Após momentos conturbados de transformações consideráveis, com mudanças de Campinas, SP, para Natal, RN, e logo em seguida, com o retorno para São Paulo, SP, sem apoio e auxílio de diversas pessoas, a finalização desse doutorado seria impossível. Agradeço, pois, às seguintes pessoas: à Ana, que me direcionou a fazer disciplinas no ano de 2004, antes da mudança para Natal, fato que possibilitou a continuação do doutorado; sem essa sugestão oportuna, o doutorado se tornaria inviável, aos amigos Major Ronaldo, que em momentos de angústia foi um companheiro inestimável que ouviu meus lamentos e me ajudou a tomar a decisão correta, ao Santão Soarão (march or die), que deu apoio fundamental, também na aflição, a Miguel, crítico e tradutor e a Emílio, tradutor, ao Prof Dr Leonel Itaussu de Almeida Mello, pela preocupação em fazer o doutorado funcionar, em épocas de dificuldades pessoais e familiares e pela sua extrema lealdade, que nos fez caminhar juntos desde 1998, ao Prof. Dr. Eliézer, que me proporcionou a condição de palestrar sobre meu trabalho de mestrado no Memorial da América Latina, indicando confiança em momento de retorno, quando o sentimento era de distanciamento do meio acadêmico e de insegurança; além disso, a possibilidade de participar de artigo conjunto para a RESDAL, o que me fez acreditar ainda estar vivo para o meio acadêmico da Defesa, aos companheiros da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em especial a Fortunato Pastore, Francisco José Corrêa Martins, Oscar Medeiros Filho e Selma Gonzáles, acadêmicos militares que, onde estiverem, se dispõem a ajudar um militar acadêmico, fruto de uma sinergia e camaradagem surgida na Seção de Ciências Sociais, amizades que não se perderam com a distanciamento, aos diversos companheiros da caserna, dentre eles, General
O Brasil é membro do Regime Internacional dos Refugiados, tendo incorporado a Convenção Relativa para o Estatuto dos Refugiados de 1951 ao seu ordenamento jurídico com a Lei n. 9474/97. Ademais, avança na proteção humanitária baseada nos direitos humanos aos deslocados ambientais internacionais, a refugiados em massa e a migrantes econômicos (Lei de Migração n. 13.445/2017). Este artigo analisa a forma como a teoria de regime stretching proposta por Betts (2010) pode ser utilizada para explicar como o regime internacional de refugiados é alargado em nível de implementação local para se adequar e suprir as necessidades locais, sendo aplicado hibridamente no Brasil com regras, normas, instituições e políticas públicas divergentes para os diferentes tipos de deslocados no Brasil.
Este artigo aborda a trajetória do Teatro Experimental Fontibón (TEF), desde sua criação, objetivos e formas de expressão. Sua filiação ao teatro de rua, técnica dos comparsas, Teatro do Oprimido e teatro de sala serão observados enquanto modelos de teatro popular que estão baseados em perspectivas de engajamento político. Tendo em vista a utilização intencional do teatro como canal de transformação social, o presente trabalho analisará a performance política-artística desse grupo no que diz respeito à construção da paz a partir do local. Para tanto, adota-se uma abordagem metodológica qualitativa e exploratória para realizar as conexões entre a literatura de Teatro para a Paz e a dimensão prática do Estudo de Caso. Verifica-se na trajetória histórica e na performance do TEF suas contribuições para a construção da paz local, em particular ao desenvolver práticas coletivas e solidárias para a transformação das narrativas do conflito colombiano, desde uma perspectiva dos grupos socialmente vulneráveis.
Este artigo discute as ações extensionistas do Projeto Universidade em Ação (PUA), vinculado à Universidade Estadual da Paraíba, as quais trabalham a construção da paz no ambiente escolar, notadamente, nas escolas municipais Santa Ângela e Agostinho Fonseca, localizadas em João Pessoa. O PUA tem utilizado ferramentas lúdicas (brincantes, de forma geral), artísticas (clown, teatro, dança) e de diálogo (círculos de construção de paz, mediação) com o intuito de modificar as formas de interação em relação aos conflitos, suas respostas reativas e abordagens preventivas, a fim de estimular capacidades criativas e transformativas na comunidade escolar que viabilizem o tratamento dos conflitos, inerentes à vida, por meio de estratégias não-violentas, criando redes de relacionamento, conexões emocionais, empoderando a comunidade, desenvolvendo capacidades já existentes, e articulando finalidades de bem-estar social e desenvolvimento da cultura de paz.Palavras-chave: Cultura de Paz; Lúdico; Arte.ABSTRACTThis article discusses the extension actions of the University in Action Project (PUA), linked to the State University of Paraiba, which work to build peace in the school environment, especially in the Santa Angela and Agostinho Fonseca municipal schools, located in Joao Pessoa. The PUA has used ludic (general playful), artistic (clown, theater, dance) and dialogue tools (peace building circles, mediation) to modify the forms of interaction in relation to conflicts, their responses and preventive approaches, in order to stimulate creative and transformative capacities in the school community that enable the treatment of conflicts, inherent to life, through non-violent strategies, creating networks of relationships, emotional connections, empowering the community, developing skills already existing, and articulating purposes of social welfare and development of the culture of peace.Keywords: Culture of peace; Playful; Art.Recebido em 26 out. 2018| Aceito em 17 jun. 2019.
A criação artística é uma atividade humana, baseada na relação do indivíduo com o todo. A partir dos estudos sobre estética, ciência do sensível, introduz-se as emoções, sensações e corporeidade na produção do conhecimento. No campo da política internacional, os estudos sobre estética percorrem alternativas de percepção e análise dos fenômenos políticos e sociais, no qual as artes podem ser consideradas elementos de comunicação e expressão. Dessa forma, o texto trará o Teatro do Oprimido (TO) e sua aplicação no Bairro do Rangel, em João Pessoa-PB, para analisar o potencial das artes na transformação de conflitos. A investigação se estrutura a partir de uma abordagem qualitativa que incorpora a pesquisa-ação, em particular pela utilização da observação-participante, como estratégia analítica.
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Este artigo posiciona-se na interseção entre as viradas local e estética nos Estudos para a Paz, procurando examinar como a arte pode contribuir para transformar as dinâmicas dos conflitos violentos através do estímulo à reflexão crítica das pessoas e comunidades locais sobre os fatores estruturais e culturais que restringem suas possibilidades de vida. A discussão é ilustrada através de performances influenciadas pelo teatro do oprimido realizadas pelos teatros Rafiki e Badilika em zonas de conflitos violentos no continente africano, procurando destacar, finalmente, alguns aspectos críticos relacionados às possibilidades e limitações da interação entre arte e consolidação da paz.
Resumo: Este artigo visa descrever o trajeto de construção da disciplina "Arte e Estética nas Relações Internacionais", seus objetivos e como ocorreu a interação em sala de aula. Para tanto, iniciamos com uma discussão teórica sobre o papel da arte e da estética no ensino das Relações Interacionais e, em seguida, apresentamos a estruturação e o desenvolvimento do minicurso "Arte e Relações Internacionais", que serviu de estímulo para o surgimento da disciplina. Por fim, abordaremos como se deu a disciplina, bem como a percepção dos estudantes sobre ela, para isso foi aplicado o modelo "aberto" de entrevista. Além disso, o presente texto está baseado na metodologia de pesquisa-ação -em particular na observação participante -, cuja investigação é instrumentalizada para compreender, desenvolver e aprimorar a prática; nesse caso, almeja-se aprimorar práticas pedagógicas alternativas no ensino das Relações Internacionais, fortalecendo a lógica de construção da paz por meio das artes. Palavras-chave: Arte. Estética. Relações Internacionais.
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