Objetivo: analisar o desempenho de escolares na triagem auditiva, considerando-se o sexo masculino e feminino e a faixa etária-grupos I, II e III. Métodos: foram avaliados 287 escolares de cinco a dez anos, do sexo feminino e masculino, que frequentavam o PRODECAD (Programa de Desenvolvimento e Integração da Criança e do Adolescente) da UNICAMP. A triagem auditiva foi constituída pela meatoscopia, imitanciometria -timpanometria e pesquisa do reflexo acústico, além dos testes que compõem a avaliação simplificada do processamento auditivo. Resultados: na imitanciometria, 60,6% (N=174/287) dos escolares passaram. Constatou-se que houve diferença estatisticamente significante entre a curva timpanométrica e os grupos estudados. A curva do tipo A foi mais frequente nas crianças maiores, do grupo III. Além disso, o Grupo III apresentou maior número de resposta presente para o reflexo acústico, sendo a diferença entre os grupos estudados estatisticamente significantes. Observa-se que os escolares desse estudo apresentaram mais dificuldade em memorizar sequência de sons ou ordenação temporal do que localizar a fonte sonora. Conclusão: com base na análise dos resultados obtidos neste estudo foi possível concluir que na imitanciometria, 60,6% dos escolares passaram, ou seja, apresentaram condições de orelha média normais, além de integridade de vias auditivas até o tronco encefálico. Passaram na triagem do processamento auditivo, 56% dos escolares. Com relação aos grupos estudados, os grupos I e II apresentaram um número maior de crianças que falharam na triagem auditiva, considerando-se tanto a imitanciometria, como os testes de processamento auditivo.
The aim was to describe the outcome of neonatal hearing screening (NHS) and audiological diagnosis in neonates in the NICU. The sample was divided into Group I: neonates who underwent NHS in one step and Group II: neonates who underwent a test and retest NHS. NHS procedure was automated auditory brainstem response. NHS was performed in 82.1% of surviving neonates. For GI, referral rate was 18.6% and false-positive was 62.2% (normal hearing in the diagnostic stage). In GII, with retest, referral rate dropped to 4.1% and false-positive to 12.5%. Sensorineural hearing loss was found in 13.2% of infants and conductive in 26.4% of cases. There was one case of auditory neuropathy spectrum (1.9%). Dropout rate in whole process was 21.7% for GI and 24.03% for GII. We concluded that it was not possible to perform universal NHS in the studied sample or, in many cases, to apply it within the first month of life. Retest reduced failure and false-positive rate and did not increase evasion, indicating that it is a recommendable step in NHS programs in the NICU. The incidence of hearing loss was 2.9%, considering sensorineural hearing loss (0.91%), conductive (1.83%) and auditory neuropathy spectrum (0.19%).
OBJECTIVE:To analyze auditory processing test results in children suffering from otitis media in their first five years of age, considering their age. Furthermore, to classify central auditory processing test findings regarding the hearing skills evaluated.METHODS:A total of 109 students between 8 and 12 years old were divided into three groups. The control group consisted of 40 students from public school without a history of otitis media. Experimental group I consisted of 39 students from public schools and experimental group II consisted of 30 students from private schools; students in both groups suffered from secretory otitis media in their first five years of age and underwent surgery for placement of bilateral ventilation tubes. The individuals underwent complete audiological evaluation and assessment by Auditory Processing tests.RESULTS:The left ear showed significantly worse performance when compared to the right ear in the dichotic digits test and pitch pattern sequence test. The students from the experimental groups showed worse performance when compared to the control group in the dichotic digits test and gaps-in-noise. Children from experimental group I had significantly lower results on the dichotic digits and gaps-in-noise tests compared with experimental group II. The hearing skills that were altered were temporal resolution and figure-ground perception.CONCLUSION:Children who suffered from secretory otitis media in their first five years and who underwent surgery for placement of bilateral ventilation tubes showed worse performance in auditory abilities, and children from public schools had worse results on auditory processing tests compared with students from private schools.
Objectives. To analyze the central auditory nervous system function through behavioral and electrophysiological tests in children with a history of otitis media and subsequent bilateral tubes placement surgery. Methods. The participants were divided into two groups between eight and 14 years old: control group (CG) consisted of 40 children with no history of otitis media; experimental group (EG) consisted of 50 children with documented history of otitis media and undertook a surgery for bilateral tubes placement. All children completed audiological evaluation (audiometry, speech audiometry, and immittance audiometry), behavioral evaluation (tests: dichotic digits, synthetic sentence identification with ipsilateral competing message, gaps-in-noise, frequency pattern), and electrophysiological evaluation (Auditory Brainstem Response, ABR, Frequency Following Response, FFR (verbal), and Long Latency Auditory Evoked Potential, LLAEP). Results. The EG group showed significantly poorer performance (p<0.001) than the CG for all auditory abilities studied. The results revealed significant latency delays and reduced amplitude (p<0.05) of waves III and V for ABR; significant latency delay was seen of potentials P2, N2, and P300 for LLAEP; significant latency delays and reduced amplitude (p<0.05) were observed for FFR in children with a history of otitis media. Conclusion. The results demonstrate negative effect of otitis media in the auditory abilities and electrophysiological measures in children with a history of otitis media.
RESUMO Objetivo Analisar o desempenho de escolares em uma bateria de triagem do processamento auditivo e comparar com um questionário de autopercepção. Além disso, comparar as respostas das crianças com questionário respondido pelos pais. Métodos Participaram 67 escolares com média de idade de 9,58 anos (±1,06), divididos em Grupo I (GI), composto por 40 crianças com desenvolvimento normal e bom desempenho escolar (23 meninas), e Grupo II (GII), composto por 27 crianças com dificuldades escolares (12 meninas). Foram realizados meatoscopia, imitanciometria, avaliação simplificada do processamento auditivo (ASPA) e questionário baseado no Scale of Auditory Behaviors. Resultados No total, 2 crianças do GI (5%) e 14 do GII (51,9%) tiveram desempenho alterado na ASPA. A tarefa de ordenação temporal para sons verbais demonstrou desempenho estatisticamente inferior do GII, em relação ao GI (p=0,001). No questionário, 14 crianças (35%) do GI e 23 (85,2%) do GII foram identificadas como risco para o TPAC (p<0,001). Houve correlação positiva de grau moderado entre desempenho na ASPA e o questionário (p<0,05). Na comparação das respostas das crianças e dos pais, considerando cada grupo separadamente, não houve diferença para o GI (p=0,894) e GII (p=0,239) e na amostra completa (p=0,363). Conclusão Ambos os instrumentos foram capazes de diferenciar os grupos estudados e identificar escolares que necessitam de encaminhamento para realizar o diagnóstico. A partir da análise de correlação, concluiu-se que a ASPA e o questionário devem ser utilizados de forma complementar, independentemente de serem aplicados com a criança ou os pais.
RESUMO Objetivo estudar a versão inicial de um novo programa online de triagem do processamento auditivo em escolares: “audBility”. A partir da aplicação em crianças com bom desempenho escolar, a pesquisa teve como objetivo específico analisar o desempenho em cada tarefa, nível de dificuldade por faixa etária, tempo de aplicação, gerenciamento dos dados e propor ajustes e melhorias para a versão final, a qual posteriormente deverá ser validada em pesquisas futuras. Método participaram 43 escolares com idades entre 8 e 11 anos e bom desempenho escolar. O programa avalia as habilidades auditivas de localização sonora, escuta dicótica competitiva (dígitos e dissílabos), integração binaural, figura-fundo, fechamento auditivo, resolução e ordenação temporal, além de um questionário de autopercepção direcionado aos escolares, baseado no instrumento “Scale of Auditory Behaviors .” Resultados o escore médio obtido no questionário foi de 44,75 ± 6,3 pontos. A partir do desempenho em cada atividade, foram realizadas melhorias no teste de fechamento auditivo e temporais; redução e definição do protocolo de pesquisa para adequar o tempo de aplicação. Observou-se a necessidade de dois módulos, divididos para crianças na faixa etária de 6 a 8 anos e de 9 a 12 anos, e o acréscimo de duas versões do questionário, direcionados para os pais e professores. Conclusão o desenvolvimento do audBility é um avanço na área do processamento auditivo e triagem escolar. A validação do audBility está sendo realizada com o aumento da amostra e comparação com a bateria diagnóstica. Os resultados iniciais possibilitaram o desenvolvimento da versão final do protocolo a ser utilizado no estudo de validação.
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