RESUMO Objetivo: refletir sobre o planejamento organizacional no contexto da pandemia por COVID-19 e as implicações para a gestão em enfermagem. Método: estudo téoricoreflexivo, realizado entre os dias 01 e 09 de junho de 2020 e baseado nos documentos emanados pela Direção Geral da Saúde de Portugal para o planejamento organizacional no contexto hospitalar, durante o período de 03 de março a 03 de junho de 2020. Resultados: foram identificados nove documentos do tipo normas ou orientações emitidas pela Direção Geral da Saúde, referentes às medidas para controle da pandemia
This paper describes the work that has been under way in the Portuguese government hospital sector, with respect to the use of an adapted version of the Appropriateness Evaluation Protocol (AEP). Modifications to the original system were determined through a series of experiments at pilot hospitals and reliability and user profile studies were subsequently conducted using the modified criteria. Results were of great value in terms of the identification and quantification of problems. On average, approximately one in every four non-obstetric admissions and one in every 2 days of stay were deemed inappropriate and 75% of all inappropriate days were related to patients who were ready for discharge. It is expected that the use of the modified AEP will be extended and enhanced over the next few years. In this regard, advantage has already been taken of the implementation of an output-based funding system, combining retrospective statistical analysis of the hospitals' inpatient databases with targeted reviews of individual patients.
RESUMO Autores têm apontado para como os processos de participação institucionalizados poderão não ser verdadeiramente participativos. Este estudo analisa factores estruturais condicionantes destes processos, tendencialmente esquecidos nos estudos sobre a participação no âmbito da Psicologia Social, através de análise exploratória das sessões de Orçamento Participativo (OP) em três municípios em Portugal. Partindo de uma perspectiva etnográfica, procurámos perceber que factores estão relacionados com os modelos de OP e em que medida os contextos social, cultural e político de cada município poderão explicar as diferenças verificadas na participação local; em que medida a organização espacial das sessões, os recursos utilizados e o tipo de comunicação poderão estar associados às mesmas. As análises sugerem uma relação complexa entre a natureza mais ou menos deliberativa/consultiva do procedimento e o nível de participação, demonstrando que a retórica institucional participativa utilizada pelos decisores nem sempre corresponde a práticas mais ou menos participativas por parte dos cidadãos.
Introdução: Ao longo da última década, assistimos ao recrudescimento de novas formas de ação coletiva, como consequência do forte impulso que as tecnologias de comunicação vieram dar às mobilizações coletivas. Objetivo: Apresentar o projeto de investigação-ação “MAIS PARTICIPAÇÃO melhor saúde” (MPms) – um movimento social na área da saúde – e demonstrar de que forma a utilização que este fez da internet o tornou um caso paradigmático de ativismo virtual em saúde. Métodos: Partindo da caracterização do projeto MPms e da sua dinâmica participativa e em rede, analisa-se de que forma o recurso preferencial à internet e às redes sociais – em particular, o Facebook - e ao contato online, funcionou como elemento transformador da realidade da participação na área da saúde em Portugal. Resultados: O MPms procurou, desde o início, alimentar uma forte presença virtual, consolidando uma base social de apoio em torno dos seus objetivos, divulgando ideias e iniciativas e lançando estrategicamente debates e questões ao seu público-alvo. Esse ativismo virtual veio contribuir de forma indelével para, por um lado, a sensibilização para a importância pública dos cidadãos participarem na decisão em saúde e, por outro, para o reforço do envolvimento regular dos cidadãos nas discussões em saúde, procurando uma capacitação que lhes permita uma futura participação em saúde verdadeiramente transformadora. Conclusão: Os resultados mostram que o net-ativismo constitui uma alavanca fundamental para a mobilização, ação coletiva e sensibilização pública, na área da saúde.
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