Resumo O presente texto traz uma discussão acerca da valorização imobiliária em Rio Branco, capital do Estado do Acre. O poder público, como forma de direcionar o crescimento urbano para outra porção da cidade, decidiu criar um novo centro administrativo e descentralizar alguns serviços. A área destinada a receber esses serviços foi a Via Verde, um lugar com grandes extensões de “espaços vazios” que, aos poucos, foi sendo ocupado. Essa Via é parte da BR-364, que foi pavimentada em 2006 e, a partir da materialização de investimentos públicos e privados, ano após ano, tornou-se a área mais valorizada da cidade. Esse processo promove um mercado imobiliário formal restrito, que limita o acesso de grande parte da população aos espaços urbanos mais valorizados. No entanto, a descentralização desses serviços para essa alça viária é a materialização do desenvolvimento econômico na capital, pois tem incentivado novas rotas para a expansão territorial, além da inserção de atividades outrora alheias a essa cidade. Nesse sentido, o objetivo deste texto é discutir a materialização de investimentos na Via Verde e a valorização imobiliária que esses empreendimentos têm gerado no entorno dessa nova alça viária, tornando a uma nova expressão de centralidade em Rio Branco.
Compreender as modificações no uso e ocupação do solo e as demandas sociais relacionadas é de grande valia, pois permite o ordenamento territorial e o desenvolvimento de políticas públicas de forma mais adequada. Nesse sentido, este estudo avaliou as mudanças no uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica do rio Pimenta, entre as décadas de 1990 e 2019, além disso, realizou-se uma simulação para cenários futuros. O uso do solo foi avaliado entre os anos de 1990, 2000, 2010 e 2019, em seguida, com base na matriz de transição histórica, foram elaborados cenários futuros para 2030 e 2040. Os resultados obtidos mostraram grandes perdas de áreas de floresta, principalmente, na primeira década, para a implementação de pastagens, seguidas pela agricultura. No cenário futuro, o modelo indicou que mais de 809,83 km² da vegetação florestal serão removidos até 2040 para o estabelecimento de práticas agropecuárias pouco produtivas.
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