Este trabalho teve como objetivos elaborar e avaliar barras de cereais produzidas utilizando okara e farelo de casca de abacaxi, analisar as características físico-químicas, cor por imagem digital e análise sensorial deste produto. Foram desenvolvidas formulações, variando-se a porcentagem de okara e farelo de casca de abacaxi (10, 15 e 20%) na composição das barras de cereais. As barras apresentaram pH variando de 5,24 a 5,55, acidez titulável de 0,54 a 0,56%, sólidos solúveis totais de 68,50 a 69,00, SST/AT de 122,46 a 126,90. A relação SST/AT é considerada um dos indicativos de maior importância para características do sabor de um alimento, sendo definido pelo balanço entre sólidos solúveis e acidez. A formulação F2 tendeu a uma coloração mais escura (L*), de acordo com as análises realizadas nas imagens digitais. Foi observada diferença significativa para o sabor entre as três formulações, não sendo verificadas diferenças significativas entre cor, consistência e impressão global. Quanto às análises sensoriais, as formulações foram bem aceitas pelos julgadores, atingindo-se altos índices de aceitabilidades para todos os atributos avaliados de cor, sabor, consistência e impressão global, ficando esse valor maior que 79,33%. Com base nos resultados obtidos, podemos considerar as barras de cereais produzidas no presente trabalho como satisfatórias sob o ponto de vista da aceitabilidade pelo consumidor.
Objetivo: analisar a incidência da sífilis nas gestantes no Estado de Goiás entre os anos de 2016-2020, para que possamos mensurar o impacto da sífilis gestacional sob a perspectiva do perfil epidemiológico. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional quantitativo descritivo retrospectivo, no qual foi analisado o perfil epidemiológico dos casos de sífilis confirmados em gestantes a partir dos dados conferidos pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A população estudada evidencia os casos confirmados e notificados no Estado de Goiás entre 2016 e 2020. Resultados: O presente estudo evidencia dados epidemiológicos sobre a sífilis gestacional e congênita no Estado de Goiás, com um total de 643.872 casos no Brasil e 7.456 apenas no Estado de Goiás. A faixa etária mais acometida, 52,9% foi entre 20 e 29 anos, sendo o diagnóstico feito durante o pré-natal (61,22%) ou apenas no momento do parto. A antibioticoterapia a base de penicilina foi o método mais utilizado para o esquema de tratamento para gestantes com sífilis. Conclusão: Observou-se no presente estudo que os casos de sífilis no Estado de Goiás estão associados a fatores como: condições socioeconômicas e qualidade na assistência de saúde; gestantes com baixa escolaridade estão mais suscetíveis a desenvolver sífilis gestacional devido à falta de informações sobre a prevenção das IST’s, o que gera uma baixa adesão ao pré-natal, não tratamento das parcerias, reinfecção e infecção transplacentária, sendo estes, graves problemas de saúde pública. A assistência ao pré-natal, sendo um momento importantíssimo para detecção e tratamento precoce desses casos, apresenta lacunas através das vulnerabilidades da própria mulher e até mesmo dos programas no sistema de saúde.
Introdução: Aborto é a interrupção da gestação de forma espontânea ou provocada. Considerara-se um tema delicado por envolver questões culturais, religiosas, legais e morais. Justificativa: Há poucos estudos acadêmicos sobre a temática, o que torna a pesquisa imprescindível. Objetivo: Compreender o processo de morte no entendimento das mulheres que vivenciam o aborto e analisar a assistência da enfermagem às consequências ocasionadas. Metodologia: Revisão integrativa descritiva e qualitativa. Os critérios de inclusão foram: artigos completos, em língua portuguesa, recorte temporal de 10 anos. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados e que desviam do tema proposto. Foram selecionados 05 artigos para leitura e realização da pesquisa. Discussão: Restrições econômica, objetivos pessoais, não aceitação familiar, ausência de parceiro e violência doméstica podem levar ao aborto. Estudos revelam que mulheres pardas ou negras tiveram maior índice nos abortos induzidos do que mulheres brancas. A falta de compreensão e o julgamento fazem com que essas mulheres não encontrem uma forma de traduzir os sentimentos e superar a perda, podendo levá-las à uma vida de autopunição, risco de depressão e vícios, devido ao trauma da experiência. O enfermeiro, por ser quem tem o primeiro contato com a paciente, pode sugerir que seja encaminhada ao psicólogo para que tenha o acompanhamento necessário. Conclusão: Preservar a vida da mulher assim como a saúde mental é uma questão de saúde pública que dependerá diretamente do suporte que iremos dispor, independente de questões pessoais, a assistência deverá ser integral, universal e visando sempre os princípios de humanização.
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