O racismo se trata de práticas coletivas que se baseiam na ideologia da existência de superioridade de uma raça em detrimento à outra. A Análise do Comportamento trouxe contribuições para a compreensão do racismo, contudo, a produção sobre a temática é baixa. A escassez de trabalhos, principalmente no campo experimental, pode ser explicada pela dificuldade de definir o racismo em termos comportamentais e identificar quais são as variáveis de intervenção. Este trabalho conceitual-teórico expõe definições de raça e racismo presentes na literatura analítico-comportamental. Além disso, apresentamos as definições de racismo em três níveis: Estrutural, Institucional e Individual. Para cada nível, foram identificadas propostas de intervenção presentes na literatura. Este artigo também discute as direções para pesquisa experimental no campo do racismo, considerando os níveis de complexidade desse fenômeno.Palavras-chave: Raça, Racismo Estrutural, Racismo Institucional, Racismo Individual, Análise do Comportamento.
Uma das questões que se têm colocado, no que diz respeito à constituição do cânone literário, é a da representatividade feminina. É seguro afirmar que, ao longo dos séculos, a produção literária de autoria feminina vem sendo deixada em condição de marginalidade, em relação às obras de autoria masculina. Uma das consequências dessa relação de desigualdade é o surgimento, em meados da década de 1980, da Ginocrítica, vertente da Crítica Literária Feminista que traz ao centro da discussão a questão da existência de mulheres que escrevem - particularmente sobre questões que dizem respeito à condição feminina nas diferentes sociedades. Sob tal perspectiva, este artigo discute, comparativamente, a representação da mulher e de sua condição em dois contos de tempos e culturas distintos: "The Story of an Hour" (1894), da norte-americana Kate Chopin (1851-1904), e "Marido" (1996), da portuguesa Lídia Jorge (1946), levando em conta as estratégias estéticas e narrativas de que lançam mão para discutir, em seus contextos, diferentes formas de opressão a que a sociedade submete as mulheres. Servem de arcabouço teórico as reflexões de, entre outros, Gilbert e Gubar (1984), Muecke (1995) e Bachelard (2003).
Dada a violência estrutural arraigada em sociedades marginalizadas socialmente, o presente artigo busca analisar a atuação da construção de Paz, através do arte-ativismo e da educação, como meio para dessecuritização e politização destas mesmas comunidades. Utilizando o método qualitativo e indutivo-comparativo será analisado criticamente a ratificação de uma agenda de segurança baseada em interesses políticos e econômico-sociais no município de João Pessoa/Paraíba, utilizando os estudos de Barry Buzan, Achille Mbembe, Paul Lederach, Johan Galtung, Paulo Freire e Augusto Boal como marcos teóricos. A pesquisa busca investigar a relação entre os artivistas locais do Urso Amigo Batucada (UAB) – que atuam no Centro de Referência da Juventude do Rangel no bairro do Varjão – e a comunidade marginalizada a qual pertencem, onde constroem a paz através da educação e arte, e procuram conscientizar os brincantes enquanto atores que sejam capazes de questionar as estruturas violentas as quais estão inseridos. Os voluntários do Projeto Universidade em Ação (PUA) entram nesse processo de trocas recíprocas como parceiros, com o intuito de potencializar a ação já realizada, por meio de uma construção dialógica, podendo catalisar e produzir outras nuances na construção da Paz que reforcem as ações já executadas.
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