Objectives. Verify the application of assistive technology, especially information technology in the education of blind and low-vision ABSTRACTAssistive technology is an interdisciplinary field of knowledge comprising products, resources, methodologies, strategies, practices, and services that aims to promote functionality for visually impaired people with regard to autonomy, independence, quality of life, and social inclusion (1).
It became evident that students with low vision eye-sight made use of devices meant for bearers of blindness, such as applying the Braille system. A reduced number of low vision students making use of optical and non-optical devices applicable to their problems were observed, indicating a probable unawareness of their visual potential and the appropriate devices to improve efficiency.
EScolarES com baixa viSão: PErcEPção SobrE aS dificuldadES viSuaiS, oPinião SobrE aS rElaçõES com comunidadE EScolar E o uSo dE rEcurSoS dE tEcnoloGia aSSiStiva naS atividadES cotidianaS sTudenTs wiTh low vision: percepTion abouT visual dificulTies, opinions on relaTions wiTh The school communiTy and use of assisTive TechnoloGy resources in daily acTiviTiesMarília Costa Câmara FERRONI 1 Maria Elisabete Rodrigues Freire GASPARETTO 2 RESUMO: este trabalho teve como objetivos conhecer a percepção de escolares com baixa visão (visão subnormal) em relação à suas dificuldades visuais, suas opiniões sobre a relação com a comunidade escolar e o uso de recursos de Tecnologia Assistiva nas atividades cotidianas. Realizou-se pesquisa quantitativa, tipo transversal, utilizandose roteiro estruturado aplicado por entrevista, no ano de 2010, a 19 escolares que situavam-se na faixa etária entre 12 e 17 anos, que eram frequentadores dos serviços de Habilitação e ou Reabilitação Visual nos municípios de Campinas e Ribeirão Preto e que estavam matriculados no Ensino Fundamental II e Médio. Verificou-se que 94,7% dos entrevistados apresentavam baixa visão congênita e 5,3% a adquirida, sendo 52,6% do sexo feminino e 47,4% do sexo masculino. Os resultados demonstraram que 94,7% declararam ter dificuldades visuais na escola destacando-se as dificuldades para enxergar a lousa (33,3%), ler dicionário (22,2%) e realizar leitura de livros (16,7%). Enfatizando as relações com a comunidade escolar, a maioria dos escolares (79,0%) afirmou ter bom relacionamento com os professores, 68,4% indicaram possuir boa relação colaborativa com os colegas de classe e 52,4% informaram não possuir relacionamento com a direção, coordenação e outros professores. Sobre o uso de recursos de Tecnologia Assistiva, prevaleceu a informática, sendo que 76,7% utilizam recursos específicos para baixa visão. Verificou-se que a maioria dos alunos possui bom relacionamento com professores e colegas de classe. Em relação a autopercepção das dificuldades visuais, sobressaíram as dificuldades acadêmicas, dificuldades de locomoção e de lazer como assistir televisão. PALAVRAS-CHAVE:Educação Especial. Inclusão. Deficiências da Visão. Autopercepção. Tecnologia Educacional ABSTRACT: the major goals of this study were to learn about low vision students' perception about their visual difficulties, their opinion about their relationship with the school community and the use of Assistive Technology resources in daily activities. A quantitative cross-sectional survey was performed through a structured interview in 2010, applied to 19 students between 12 and 17 years enrolled in junior high and high school who used to attend visual intervention and rehabilitation programs in Campinas and Ribeirão Preto. It was noted that 94.7% of the participants presented congenital low vision and 5.3% presented acquired low vision problems, considering that 52.6% were female students and 47.4% were male. The results showed that 94.7% had visual difficulties at school, especially related to seeing ...
A experiência mostra que indivíduos portadores de visão subnormal se diferenciam na habilidade de utilizar a visão. A habilidade visual depende não apenas da doença ocular, mas também, da eficácia do uso da visão. Por esse motivo não há "receitas" de atuação e nem é possível fazer generalizações na avaliação desses indivíduos.No que diz respeito aos alunos portadores de visão subnormal, a avaliação Descritores: Baixa visão/diagnóstico/acuidade visual; Serviços de saúde escolar; Relações interpessoais; Baixo rendimento escolar; Saúde do escolar; Professor.
Perception of topical ocular drug delivery: comparison between eyedrop instillation in open eyes and vaporisation in closed eyes Percepção da aplicação tópica ocular de drogas: comparação entre instilação de gotas em olhos abertos e vaporização em olhos fechados
A visão desempenha um papel predominante nos primeiros anos de vida, pois é um estímulo motivador para a comunicação e realização de ações. O relacionamento com o mundo exterior é realizado principalmente por meio da visão, de forma que os problemas oculares podem representar graves prejuí-zos para a aprendizagem e socialização das crianças (1) . A maioria (92,6%) não relatou formação na área da deficiência visual. Em relação ao conhecimento sobre os sinais e sintomas indicativos de dificuldade visual, a maioria indicou a dificuldade para ler na lousa (94,1%), seguida da cefaléia (89,7%) e a aproximação exagerada dos objetos aos olhos (88,2%). Desses professores, 55,9% identificaram alunos que apresentavam dificuldades visuais. Entre os que declararam ter identificado esses alunos, 84,2% proveram orientações ao escolar e 63,2% aos familiares para encaminhamento do problema. Somente 26,3% orientaram o aluno a procurar o oftalmologista. Conclusão: Os professores apresentaram conhecimento insuficiente quanto à saúde ocular e, portanto, as ações desenvolvidas não foram completas e abrangentes. Sugere-se a implantação de um programa de saúde ocular em todo o sistema público de ensino, visando desenvolver ações de prevenção da incapacidade visual, promoção e recuperação da saúde ocular.
Objective: To assess the prevalence of diabetic retinopathy and to evaluate the management of patients with visual disabilities attending at the CEPRE Rehabilitation Program of University of Campinas. Methods: A retrospective study was carried out based on medical records of patients with visual disabilities attending a vision rehabilitation program. The following variables were studied: gender, age, marital status, level of schooling, social security status, origin, type and cause of visual disability and vision rehabilitation actions. Results: The sample consisted of 155 patients, 55.5% males, aged between 12 and 88 years, mean age 41 years old, 34.8% were blind and 65.2% with low vision disability. Of those blind patients, 81.8% reported acquired blindness, and the leading cause was diabetic retinopathy (33.3%), followed by glaucoma (16.6%), and retinal detachment (15.0%). Of those patients with low vision disability, 14.9% had diabetic retinopathy, 14.9% hereditary syndromes, and 10.9% age-related macular degeneration. Vision rehabilitation therapy included interdisciplinary team consultations helping patients go through the mourning process for the loss or impairment of vision, and promoting the enhancement of their skills for performing activities of daily living independently. The management of patients with low vision was also focused on vision rehabilitation. Conclusion: The health of the eyes of patients with chronic diseases such as diabetes is at risk. The prevalence of diabetic retinopathy was found to be a cause for visual disability, suggesting the need to assess these patients' access to health care and rehabilitation and promote health education for changing habits and improving quality of life.Keywords: Diabetes mellitus; Blindness; Vision, low; Vision disorders/rehabilitation; Quality of life RESUMOObjetivo: Verificar a prevalência da retinopatia diabética e as condutas desenvolvidas entre deficientes visuais atendidos pelo Programa de Reabilitação no CEPRE da Universidade Estadual de Campinas. Métodos: O estudo retrospectivo transversal foi desenvolvido a partir da análise de prontuários de pacientes que participaram do programa de reabilitação de deficientes visuais, considerando-se as variáveis: sexo, idade, estado civil, escolaridade, situação de seguridade, procedência, tipo e a causa da deficiência visual e condutas reabilitacionais. Resultados: A casuística constou de 155 pacientes, 55,5% do sexo masculino, faixa etária entre 12 e 88 anos, média de idade de 41 anos, 34,8% cegos e 65,2% com baixa visão. Dos cegos, 81,8% tinham cegueira adquirida, sendo a retinopatia diabética (33,3%) a causa prevalente da cegueira, seguida por glaucoma (16,6%) e descolamento de retina (15,0%). Dos pacientes com baixa visão, 14,9% apresentavam a retinopatia diabética e síndromes hereditárias somaram 14,9%, seguido pela degeneração macular associada à idade (10,9%). As condutas reabilitacionais desenvolvidas para os pacientes com deficiência visual constaram de atendimentos com equipe interdiscipl...
Objetivo: Identificar melhora no desempenho visual de escolares portadores de visão subnormal após avaliação e conduta realizadas no Serviço de Visão Subnormal da Disciplina de Oftalmologia/FCM/UNICAMP. Métodos: Foram avaliados 14 escolares portadores de visão subnormal (VSN), de seis a 30 anos de idade, que freqüentaram salas de recursos para deficientes visuais, nos municípios de Americana e Santa Bárbara d'Oeste -São Paulo, durante o ano de 1998. Os escolares foram submetidos à avaliação oftalmológica especializada completa e intervenção pedagógica. Resultados: A doença mais prevalente foi a catarata congênita operada, com quatro casos (28,6%) seguida da coriorretinite macular bilateral e malformações oculares, com dois casos (14,3%) cada uma. Oito escolares (57,2%), apresentaram VSN grave, quatro (28,6%) VSN profunda, um (7,1%) VSN moderada e um (7,1%) visão quase normal. Desses escolares, 85,7% tiveram auxílios ópticos prescritos mas apenas 58,3% adquiriram-nos melhorando o seu desempenho visual. Dos escolares estudados, 12 (85,7%) encontravam-se em atraso em relação à escolaridade esperada. Conclusão: Todos os escolares apresentaram melhora do desempenho visual na escola ainda que 85,7% apresentassem VSN grave e profunda. O desempenho do grupo poderia ter sido ainda melhor se todos pudessem ter adquirido o auxílio óptico prescrito. Faz-se, portanto, necessária uma ação social para que os escolares carentes possam adquirir os auxílios e dessa forma concretizar as prescrições. Para o bom desempenho do escolar portador de VSN, se faz necessária a parceria entre a área da saúde, escola, família e ensino especializado. É altamente recomendável a divulgação dos benefícios das salas de recurso.
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