OBJETIVOS: avaliar a vigilância epidemiológica (VE) e as características específicas da gestão municipal. MÉTODOS: foram selecionados onze municípios de Pernambuco conforme critérios geográficos, porte populacional e condição de gestão. O grau de implantação foi estimado através de entrevistas com atores-chave em três níveis de atuação da VE: nível central, unidades de saúde da família (USF) e unidades de saúde tradicionais (UST), enfatizando aspectos relativos à infra-estrutura e ao processo de trabalho. Às variáveis selecionadas foram atribuídos pontos, cujo somatório, classificou a VE como: implantada, parcialmente implantada e não implantada. Para avaliar as características da gestão foram entrevistados os onze secretários municipais de saúde. RESULTADOS: a VE apresentou-se implantada em apenas 27% dos municípios e parcialmente implantada em 46%, encontrando-se mais estruturada nos municípios de grande porte e com gestão plena do sistema municipal, onde, dos três níveis estudados, observou-se que o nível central apresentou mais fragilidades, e as USF, quando comparadas às UST, obtiveram melhor desempenho. Quanto às características de gestão, embora todos os municípios estivessem certificados para realizar ações de VE, foram identificados entraves significativos para sua efetiva realização. CONCLUSÕES: A VE apresentou deficiências que comprometem a sua implantação plena no âmbito municipal.
RESUMO: O artigo expõe, com base em uma revisão da literatura, aspectos relevantes da conceituação e institucionalização da Vigilância Epidemiológica (VE) enquanto prática de saúde pública e aborda também, a utilização do termo "vigilância" e a incorporação do qualificativo "epidemiológica". Apresenta-se a VE no contexto da legislação sanitária, com ênfase nas doenças de notificação compulsória, que têm representado ao longo do tempo uma das prioridades do Sistema Nacional de Vigilância Epidemio-lógica. Procuram-se descrever fatores que repercutem na institucionalização da VE, onde se inclui a dificuldade de adoção e/ou redefinição do objeto, métodos e propósitos. Devido à abrangência das suas atribuições no processo de descentralização da saúde, principalmente na instância municipal, esta representa um espaço efetivo tanto para a avaliação da prática da VE, quanto para a compreensão dos mecanismos de abordagem que remetem à utilização de novas terminologias à luz da "Vigilância em Saúde Pública" adotada internacionalmente desde a década de 90.
Objetivo: Analisar a prática de enfermeiros relacionada às ações de controle da hanseníase nas Unidades de Saúde da Família de um município de Pernambuco. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, de corte transversal. A população foi composta por 33 enfermeiros e utilizou-se uma entrevista semiestruturada para a coleta de dados. Os dados foram processados no programa EPIINFO, exportado para o SPSS. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Os enfermeiros conhecem e operacionalizam as ações de controle da hanseníase, no entanto, apresentam dificuldades na operacionalização de algumas das ações e em suas atribuições no atendimento às pessoas com a doença. Associações estatísticas foram realizadas para identificar os fatores que influenciam no conhecimento, na presença de dificuldades e operacionalização das ações de controle da hanseníase, demonstrando que o conhecimento acerca das ações intervém diretamente na sua realização. Conclusão: Assim, para que os indicadores epidemiológicos revelem taxas menores de detecção e de prevalência de hanseníase faz-se necessário a realização efetiva das ações de controle da hanseníase e a falta de operacionalização dessas ações é consequência da ausência de uma política de educação permanente para os profissionais de saúde.
No abstract
ResumoObjetivos: identificar o conhecimento de trabalhadores da construção civil acerca da Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem, traçar o perfil desses trabalhadores da construção civil quanto aos dados de identificação, condição socioeconômica e situação de saúde, acesso aos serviços de saúde para a prevenção e/ou tratamento de agravos e identificar os principais motivos e fatores culturais que interferem na busca pela atenção à saúde. Métodos: estudo transversal, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada em empresas da construção civil, localizadas na cidade do Recife-PE. Foi aplicado um formulário estruturado, além da realização de uma atividade educativa que abordou questões sobre alimentação, uso de álcool e cigarro. Os dados foram analisados de forma descritiva e apresentados em tabelas, construídas pelo programa Epi Info 3.5.2. Resultados: Encontramos homens que na
O Contexto da pandemia da COVID-19 vem demostrando diferentes dimensões da educação em saúde. Visando as configurações impostas pelas medidas de controle da doença tais como: distanciamento social e as novas necessidades de saúde da população, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) mostram-se como uma das estratégias de educação em saúde. O estudo buscou compreender do uso das TIC por profissionais da Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado com 17 profissionais de saúde de uma Unidade de Saúde da Família do Recife. As TIC têm o potencial de ampliar as estratégias de educação em saúde e a circulação da informação, ocasionando a construção de conhecimentos. Entretanto, o estudo identificou alguns entraves enfrentados pelos profissionais como a inexperiência de alguns profissionais com o manejo de equipamentos e ferramentas digitais disponívies.
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