O artigo analisa as dificuldades encontradas pelos alunos de uma instituição de ensino superior (IES) privada confessional, para continuidade do semestre, a partir da adoção de atividades remotas, devido à pandemia da COVID-19. Foram consideradas características dos estudantes assim como dos cursos em que estão matriculados. Os dados são provenientes da avaliação conduzida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da IES. As dificuldades analisadas abordam diferentes aspectos vivenciados no contexto de educação baseada no ensino remoto, durante a crise sanitária, que podem ser resumidas em dois grupos: (i) as de ordem biopsicossocial, incluindo problemas de concentração, de saúde, conciliação das atividades escolares e domésticas e (ii) as de ordem tecnológica, como acesso e funcionamento de equipamentos e dispositivos. O método de análise foi a análise de regressão logística e os principais resultados apontam que dentre as dificuldades de natureza biopsicossocial houve destaque para a dificuldade de concentração, sendo mais reportada entre as mulheres, os alunos mais jovens, os que estudam no horário da tarde ou em período integral. Dentre as dificuldades de ordem tecnológica, observou-se que a falta de conhecimento se relaciona com idade, foi maior em alunos dos cursos das áreas de Ciências Humanas e Ciências Biológicas, menor entre os bolsistas PROUNI/Fies e maior entre aqueles com menor quantidade de horas semanais dedicadas aos estudos.
Neste texto, apresentam-se resultados de um trabalho que teve por objetivo analisar a importância do uso dos resultados da autoavaliação institucional para a gestão de uma IES. Sabemos que, ao final do processo de avaliação, tem-se uma quantidade grande de dados, muitas vezes difíceis de serem interpretados e usados, por isso, apresentamos um exemplo de tratamento de dados, através da análise fatorial, para tornar viável o uso dos resultados da autoavaliação institucional para estudos, acompanhamento e monitoramento da autoavaliação institucional para a gestão da IES. A partir de resultados obtidos no processo realizado em 2018, pôde-se concluir que o uso da técnica de análise fatorial contribuiu para uma leitura mais simplificada e criteriosa dos resultados obtidos a partir das respostas dos alunos na autoavaliação institucional. Foram criados seis fatores que representam eixos do Sinaes com quarenta e duas variáveis. Os fatores possibilitaram uma análise de correlação entre eles e abriu um leque de possibilidades de análises, como, por exemplo, cada eixo se comporta com relação aos aspectos relacionados à estrutura institucional como departamentos, institutos, faculdades, cursos, campus e unidades educacionais, bem como por critérios relacionados aos sujeitos da pesquisa.
Pretendemos refletir sobre a política de educação promotora da cidadania, bem como sobre o papel das cidades como espaços educativos capazes de fazer com que crianças e adolescentes apropriem-se da realidade que os cerca e interpretem o mundo a partir do seu espaço de referência: a comunidade local. Para tanto, a escola se abre para que a comunidade participe dos processos educativos, articulando saberes, culturas, experiências e visões de mundo diferentes dentro da sala de aula. O objetivo é proporcionar um aprendizado profícuo e interconectado com as vivências dos alunos, que problematize as principais questões que os afetam: o fato de viverem confinados em suas casas, em escolas com grandes muros e nos shoppings centers, sendo disciplinados para serem dóceis e felizes, sem desenvolvimento de senso crítico. A gravidade disso tudo reside no fato de que esse processo é naturalizado, familiarizado e aceito pelos membros da sociedade. Com este artigo, esperamos contribuir para a discussão e reflexão em torno da necessidade de se repensar políticas educacionais, a partir de uma visão ampla de educação planejada para muito além dos muros da instituição escola, que passe a considerar a cidade como o espaço do aprendizado por excelência, com todas as suas contradições, problemas e potencialidades, com sua cultura urbana e suburbana, simultaneamente local e cosmopolita.
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