Estudo transversal com coleta prospectiva de dados, que objetivouidentificar o posicionamento inicial da ponta do cateter central de inserção periférica (PICC) e verificar a prevalência de sucesso de sua inserção em neonatos. Os dados foram coletados no berçário anexo à maternidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre março e setembro de 2006. Dos 37 neonatos submetidos à inserção do cateter PICC, a taxa de sucesso no procedimento foi de 72,3% (27 neonatos); destes, quatro (14,8%) estavam com as pontas dos cateteres alojadas nas veias axilar ou inominada; outros três (11,1%), alojadas em veia jugular. Estes cateteres foram removidos por desvio de trajeto. 13 (48,2%) estavam com as pontas alojadas em átrio direito, cujos cateteres foram tracionados para reposicionamento da ponta para a veia cava superior.
Objective: To identify the frequency of depressive symptoms during pregnancy and verify their association with sociodemographic, obstetric and health variables. Methods: A longitudinal study conducted with 272 pregnant women in 12 health units in the city of São Paulo. Data were obtained using a form for the independent variables, and the Edinburgh Postpartum Depression Scale applied at the 20 th , 28 th and 36 th gestational weeks. A model of generalized estimating equations was used to evaluate the associated factors and odds ratio. Results: The frequency of depressive symptoms was 27.2%, 21.7% and 25.4%. Higher educational level, planned pregnancy and continuity of gestation were protective factors. Suffering or having suffered psychological violence was an independent risk factor of the gestational period. Conclusion: The frequency of depressive symptoms during pregnancy was high. The associated factors were higher educational level, planned pregnancy, continuity of pregnancy, and suffering or having suffered psychological violence. ResumoObjetivo: Identificar a frequência de sintomas depressivos no decorrer da gestação e verificar sua associação com variáveis sociodemográficas, obstétricas e de saúde. Métodos: Estudo longitudinal realizado com 272 gestantes de 12 unidades de saúde do Município de São Paulo. Os dados foram obtidos por meio de um formulário para as variáveis independentes e da Escala de depressão pós-parto de Edimburgo aplicada nas 20ª, 28ª e 36ª semanas gestacionais. Utilizou-se modelo de equações de estimação generalizadas para avaliar os fatores associados e chances de risco. Resultados: A frequência de sintomas depressivos foi de 27,2%, 21,7% e 25,4%. Maior escolaridade, gestação planejada e continuidade da gestação foram fatores de proteção. Sofrer ou ter sofrido violência psicológica foi fator de risco independente do período gestacional. Conclusão: A frequência de sintomas depressivos na gestação foi elevada. Os fatores associados foram maior escolaridade, gestação planejada, continuidade da gestação e sofrer ou ter sofrido violência psicológica.
Este trabalho foi extraído da tese de doutorado "A experiência de tornarem-se pais de recém-nascido prematuro" apresentada à Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, 2003. RESUMOEstudo com objetivo de compreender a experiência de pais de prematuro de muito baixo peso egresso da terapia intensiva neonatal de um hospital de ensino. Como referencial metodológico foi utilizado a etnografia na perspectiva interpretativa. Os dados foram coletados por meio de observação participante e entrevista realizadas com seis casais. Da análise emergiram seis categorias e dois temas culturais: "a capacidade para tornarem-se pais: momentos de luta e crescimento" e "o cuidar e conviver com o filho". Os pais vivenciaram todo o processo permeado pela ambivalência de sentimentos onde o medo e a esperança predominaram, como experiência marcante e transformadora. Sentiram-se capacitados para cuidar da criança e reconheceram obstáculos socioculturais para desempenharem os papéis de pai e mãe. Descritores: Prematuro; Recém-nascido de baixo peso; Terapia intensiva neonatal; Etnografia. ABSTRACT The aim of this study was to understand the experience of the parents of premature newborn infant of very low birth weight, discharged from Neonatal and Pediatric Intensive Care of the University Hospital. It was conducted through qualitative approach, using ethnography as method, in its interpretative INTRODUÇÃOOs avanços científicos e tecnológicos vêm possibilitando a sobrevida de crianças com idade gestacional e peso cada vez menores, antes consideradas inviáveis. Assim, o risco de morbidade desse grupo tornou-se objeto de estudos e questionamentos, sobretudo, acerca da qualidade de vida, impondo a continuidade da assistência e de um trabalho multidisciplinar por parte dos profissionais que se comprometem em salvar a vida dessa população.Todavia, a realidade comparada à prática da enfermagem destinada à interação pais e filhos, nascimento e vinculação, crescimento e desenvolvimento do recém-nascido prematuro (RNP) com a sua família não obteve a mesma velocidade do progresso tecnológico e da terapêutica a que esse contingente populacional foi submetido (1)(2) . Portanto, os pais e a família do RNP, merecem atenção especial dos profissionais de saúde sendo considerados de risco, por apresentarem dificuldades para cuidar do filho, encontrarem-se prejudicados na auto-estima e autoconfiança na capacidade de criar (3) .A acolhida do prematuro na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é caracterizada pela
OBJETIVO: Realizou-se uma análise de dados secundários para avaliar a adequação do conhecimento sobre métodos anticoncepcionais e sua associação com características socioeconômicas e demográficas. MÉTODO: Foi estudada uma amostra de 472 mulheres da Cidade de Campinas, Estado de São Paulo. Aplicou-se o teste qui-quadrado para avaliar diferenças entre as variáveis, e realizou-se análise múltipla por regressão logística para identificar as variáveis independentes associadas à adequação do conhecimento (medida através de um escore). RESULTADOS: Pouco menos da metade das mulheres alcançou um escore de conhecimento dos métodos anticoncepcionais maior que seis, classificado como adequado. A maior escolaridade e a melhor classificação de estrato socioeconômico associaram-se a um maior escore de conhecimento. CONCLUSÃO: Os resultados apontam a necessidade de maiores investimentos na educação das mulheres de modo geral e, especificamente, quanto à contracepção. Ao mesmo tempo, é necessário que os profissionais que trabalham nos serviços públicos de saúde estejam capacitados para proverem acesso aos métodos e à informação adequada sobre eles.
R R R R Resumo esumo esumo esumo esumo: Refere-se às transformações na formação profissional de parteiras, obstetrizes e enfermeiras obstétricas noEste artigo trata da formação de obstetrizes e enfermeiras obstétricas no Brasil, além de traçar um pequeno panorama em outros países, para fornecer elementos de compreensão dos diferentes modelos que existem.As profissões de enfermeira, parteira, obstetriz e enfermeira obstétrica, em sua origem, formação e exercício profissional, são diferenciadas. Parteira é o título mais antigo dessa profissional, posteriormente denominada enfermeira obstétrica e obstetriz. Enfermeira obstetra é a denominação mais recente e consolida a formação de enfermeira (substantivo), adjetivada pela titulação de especialista na área (obstetra, como adjetivo). Embora pareçam nuanças de menor importância, traduzem modificações na legislação de ensino e na concepção quanto à modalidade de formação e da própria profissão. Com relação à capacitação profissional de obstetrizes e enfermeiras obstétricas, historicamente coexistem dois tipos de programas educacionais: o modelo europeu, ou via direta, com o ingresso em cursos de obstetrícia anexos às escolas médicas ou de enfermagem, e o americano, em que a habilitação formal na área de obstetrícia é
OBJETIVO: Comparar prevalência de anemia e valores de hemoglobina (Hb) em gestantes brasileiras, antes e após a fortificação das farinhas com ferro. MÉTODOS: Estudo de avaliação de painéis repetidos, desenvolvido em serviços públicos de saúde de municípios das cinco regiões brasileiras. Dados retrospectivos foram obtidos de 12.119 prontuários de gestantes distribuídas em dois grupos: antes da fortificação, com parto anterior a junho de 2004, e após a fortificação, com última menstruação após junho de 2005. Anemia foi definida como Hb < 11,0 g/dL. Valores de Hb/idade gestacional foram avaliados segundo dois referenciais da literatura. Foram utilizados teste qui-quadrado, t de Student e regressão logística, com nível de 5% de significância. RESULTADOS: Na amostra total, anemia caiu de 25% para 20% após fortificação (p < 0,001), com médias de Hb significativamente maiores no grupo "após" (p < 0,001). Observaram-se, entretanto, diferenças regionais importantes: reduções significativas nas regiões Nordeste (37% para 29%) e Norte (32% para 25%), onde as prevalências de anemia eram elevadas antes da fortificação, e reduções menores nas regiões Sudeste (18% para 15%) e Sul (7% para 6%), onde as prevalências eram baixas. Os níveis de Hb/idade gestacional de ambos os grupos se mostraram discretamente mais elevados nos primeiros meses, porém bem mais baixos após o terceiro ou quarto mês, dependendo da referência utilizada para comparação. Análise de regressão logística mostrou que grupo, região geográfica, situação conjugal, trimestre gestacional, estado nutricional inicial e gestação anterior associaram-se com anemia (p < 0,05). CONCLUSÕES: A prevalência de anemia diminuiu após a fortificação, porém continua elevada nas regiões Nordeste e Norte. Embora a fortificação possa ter tido papel nesse resultado favorável, há que se considerar a contribuição de outras políticas públicas implementadas no período estudado.
This study compares the eating habits and consumption of natural and fortified iron sources in pregnant and reproductive aged women. This cross-sectional study was developed in a health center located in São Paulo, SP, Brazil. We studied 61 women, of which 30 were pregnant. A food frequency questionnaire and a 24-hour recall instrument were used. The main natural sources of iron were beans and greens, although fortified foods were also an important source. There was little statistically significant difference between the food consumption of pregnant and non-pregnant women. Inadequate intake of iron, folate and calcium was observed in both groups. Non-pregnant women meet the iron recommendation, considering the iron added in fortified foods, though pregnant women do not. These results suggest the need for mixed strategies: food fortification, iron supplements for pregnant women and nutritional instruction for women in general. Consumo alimentar e ingestión de hierro por mujeres embarazadas y en edad reproductivaComparar la práctica alimentar y el consumo de alimentos fuentes de hierro, naturales y fortificados, de mujeres en edad reproductiva, gestantes o no, constituye el objetivo de esta investigación. Se trata de un estudio transversal, desarrollado en un centro de salud del municipio de Sao Paulo, en el cual participaron 61 mujeres, siendo 30 gestantes. Se utilizó un cuestionario de frecuencia de consumo alimentar y un recordatorio de 24h.Las principales fuentes naturales de hierro fueron frijoles y hojas verdes. Alimentos fortificados también tuvieron participación importante. Hubo una pequeña diferencia estadísticamente significativa entre el consumo alimentar de las gestantes y no gestantes. Se observó inadecuación del consumo de hierro, folato y calcio en los dos grupos. Las mujeres no gestantes atenderían la demanda de hierro, considerándose el adicional recomendado para la fortificación de las harinas, sin embargo, las gestantes no.Hay necesidad de implementar estrategias combinadas: fortificación de los alimentos, suplemento medicamentoso para gestantes y orientación nutricional para las mujeres en general.Descriptores: Consumo de Alimentos; Hierro en la Dieta; Salud de la Mujer; Atención Prenatal.
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