COVID-19 patients can excrete viable SARS-CoV-2 virus via urine and faeces, which has raised concerns over the possibility of COVID-19 transmission via aerosolized contaminated water or via the faecal-oral route. These concerns are especially exacerbated in many low- and middle-income countries, where untreated sewage is frequently discharged to surface waters. SARS-CoV-2 RNA has been detected in river water (RW) and raw wastewater (WW) samples. However, little is known about SARS-CoV-2 viability in these environmental matrices. Determining the persistence of SARS-CoV-2 in water under different environmental conditions is of great importance for basic assumptions in quantitative microbial risk assessment (QMRA). In this study, the persistence of SARS-CoV-2 was assessed using plaque assays following spiking of RW and WW samples with infectious SARS-CoV-2 that was previously isolated from a COVID-19 patient. These assays were carried out on autoclaved RW and WW samples, filtered (0.22 µm) and unfiltered, at 4°C and 24°C. Linear and nonlinear regression models were adjusted to the data. The Weibull regression model achieved the lowest root mean square error (RMSE) and was hence chosen to estimate T 90 and T 99 (time required for 1 log and 2 log reductions, respectively). SARS-CoV-2 remained viable longer in filtered compared with unfiltered samples. RW and WW showed T 90 values of 1.9 and 1.2 day and T 99 values of 6.4 and 4.0 days, respectively. When samples were filtered through 0.22 µm pore size membranes, T 90 values increased to 3.3 and 1.5 days, and T 99 increased to 8.5 and 4.5 days, for RW and WW samples, respectively. Remarkable increases in SARS-CoV-2 persistence were observed in assays at 4°C, which showed T 90 values of 7.7 and 5.5 days, and T 99 values of 18.7 and 17.5 days for RW and WW, respectively. These results highlight the variability of SARS-CoV-2 persistence in water and wastewater matrices and can be highly relevant to efforts aimed at quantifying water-related risks, which could be valuable for understanding and controlling the pandemic.
Brazil has become one of the epicentres of the COVID-19 pandemic, with cases heavily concentrated in large cities. Testing data is extremely limited and unreliable, which restricts health authorities’ ability to deal with the pandemic. Given the stark demographic, social and economic heterogeneities within Brazilian cities, it is important to identify hotspots so that the limited resources available can have the greatest impact. This study shows that decentralised monitoring of SARS-CoV-2 RNA in sewage can be used to assess the distribution of COVID-19 prevalence in the city. The methodology developed in this study allowed the identification of hotspots by comprehensively monitoring sewers distributed through Belo Horizonte, Brazil's third largest city. Our results show that the most vulnerable neighbourhoods in the city were the hardest hit by the pandemic, indicating that, for many Brazilians, the situation is much worse than reported by official figures.
Em Minas Gerais, a crise hídrica dos últimos anos corroborou a necessidade de adoção de tecnologias eficientes para a diminuição dos desperdícios e o reuso de água. Vistas as experiências de reuso em vários países, o objetivo deste estudo é analisar o uso potencial de esgoto doméstico tratado na agricultura irrigada na bacia hidrográfica do rio Paracatu, região com Declarações de Área de Conflito – DAC formalizadas. A metodologia consistiu em: avaliar os usos e comparar o volume de água bruta demandado para irrigação com o volume gerado no tratamento de efluentes na bacia do rio Paracatu; estimar o custo do transporte do efluente para reuso, por caminhão pipa; e comparar o valor de cobrança pelo uso dos recursos hídricos com o custo estimado do transporte de água de reuso. A demanda de água bruta para a irrigação é de aproximadamente 182 x 106 m3/ano e o volume de água de esgotos tratados é de 8,36 x 106 m3/ano, cerca de 4,6% da demanda para fins de irrigação. A comparação entre o valor de cobrança da água bruta outorgada e o custo estimado do transporte de água, aponta para uma relação entre 12 e 2%.
O reúso de águas tem sido considerado uma ferramenta estratégica para atenuar as pressões hídricas. No Brasil ainda não há uma legislação específica, de abrangência nacional, com a abordagem de padrões de qualidade de água para fins de reúso. Nesse estudo foram analisados 11 documentos reguladores (legais, normativos e norteadores) federais e sub federais, tanto em relação ao reúso de água como em relação aos usos múltiplos da água. Objetivou-se com isso estabelecer uma comparação entre os principais padrões de qualidade de água para contribuição à implementação e ao aprimoramento do instrumento de reúso no Brasil. Concluiu-se que os documentos legais que abordam o uso e o reúso de águas apresentam padrões sobrepostos e na maioria dos casos, com valores bastante discrepantes. Em relação à restrição de uso ou exposição ao risco para os casos de reúso urbano, há uma grande diversidade nas premissas conceituais entre os diferentes instrumentos avaliados. Os documentos legais específicos para reúso de águas no Brasil apresentam-se com restrições demasiadamente elevadas, podendo dificultar a implantação de ações efetivas de reúso no país. O padrão de qualidade de água específico para reúso deve ser condizente com a realidade socioeconômica do país, indicando principalmente o padrão microbiológico do efluente e os parâmetros que o representa. Avaliações de risco devem ser abordadas de maneira a respaldar os limites estabelecidos para padrões microbiológicos.
RESUMO ---Em tempos de mudanças ambientais globais, o conceito de "segurança hídrica" tem surgido como forma de orientar a gestão dos recursos hídricos a resultados efetivos em termos de garantia de disponibilidade de água para os usos múltiplos que atenda às expectativas da sociedade, além de protegê-la contra os efeitos negativos dos eventos hidrológicos extremos. No âmbito internacional, o conceito de segurança hídrica começou a ser discutido na década de 90, sobretudo a partir de 2009 quando o assunto passou a ser objeto de maior número de publicações. No Brasil, pode-se dizer que a Lei Federal 9433/1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos no Brasil, e as leis estaduais correspondentes, trazem embutido o conceito de segurança hídrica. No entanto, somente a partir de 2014 este conceito ganhou espaço no país em função da crise hídrica vivenciada pelas principais capitais do Sudeste brasileiro, em particular a cidade de São Paulo; trata-se de um conceito ainda em construção. Este artigo tem como objetivo identificar e apresentar, por meio de uma extensa revisão da literatura, o conceito de segurança hídrica de organismos internacionais e publicações científicas, visando dar subsídios para sua melhor compreensão e discussão no contexto brasileiro. Palavras-chave: Gestão das águas. Segurança. Demanda e oferta de águas. EMERGING CONCEPT OF WATER SECURITYABSTRACT -In times of global climate changes, the concept of water security has arisen as a guideline for the management of water resources. Such approach aims to guarantee water availability for multiple uses, meeting society expectations as well as protecting it from negative external interference to water. The concept of water security appeared internationally in the 90's and became more prominent from 2009 onwards, when it became a more frequent topic in publications. In Brazil the federal law 9433/1997 created the National Policy for Water Resources in Federal level and created the State's law regarding the matter. Such laws encompasses the concept within them. However, it was only from 2014 on, that the term became widely discussed in Brazil, due to the water crisis that took place in the major state capitals in the southeast of the country (particularly São Paulo). In that way, it is still a concept in the making. This article identifies and presents the concept of water security from international institutions and scientific articles. It aims to subsidize the discussion in Brazil, as well to make the comprehension of the concept easier.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.