Introdução: Aborto é a interrupção da gestação de forma espontânea ou provocada. Considerara-se um tema delicado por envolver questões culturais, religiosas, legais e morais. Justificativa: Há poucos estudos acadêmicos sobre a temática, o que torna a pesquisa imprescindível. Objetivo: Compreender o processo de morte no entendimento das mulheres que vivenciam o aborto e analisar a assistência da enfermagem às consequências ocasionadas. Metodologia: Revisão integrativa descritiva e qualitativa. Os critérios de inclusão foram: artigos completos, em língua portuguesa, recorte temporal de 10 anos. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados e que desviam do tema proposto. Foram selecionados 05 artigos para leitura e realização da pesquisa. Discussão: Restrições econômica, objetivos pessoais, não aceitação familiar, ausência de parceiro e violência doméstica podem levar ao aborto. Estudos revelam que mulheres pardas ou negras tiveram maior índice nos abortos induzidos do que mulheres brancas. A falta de compreensão e o julgamento fazem com que essas mulheres não encontrem uma forma de traduzir os sentimentos e superar a perda, podendo levá-las à uma vida de autopunição, risco de depressão e vícios, devido ao trauma da experiência. O enfermeiro, por ser quem tem o primeiro contato com a paciente, pode sugerir que seja encaminhada ao psicólogo para que tenha o acompanhamento necessário. Conclusão: Preservar a vida da mulher assim como a saúde mental é uma questão de saúde pública que dependerá diretamente do suporte que iremos dispor, independente de questões pessoais, a assistência deverá ser integral, universal e visando sempre os princípios de humanização.
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica da produção científica com abordagem qualitativa exploratória que objetivou identificar as dificuldades encontradas pelo enfermeiro nas ocorrências obstétricas no atendimento pré-hospitalar e apontar as estratégias utilizadas pelo enfermeiro na melhoria da qualidade da abordagem à gestante. A coleta de dados foi realizada nos meses de setembro e novembro de 2021, na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), de modo integrado com a Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library (SCIELO) e Google Acadêmico. A partir da proximidade entre os artigos emergiram duas categorias: dificuldades encontradas pelo enfermeiro na abordagem à gestante durante uma emergência obstétrica no atendimento pré-hospitalar e estratégias utilizadas pelo enfermeiro na melhoria da qualidade da abordagem à gestante durante uma emergência obstétrica no atendimento pré-hospitalar. Foi evidenciado que enfermeiros atuantes em atendimento pré-hospitalar precisam estar preparados e capacitados para as situações de urgência e emergência que exigem tomadas de decisão, prontidão e destreza/habilidade, pois são momentos de grande estresse e insegurança. O melhor atendimento para a mãe vai ser o melhor atendimento para o feto, onde o enfermeiro participa da previsão de necessidade da vítima; definindo prioridades; iniciando intervenções necessárias. Conclui-se que a demanda da população pelo atendimento pré-hospitalar de caráter obstétrico está cada vez maior, e que para este serviço funcionar adequadamente requer profissionais que possuam bom conhecimento científico e sejam capacitados. O enfermeiro possui grande participação dentro do atendimento pré-hospitalar, contribuindo com a ação direta na assistência.
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