The aim was to describe the outcome of neonatal hearing screening (NHS) and audiological diagnosis in neonates in the NICU. The sample was divided into Group I: neonates who underwent NHS in one step and Group II: neonates who underwent a test and retest NHS. NHS procedure was automated auditory brainstem response. NHS was performed in 82.1% of surviving neonates. For GI, referral rate was 18.6% and false-positive was 62.2% (normal hearing in the diagnostic stage). In GII, with retest, referral rate dropped to 4.1% and false-positive to 12.5%. Sensorineural hearing loss was found in 13.2% of infants and conductive in 26.4% of cases. There was one case of auditory neuropathy spectrum (1.9%). Dropout rate in whole process was 21.7% for GI and 24.03% for GII. We concluded that it was not possible to perform universal NHS in the studied sample or, in many cases, to apply it within the first month of life. Retest reduced failure and false-positive rate and did not increase evasion, indicating that it is a recommendable step in NHS programs in the NICU. The incidence of hearing loss was 2.9%, considering sensorineural hearing loss (0.91%), conductive (1.83%) and auditory neuropathy spectrum (0.19%).
Chi ldren with cleft lip/palate often present otitis media as a result of anatomic and/or functional alterations of the Eustachian tube. Aim: to analyze the results of Basic Audiologic Evaluation (BAE) and Auditory Processing Screening (APS) in children with cleft lip/palate. Study design: prospective cross-sectional cohort. Materials and methods: Forty-four male and female children, within the 8 to 14 age range with non-syndromic cleft lip/palate, referred by the institution where the study was carried out. The BAE was made up by an interview, otoscopy, threshold tonal audiometry, logoaudiometry and impedance test. The APS was made up of 3 basic tests: Sound Localization Test, Sequential Memory for verbal and non-verbal sounds and Dichotic Listening Test. Results: The BAE revealed that 77.27% of the children presented normal hearing; 13.6% had conductive hearing loss and 2.2% presented mixed hearing loss. 21.2% of the children had type C tympanometry curve; 7.1% had a type B curve and 3.5% had an Ad curve. The APS was altered in 72.7% of the children and 45.5% of them presented altered results on the Dichotic Listening Test. Conclusion: children with cleft lip/palate had altered results on BAE and APS, which justifies audiological and medical follow-up.
RESUMO Objetivo Analisar o desempenho de escolares em uma bateria de triagem do processamento auditivo e comparar com um questionário de autopercepção. Além disso, comparar as respostas das crianças com questionário respondido pelos pais. Métodos Participaram 67 escolares com média de idade de 9,58 anos (±1,06), divididos em Grupo I (GI), composto por 40 crianças com desenvolvimento normal e bom desempenho escolar (23 meninas), e Grupo II (GII), composto por 27 crianças com dificuldades escolares (12 meninas). Foram realizados meatoscopia, imitanciometria, avaliação simplificada do processamento auditivo (ASPA) e questionário baseado no Scale of Auditory Behaviors. Resultados No total, 2 crianças do GI (5%) e 14 do GII (51,9%) tiveram desempenho alterado na ASPA. A tarefa de ordenação temporal para sons verbais demonstrou desempenho estatisticamente inferior do GII, em relação ao GI (p=0,001). No questionário, 14 crianças (35%) do GI e 23 (85,2%) do GII foram identificadas como risco para o TPAC (p<0,001). Houve correlação positiva de grau moderado entre desempenho na ASPA e o questionário (p<0,05). Na comparação das respostas das crianças e dos pais, considerando cada grupo separadamente, não houve diferença para o GI (p=0,894) e GII (p=0,239) e na amostra completa (p=0,363). Conclusão Ambos os instrumentos foram capazes de diferenciar os grupos estudados e identificar escolares que necessitam de encaminhamento para realizar o diagnóstico. A partir da análise de correlação, concluiu-se que a ASPA e o questionário devem ser utilizados de forma complementar, independentemente de serem aplicados com a criança ou os pais.
RESUMO Objetivo estudar a versão inicial de um novo programa online de triagem do processamento auditivo em escolares: “audBility”. A partir da aplicação em crianças com bom desempenho escolar, a pesquisa teve como objetivo específico analisar o desempenho em cada tarefa, nível de dificuldade por faixa etária, tempo de aplicação, gerenciamento dos dados e propor ajustes e melhorias para a versão final, a qual posteriormente deverá ser validada em pesquisas futuras. Método participaram 43 escolares com idades entre 8 e 11 anos e bom desempenho escolar. O programa avalia as habilidades auditivas de localização sonora, escuta dicótica competitiva (dígitos e dissílabos), integração binaural, figura-fundo, fechamento auditivo, resolução e ordenação temporal, além de um questionário de autopercepção direcionado aos escolares, baseado no instrumento “Scale of Auditory Behaviors .” Resultados o escore médio obtido no questionário foi de 44,75 ± 6,3 pontos. A partir do desempenho em cada atividade, foram realizadas melhorias no teste de fechamento auditivo e temporais; redução e definição do protocolo de pesquisa para adequar o tempo de aplicação. Observou-se a necessidade de dois módulos, divididos para crianças na faixa etária de 6 a 8 anos e de 9 a 12 anos, e o acréscimo de duas versões do questionário, direcionados para os pais e professores. Conclusão o desenvolvimento do audBility é um avanço na área do processamento auditivo e triagem escolar. A validação do audBility está sendo realizada com o aumento da amostra e comparação com a bateria diagnóstica. Os resultados iniciais possibilitaram o desenvolvimento da versão final do protocolo a ser utilizado no estudo de validação.
At the international level, the screening test for auditory processing and Feather Squadron batteries stand out as the most comprehensive evaluation of hearing skills. At the national level, there is a paucity of studies that use methods evaluating more than four skills, and are normalized by age group. The use of simplified auditory processing assessment and questionnaires can be complementary in the search for an easy access and low-cost alternative in the auditory screening of Brazilian schoolchildren. Interactive tools should be proposed, that allow the selection of as many hearing skills as possible, validated by comparison with the battery of tests used in the diagnosis.
RESUMO Objetivo comparar as características clínicas do zumbido e interferência na qualidade de vida em indivíduos com e sem perda auditiva associada, bem como discutir a associação de mensurações quantitativas e instrumentos qualitativos de avaliação. Método estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa (nº 973.314/2016 CAEE: 41634815.3.0000.0106). Foram comparadas as respostas da avaliação psicoacústica do zumbido (pesquisa de intensidade, frequência, nível mínimo de mascaramento e limiar de desconforto para tom puro e fala), bem como questionário Tinnitus Handicap Inventory (THI) e escala visual analógica (EVA) de 15 sujeitos portadores de zumbido e perda auditiva periférica (grupo GI) e 16 indivíduos normo-ouvintes (grupo GII). Resultados O escore médio na EVA e THI no GI foi, respectivamente, de 5,1(+1,5) e 42,3(+18) e no GII de 5,7(+2.6) e 32,7(+25), sugerindo incômodo moderado no GI e moderado/leve no GII (p>0,005). Verificou-se correlação moderada entre o THI e EVA apenas no GII. Na avaliação psicoacústica, observaram-se diferenças significantes entre os grupos referentes à medida da loudness (*p=0,013) e ao nível mínimo de mascaramento (*p=0,001). Conclusão a perda auditiva parece não se constituir em um fator determinante para o maior ou menor impacto do zumbido na qualidade de vida do sujeito. Já as diferenças encontradas entre os grupos, referentes às medidas psicoacústicas, podem ser justificadas pela presença do dano coclear em si. A mensuração objetiva do zumbido, independentemente da presença ou não da perda auditiva periférica, caracteriza-se como um importante instrumento complementar às medidas de auto avaliação.
Both tests indicated normal temporal resolution for all 28 children. GIN test presents advantages regarding the ease of application, task variable, stimuli and presentations form. However, the RGDT has advantages concerning the time required for administration and scoring.
The aim of this research was to analyze temporal auditory processing and phonological awareness in school-age children with benign childhood epilepsy with centrotemporal spikes (BECTS). Patient group (GI) consisted of 13 children diagnosed with BECTS. Control group (GII) consisted of 17 healthy children. After neurological and peripheral audiological assessment, children underwent a behavioral auditory evaluation and phonological awareness assessment. The procedures applied were: Gaps-in-Noise test (GIN), Duration Pattern test, and Phonological Awareness test (PCF). Results were compared between the groups and a correlation analysis was performed between temporal tasks and phonological awareness performance. GII performed significantly better than the children with BECTS (GI) in both GIN and Duration Pattern test (P < 0.001). GI performed significantly worse in all of the 4 categories of phonological awareness assessed: syllabic (P = 0.001), phonemic (P = 0.006), rhyme (P = 0.015) and alliteration (P = 0.010). Statistical analysis showed a significant positive correlation between the phonological awareness assessment and Duration Pattern test (P < 0.001). From the analysis of the results, it was concluded that children with BECTS may have difficulties in temporal resolution, temporal ordering, and phonological awareness skills. A correlation was observed between auditory temporal processing and phonological awareness in the suited sample.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.