ResumoArranjos urbano-regionais constituem categoria socioespacial que articula aglomerações e centros em uma mesma unidade. Configuram-se sob cé-lere qualificação/desqualificação de espaços pela redefinição de funções, criando territórios extensos, permeados por vazios. São representativos do estágio contemporâneo da metropolização, que passa a engendrar novas morfologias urbanas, articuladas e densas, ao mesmo tempo descontí-nuas, que sustentam a ampliação geográfica do processo de acumulação. Tomando como objeto o arranjo Brasília-Anápolis-Goiânia, discutem-se, neste artigo, suas atuais dinâmicas de expansão, a ação do setor imobiliário, sob forte influência da renda gerada pelo agronegócio, e as implicações regionais. Com particularidade no modelo de expansão de Goiânia e Anápolis, busca-se mostrar que a riqueza gerada no entorno induz a valorização urbana, contudo não rompe a desigualdade existente, que se acentua ao serem criados espaços cada vez mais fragmentados.Palavras-chave: arranjo urbano-regional; expansão urbana; mercado imobiliário; Brasília; Anápolis; Goiânia. AbstractUrban-regional arrangements are a socio-spatial category that articulates agglomerations and centers in one unit. They are configured under a fast qualification/disqualification of spaces through redefinition of functions, and create extensive territories permeated by urban voids. This category is representative of the contemporary stage of metropolization, which has started engendering new urban morphologies that are articulated and dense, but discontinued, and support the geographical enlargement of the accumulation process. Having as object the Brasília-Anápolis-Goiânia arrangement, we discuss, in this article, its current expansion dynamics, the action of the real estate industry, under the strong influence of income generated by agribusiness, and regional implications. Specifically in the expansion model of Goiânia and Anápolis, we attempt to show that the wealth generated in the surroundings induces urban valuation without reducing the existing inequality, which is intensified when increasingly fragmented spaces are created.
Resumo: a economia goiana, até a década de 1920, podia
A dinâmica econômica presente em Goiás, além de possuir tradições rurais/agrícolas, que impulsionam a prática do agronegócio, também é impulsionada por uma crescente industrialização, motivada, sobretudo, por ser Goiás, um dos estados mais agressivos na atração de investimentos privados, via os incentivos fiscais. O estado passa por uma ocupação produtiva que cria regiões dinâmicas e que, em hipótese, necessariamente não estejam influenciadas ou conectadas diretamente à sua capital, onde se localiza a única Região Metropolitana do estado. Pode-se tratar de uma dinâmica econômica conectada diretamente pelo capital externo, pois esta é a lógica presente no agronegócio. Entender a configuração da divisão regional goiana conforme o novo recorte proposto pelo IBGE, em 2017, que define regiões imediatas e regiões intermediarias, passa por uma investigação, se estas regiões intermediárias, criadas a partir desta nova metodologia, que define uma nova divisão regional, surgem de novas áreas dinâmicas independentes da RMG ou se estas regiões são áreas de extensão da capital. Este trabalho, que pode ser classificado como um ensaio, parte inicialmente, da reprodução da literatura já existente sobre os diversos conceitos e definições para local, regional, espaço, ou seja, das diferentes abordagens que definem a espacialização a fim de justificar que esta nova metodologia, proposta pelo IBGE, pode ser o que melhor explica a região como algo que não deve possuir barreiras, mas pode se expandir para além do que está formalmente delimitado.
O Centro-Oeste é a região brasileira que compreende o Brasil Central. É a segunda região brasileira menos povoada. Sua vegetação é predominantemente composta pelo ecossistema Cerrado. A região é detentora de importante reserva de água doce e concentra as nascentes de rios pertencentes às principais bacias hidrográficas da América do Sul. Politicamente, o Centro-Oeste é a sede das decisões político-administrativas do país, por abrigar o Distrito Federal. Após o declínio da mineração, a região se converteu à exploração da pecuária e da agricultura extensivas. Recentemente, tem se tornado a grande produtora de grãos do Brasil e sede de várias agroindústrias. Esse período de maiores transformações na região iniciou-se pelo avanço da economia cafeeira paulista. A sua ocupação econômica deu-lhe condição específica na divisão territorial do trabalho, como produtora de alimentos e matérias primas para populações e indústrias do Sudeste. Esse processo é discutido no presente artigo. Ao final aportam-se informações obtidas em pesquisa de campo e realiza análise geral do processo de evolução demográfica da região estudada, particularizando os seus três estados.Código JEL | J43; O18; Q13.
Em primeiro lugar, ao saudoso e querido amigo, meu sempre chefe na SEPLAM (Prefeitura de Goiânia), Luiz Alberto Gomes de Oliveira, que me permitiu deixar de sonhar e realizar o Mestrado em Desenvolvimento e Planejamento Territorial, na PUC GO. Uma coisa puxou a outra e cheguei onde jamais imaginei, no doutorado que me abriu novos caminhos e me despertou para novas missões de vida.À minha família, que muitas vezes, por gestos, não demonstramos o enorme carinho, mas que sabemos o que um representa pro outro. E mesmo distantes, estamos juntos.Meus pais Samira e Halim, que talvez não entendam o que vim fazer longe de casa, mas respeitam, pois "se é bom pra você, vá". Minhas irmãs, Tânia, Soraya e Kátia, meu irmão Salem, que acumularam minhas funções perante as obrigações de família. Sejam elas de presença física ou financeiras. Meu cunhado Luciano, pela inúmeras ajudas. Meus sobrinhos, Luciano Filho, Bruno, Pedro e Lucas, busco ser um bom exemplo na vida de vocês. Minhas tias, Edma, Ranud, Amalim e Sumaia, sempre me recebendo com festas, comidas, perguntas, alegrias... Meu tio Jorge, distante fisicamente, mas presente nas lembranças da infância. Meus avos maternos Ragueb e Missirra, muita saudade! Primas e primos... Família, foi por vocês que abri mão de meu cômodo conforto em Goiânia e vim me aventurar nestas terras de Campinas.À minha família que não é de sangue, mas é de destino. Meu exemplo maior de vida: Silvio Jacinto Pereira, você que me motivou a sair do meu comodismo e a batalhar também. Como agradecer a Cláudia Vieira, Douglas Oliveira, Sebastião Ribeiro e Ludmilla Barreto? Só a vida e minha dedicação eterna a estas amizades poderá pagar o que fazem por mim.Minhas queridas amigas, são mais de 20 anos de convivência e presença constante em minha vida, sempre me confortam com suas palavras incentivadoras: Renata e Noelma, muito obrigado! A minha família de amigos de Brasília, sempre presentes, seja no mundo virtual ou real: Socorro, Nana, Maurício, Mônica... Novos amigos entraram e passaram a fazer parte da família que escolhi: Lima Jr, que tornou-se essencial em minha vida, desde minha acolhida, em sua confortável casa em Barão Geraldo, que me permitiu ser ele por um ano, e depois a convivência por mais um ano.Neste ano (2013), não sentia solidão. Tinha família, cuidado, carinho, atenção, parceria... Como era divertido dividir casa com Lima. Thales Augusto, sempre presente nos almoços, seja no "bandeco", aos sábados, no "Tempero Manero", e, aos domingos, na "casa do Lima" ou na baiana, na cerveja de sexta ou no vinho de sábado a noite. Lima e Thales, senti muito a falta de vocês.Adelma e Mariana (comadre e afilhada), amigas de toda a vida que me deram a honra de suportá-las no primeiro ano em Barão. E as amizades que frequentavam nossa casa: Tiago, Marina, Ana... Ao Lucas, Anne, André e Tais, que desde o primeiro momento me acolheram em sua "Rep", depois me incorporando definitivamente à família.
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