Introdução O Brasil vem apresentando, assim como diversos países do mundo, um número crescente de pessoas com sobrepeso ou obesidade. Essa tendência, antes observada particularmente em países industrializados, tem sido retratada com relativa frequência em países em desenvolvimento. 1 Vários fatores são apontados como responsáveis pelo aumento dos índices de obesidade na população mundial. 2 As mudanças sociais de médio e longo prazo, como a crescente industrialização de todas as áreas da vida humana, a partir da Revolução Industrial, aliadas a mudanças nas formas societárias e de combinação dos grupos humanos (famílias menores e monoparentais, vida urbana, alimentos transformados), levaram a uma série de mudanças nos rituais de alimentação. Dentre estas, a distância entre o domicílio e o local de trabalho, os horários escassos destinados à alimentação, o marketing constante das redes de fast food e a crescente oferta de alimentos
Resumo O estudo teve como objetivo a revisão de trabalhos científicos publicados sobre a hanseníase como problema de saúde pública no Brasil e o marcador de vulnerabilidade para os portadores da enfermidade. Foi realizada uma scoping review com o descritor “hanseníase AND vulnerabilidade” na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram selecionados 29 artigos publicados entre janeiro de 2016 e dezembro de 2020 que atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados apontaram para trabalhos científicos publicados em revistas indexadas e com diferentes fatores de impacto, com destaque para a maioria das publicações selecionadas constarem em periódicos com métricas de impacto pouco significativas aos olhos da comunidade internacional, ainda que elas tenham impacto nacional. A maioria dos estudos teve abrangência municipal, com destaque para cidades do Norte e do Nordeste brasileiro. Os trabalhos trataram a vulnerabilidade na hanseníase utilizando distintas tipologias.
Apresenta resgate histórico e social da trajetória das professoras da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e suas escolhas pessoais e profissionais, articuladas às suas estratégias sociais. Abordam-se o papel e a posição dessas mulheres no campo acadêmico, como se conformaram seus habiti e como eles se relacionaram com a questão de gênero. A metodologia, qualitativa, baseia-se nos estudos de gênero e da sociologia da ciência e da saúde, com o uso de entrevistas focadas de Merton e da análise de conteúdo de Bardin. As professoras apontaram as representações sociais sobre família, casamento e filhos, a divisão social do tempo do trabalho e a estrutura patriarcal da ciência como elementos de gênero que influenciaram suas trajetórias.
Frente à chegada de imigrantes refugiados ao Brasil, surge a preocupação acerca do alcance das políticas públicas estabelecidas para o acolhimento dessas pessoas no país. Para tanto, realizou-se a revisão documental e de literatura buscando mapear as legislações e documentos de órgãos oficiais sobre os refugiados, bem como a produção acadêmica sobre os eixos temáticos políticas públicas, saúde e xenofobia, no período entre 2007 a 2017. Não foram encontrados artigos brasileiros sobre refugiados e xenofobia. A falta de políticas públicas ampla foi um aspecto diagnosticado pelas produções relacionadas aos eixos saúde e políticas públicas. O problema das migrações forçadas tende a atingir cada vez mais o Brasil, de forma que este estudo pode contribuir para a sofisticação das estruturas legislativas e sociais para lidar com o acolhimento de refugiados no Brasil.
Objetivo: compreender as experiências e estratégias das mulheres de etnia cigana para ter acesso ao sistema público de saúde nos momentos de pré-natal, parto e pós-parto. Metodologia: foi empreendida uma pesquisa qualitativa, cuja coleta de dados realizou-se por meio de entrevista semiestruturada, com cinco mulheres ciganas de etnia Calon, idade entre 22 e 54 anos, moradoras no Distrito Federal. Por meio de uma abordagem fenomenológica, foram utilizados o conceito de experiência proposto por Schutz e o conceito de estratégia de Michael Bury. Resultados: apenas uma participante afirma ter realizado o pré-natal em uma de suas gestações, as demais foram atendidas de modo esporádico e uma última afirmou nunca ter buscado o serviço de saúde. Todas relatam dificuldades culturais ao se relacionarem com as instituições do Sistema Único de Saúde. Conclusão: para essas mulheres, o conceito de saúde se baseia na ausência de doenças e o Sistema Único de Saúde é percebido como apenas um cartão magnético, sendo a maior demanda é serem reconhecidas como etnia cigana pelo sistema de saúde.
Assumindo o taylorismo como a grande solução encontrada pelo capitalismo para intensificar os sistemas de controle sobre a força de trabalho, pretende-se demonstrar que, passados praticamente cem anos desde sua difusão, esse sistema foi aprofundado, modernizado e transformado pelas tecnologias de informação, bem como em parte substituído pelo que podemos chamar de biocontrole. Este trabalho dá exemplos de alternativas contemporâneas que demonstram ao mesmo tempo a perenidade do taylorismo e as formas de uma nova dimensão do controle social.
Foram quatro anos! Tempo suficiente para não ter palavras para agradecer todo o carinho que recebi. Nos momentos difíceis pude perceber e sentir a amizade de muitas pessoas, que agradeço aqui fugazmente.A primeira a ser lembrada é a Profa. Dra. Ana Maria Canesqui, pela orientação precisa.Agradeço a Capes que promoveu os meios financeiros para essa pesquisa.Agradeço muito à Maria Regina e à Sonia Junqueira, do Departamento de Medicina Preventiva, especialíssimas, sempre dispostas a dividir comigo suas alegrias e cuidados.Jamais esquecerei os meus queridos professores: Heleno e Ana Segall, Helenice, Silvia e Graça, pela competência e seriedade profissional e, em especial, pelo incentivo, idéias e estímulos.À querida professora Solange L'Abbate, meu "tipo ideal" de profissional e sua irmã Suzana, que tiveram um papel crucial durante meu doutorado, pois sem as suas intervenções meu sonho de doutorado seria interrompido, ou, no mínimo, protelado.À matriarca da minha família: a avó Ignez, pelo seu carinho e "bênçãos" que sempre se transformaram em estímulo na minha caminhada.À minha irmã Alessandra, por ter cuidado de mim com tanta afabilidade durante o início da minha tese.Alguns amigos são feitos em momento de solidão, são eles que nos fazem perceber o sentido de uma amizade verdadeira, sem querer nada em troca: Kátia e Everaldo.Mais do que colegas de caminhada, meus queridos ombros amigos:Edson Vidal e Celso Stephan. À minha querida Letícia Marín-León, pelas idéias que me fizeram compreender o outro lado de uma doença crônica e a sensibilidade em apresentá-las. Ao Aidê pela afetividade ao me ouvir.
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