The objective of this study is to identify the institutional flexibility from the incoherence between the plan used and the effective uses in the protected area (UC) National Forest (FLONA) of Bom Futuro, in Porto Velho, Rondonia, Amazon, Brazil. The methodology was based on the survey of regulatory instruments (Laws and Ordinances) that rules the UC and acquires images from Landsat-05 and Landsat-08 of years 1988, 1997, 2006 and 2014. The institutional flexibility identified in the FLONA of Bom Futuro was motivated by factors related to illegal occupation, deforestation and reduction of limits as anthropization problem result, demonstrating the absence of management and the area commitment from the use of new taxes.
O artigo propôs analisar os impactos do desmatamento na dinâmica de sedimentos em suspensão de bacias pareadas do rio Mutum-Paraná, Norte do país, Estado de Rondônia, com base na relação chuva-vazão-sedimento-turbidez, a partir da intensificação do uso e da cobertura da terra. Foram realizados registros horários de eventos de chuva específicos dos parâmetros hidrossedimentológicos: vazão, turbidez e coleta de amostras de água para quantificação de sedimentos em suspensão, somada à coleta de dados pluviométricos por meio de estação hidrométrica automática. Os resultados obtidos mostraram regulação dos parâmetros vazão, turbidez e sedimento em suspensão de três bacias denominadas: bacia Floresta, bacia Pecuária e bacia Mutum-Paraná. Dentre os parâmetros hidrossedimentológicos analisados, as variáveis sedimento em suspensão e turbidez apontaram forte a muito forte correlação. A análise da carga sedimentar nos eventos pluviométricos mostrou-se com índices significativos, apresentando valores de sedimento em suspensão elevados na bacia Pecuária, com valores de 2.961,90 ton/ano e vazão de 3,06 m³/s em 21 de dezembro de 2014, bem como 1.721,23 ton/ano e vazão de 1,83 m³/s em 31 de janeiro de 2015, o que corresponde, respectivamente, a 35% e 53,7% de carga sedimentar a mais em relação à bacia Floresta.
Resumo O presente texto traz uma discussão acerca da valorização imobiliária em Rio Branco, capital do Estado do Acre. O poder público, como forma de direcionar o crescimento urbano para outra porção da cidade, decidiu criar um novo centro administrativo e descentralizar alguns serviços. A área destinada a receber esses serviços foi a Via Verde, um lugar com grandes extensões de “espaços vazios” que, aos poucos, foi sendo ocupado. Essa Via é parte da BR-364, que foi pavimentada em 2006 e, a partir da materialização de investimentos públicos e privados, ano após ano, tornou-se a área mais valorizada da cidade. Esse processo promove um mercado imobiliário formal restrito, que limita o acesso de grande parte da população aos espaços urbanos mais valorizados. No entanto, a descentralização desses serviços para essa alça viária é a materialização do desenvolvimento econômico na capital, pois tem incentivado novas rotas para a expansão territorial, além da inserção de atividades outrora alheias a essa cidade. Nesse sentido, o objetivo deste texto é discutir a materialização de investimentos na Via Verde e a valorização imobiliária que esses empreendimentos têm gerado no entorno dessa nova alça viária, tornando a uma nova expressão de centralidade em Rio Branco.
Estudos em geografia têm desempenhado um papel importante na leitura sobre o avanço na luta contra o COVID-19. A Geografia evidencia a necessidade de identificar, monitorar e reconhecer esse avanço na análise espaço-temporal na compreensão do seu avanço. Assim, o objetivo do artigo é espacializar os casos de Covid-19 e os números de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no estado de Rondônia, de modo a fomentar medidas de isolamento social. A metodologia teve como foco a pesquisa bibliográfica e documental e o uso do software Quantum Gis 12.2. Como resultado, verificou-se que os mapas constituem um elemento essencial para a compreensão e visualização da propagação do coronavírus, e a velocidade temporal com que se expande, fato, que tem contribuído enquanto suporte para as decisões sobre a flexibilização ou isolamento social, horizontal, colaborando para o planejamento, como é o caso demonstrado para o estado de Rondônia, com a variável número de UTIs das regiões de saúde, onde a quantidade de leitos devem cobrir cada 1 mil habitantes, o que não corresponde ao mínino de 1,5 leitos recomendados pela portaria 1.101/2002 do Ministério da Saúde, o que enfaticamente aponta o isolamento social como medida eficaz ao enfrentamento da contaminação pelo coronavírus.
BELO MONTE HYDROELECTRIC: study of deterritorialization of families in the Babaquara Community – Altamira/PAHIDROELÉCTRICA BELO MONTE: estudio de la desterritorialización de familias en la Comunidad Babaquara – Altamira/PARESUMOA territorialização da hidrelétrica de Belo Monte provocou profundas transformações no modo de vida da população da comunidade Babaquara. Entretanto, constata-se que, contraditoriamente, apesar da mudança, há uma resistência em permanecer nas margens direita do rio Xingu, onde metade do seu território foi inundado pela água do reservatório. Sendo assim, tem-se no escopo deste artigo o intuito de analisar as transformações ocorridas na comunidade Babaquara a partir da territorialização da Hidrelétrica Belo Monte, identificando as transformações no modo de vida desta população. Os resultados apresentados foram coletados entre novembro de 2014 e novembro de 2016, período no qual foram entrevistadas 12 famílias, com visitas sistematizadas à comunidade e vivência junto às famílias que foram indenizadas pelo processo de compensação das condicionantes atribuídas ao Consórcio Construtor. Para atualização dos dados, uma nova expedição foi organizada em junho 2020. Além disso, foi realizada revisão de literatura para definição do recorte teórico-metodológico que considere a realidade de pesquisa. Tal circunstância tem modificado o modo de vida, o trabalho, a produção de alimentos e as relações sociais da população. As transformações socioeconômicas e ambientais trazem em sua gênese conflitos sociais e culturais em razão da sobreposição de grupos econômicos exógenos com interesses destoantes aos percebidos nas populações locais. Deste modo, parte-se da premissa que as transformações socioambientais transcendem os aspectos sociais, produtivos e econômicos, afetando a relação das famílias com o ambiente. Historicamente, as famílias estabeleceram relação com o rio, praticando a pesca, com a floresta, se beneficiando dos recursos naturais para desenvolver atividades de extrativismo, a produção de farinha, hortas e frutas nativas nos quintais às margens do rio Xingu.Palavras-chave: Belo Monte; População Tradicional; Modo de Vida; Babaquara. ABSTRACTThe territorialization of the Belo Monte hydroelectric plant caused profound changes in the way of life of the population of the Babaquara community. However, it appears that, contradictorily, despite the change, there is a resistance to remain on the right banks of the Xingu River, where half of its territory was flooded by water from the reservoir. Therefore, the scope of this article aims to analyze the changes that have occurred in the Babaquara community from the territorialization of the Belo Monte Hydroelectric Plant, identifying the changes in the lifestyle of this population. The results presented were collected between November 2014 and November 2016, during which 12 families were interviewed, with systematic visits to the community and experience with the families who were compensated for the process of compensating the conditions attributed to the Construtor Consortium. In order to update the data, a new expedition was organized in June 2020. In addition, a literature review was carried out to define the theoretical-methodological framework that considers the research reality. This circumstance has changed the way of life, work, food production and the social relationships of the population. Socioeconomic and environmental changes bring about social and cultural conflicts due to the overlapping of exogenous economic groups with interests that differ from those perceived by local populations. In this way, it is based on the premise that socio-environmental transformations transcend social, productive and economic aspects, affecting the relationship of families with the environment. Historically, families have established a relationship with the river, practicing fishing, with the forest, benefiting from natural resources to develop extractive activities, the production of flour, vegetable gardens and native fruits in backyards on the Xingu River.Keywords: Belo Monte; Traditional Population; Lifestyle; Babaquara.RESUMENLa territorialización de la central hidroeléctrica de Belo Monte provocó profundos cambios en la forma de vida de la población de la comunidad de Babaquara. Sin embargo, parece que, contradictoriamente, a pesar del cambio, existe una resistencia a permanecer en la margen derecha del río Xingú, donde la mitad de su territorio fue inundado por el agua del embalse. Por tanto, el alcance de este artículo tiene como objetivo analizar los cambios que se han producido en la comunidad de Babaquara a partir de la territorialización de la Central Hidroeléctrica de Belo Monte, identificando los cambios en el estilo de vida de esta población. Los resultados presentados fueron recolectados entre noviembre de 2014 y noviembre de 2016, durante los cuales se entrevistaron a 12 familias, con visitas sistemáticas a la comunidad y experiencia con las familias que fueron compensadas por el proceso de compensación de las condiciones atribuidas al Consorcio Constructor. Con el fin de actualizar los datos, se organizó una nueva expedición en junio de 2020. Además, se realizó una revisión de la literatura para definir el marco teórico-metodológico que considera la realidad de la investigación. Esta circunstancia ha cambiado la forma de vida, el trabajo, la producción de alimentos y las relaciones sociales de la población. Los cambios socioeconómicos y ambientales generan conflictos sociales y culturales debido a la superposición de grupos económicos exógenos con intereses diferentes a los percibidos por las poblaciones locales. De esta manera, se parte de la premisa de que las transformaciones socioambientales trascienden los aspectos sociales, productivos y económicos, afectando la relación de las familias con el medio ambiente. Históricamente, las familias han establecido una relación con el río, practicando la pesca, con el bosque beneficiándose de los recursos naturales para desarrollar actividades extractivas, la producción de harina, huertas y frutos nativos en los patios.Palabras clave: Belo Monte; Población Tradicional; Modo de Vida; Babaquara.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.