unit of the FHSS, in accordance with the indicators of the PHPB, and compare the adequacy of the PN with sociodemographic variables, clinical procedures and obstetrics, examinations and maternal and perinatal outcomes. METHODThis study is part of the project Prenatal assessment in a region of the southern area of São Paulo, funded by the National Council for Scientific and Technological Development -CNPq (Case No. 485.264/2011-0), approved by the Research Ethics Committee of the sponsoring institution and the co-par...
<p>Objetivos: categorizar a temática segurança do paciente nas matrizes curriculares de cursos de graduação em enfermagem e obstetrícia. Método: Estudo documental, desenvolvido em nove universidades no período de junho de 2013 a março de 2014. Foram elencadas 16 palavras-chave diretas e 12 indiretas e categorizadas conforme o <em>Patient safety curriculum guide: multi-professional edition</em>. Resultados: As palavras-chave diretas e indiretas foram encontradas em 168 disciplinas, sendo Segurança do Paciente (20,4%) e Lei do Exercício Profissional (13,7%) as diretas mais frequentes, enquanto que as indiretas foram Sistematização da Assistência em Enfermagem (42,1%) e Biossegurança (10,0%). Conclusão: A temática segurança do paciente foi encontrada nos conteúdos programáticos analisados, porém de maneira desarticulada; tornando-se imperativo buscar estratégias de ensino, que repercutam na formação do estudante.</p><p> </p><p>Descritores: Segurança do paciente; Currículo; Enfermagem; Obstetrizes.</p>
Objectives: to analyze prenatal care process in primary health care units and compare the prenatal adequacy in the third trimester with maternal and perinatal outcomes. Methods: a cross-sectional study of 2,404 pregnant women assisted in 2011in twelve primary health care units in the South region of São Paulo city. The data was collected through medical records. The assessment was based on the indicators process of the Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN) (Prenatal and Birth Humanization Program). The prenatal adequacy in the third trimester was analyzed according to three criteria (early-onset, minimum of six consultations and puerperal consultation); and the compared maternal and perinatal outcomes were: type of childbirth, gestational age, birth weight and breastfeeding. The analysis was descriptive for the PHPN indicators and comparative for the prenatal adequacy by the chi-square test. Results: early prenatal (82.9%), minimum of six consultations (73.0%) and puerperal consultation (77.9%). In the overall of the PHPN indicators, there was an expressive decrease in the medical records (10.2%). Prenatal care was adequate for 63.6% with a significant difference in relation to gestational age (p=0.037) and birth weight (p=0.001). Conclusions: There were deficiencies in prenatal care. The difference between the groups in the perinatal outcomes reinforcing the need for prenatal care according to national indicators.
ReSumo: O presente artigo teve como objetivo identificar as repercussões da depressão na gravidez nos desfechos obstétricos, perinatais, na vida posterior da mulher e da criança, segundo visto na literatura. Foi realizada uma revisão sistemática de artigos de pesquisa em bases de dados online: Lilacs, Medline, Cinahl e Pubmed, versando sobre as repercussões maternas, perinatais e na criança da depressão na gravidez, de 1999 a fevereiro de 2008. Dos diversos artigos encontrados, 33 preencheram os critérios de inclusão. A maioria dos estudos foi realizada nos países desenvolvidos (90,9%). Para a mulher, as principais repercussões encontradas foram alterações na qualidade de vida relacionada à saúde e nas práticas de saúde, complicações na gestação, sendo a depressão na gestação fator de risco para depressão puerperal, pré-eclâmpsia, trabalho de parto prematuro, principalmente em gestantes de classe socioeconômica baixa. Para o feto/criança, as principais repercussões foram elevação de norepinefrina e cortisol, baixo peso ao nascer, idade gestacional menor ao nascimento, distúrbios do sono e desenvolvimento infantil prejudicado até os três anos de idade.
O estudo é uma revisão narrativa de teses e dissertações concluídas no período de 2000 a 2009 produzidas pelo Grupo de Pesquisa Enfermagem Obstétrica e Neonatal e pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Aleitamento Materno da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo que focalizaram os fatores maternos e perinatais que repercutem na saúde neonatal. A produção científica evidencia alinhamento com as diretrizes estabelecidas pelos órgãos de saúde nacionais e internacionais para a promoção da saúde neonatal e infantil.
Os objetivos do estudo foram: analisar a influência dos sintomas depressivos na qualidade de vida relacionada à saúde percebida por mulheres na gestação de baixo risco e pós-parto e verificar os fatores socioeconômicos e obstétricos associados à qualidade de vida e aos sintomas depressivos. Trata-se de um estudo longitudinal, com inclusão de 313 gestantes matriculadas em 11 Unidades Básicas de Saúde da zona sul do Município de São Paulo, SP. As participantes foram seguidas em quatro etapas: 20ª, 28ª, 36ª semanas de gestação e 45 dias após o parto, com ± 2 semanas em cada etapa. A coleta dos dados foi de julho de 2008 a março de 2010. A amostra final das quatro etapas constou de 132 mulheres. Os dados sociodemográficos e obstétricos foram obtidos por meio de entrevista na primeira etapa, com exceção dos do pós-parto, que foram coletados na quarta etapa. Para avaliação dos sintomas depressivos, foi utilizada a Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) e para avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde, o questionário Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (MOS-SF36), que foram autoaplicados nas quatro etapas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa-Parecer nº 154/08-CEP/SMS. Os escores médios dos domínios do MOS-SF36 apresentaram declínio ao longo da gestação com recuperação no pós-parto, exceto Estado Geral de Saúde e Saúde Mental, com diferença significativa para Capacidade Funcional (p<0,000), Aspectos Físicos (p=0,001), Dor (p<0,001) e Vitalidade (p=0,002). A proporção de gestantes com sintomas depressivos variou nas quatro etapas, sendo de 29,5% na 20ª, 24,2% na 28ª, 24,5% na 36ª semanas de gestação e 33,6% com 45 dias de pós-parto. Houve correlação inversa significativa em todos os domínios do MOS-SF36 e a EPDS, com variação no coeficiente de Spearman de 0,234 a 0,785. Nas quatro etapas, os escores médios dos domínios mostraram diferenças significantes, na comparação entre gestantes sem e com sintomas depressivos, exceto Dor, na segunda etapa e Aspectos Físicos na quarta. Na regressão logística da qualidade de vida relacionada à saúde, os sintomas depressivos foram um fator de risco em todos os domínios, exceto Aspectos Físicos. Para os sintomas depressivos, as variáveis associadas foram situação conjugal, anos de estudo e número de consultas de pré-natal, como fatores de proteção e queixas como fator de risco. A presença dos sintomas depressivos na gestação e puerpério altera a percepção subjetiva da qualidade de vida relacionada à saúde em gestantes de baixo risco.
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