Neste texto discutimos resultados de partes da pesquisa realizada em São Paulo entre 2006 e 2008, dentro do projeto mais amplo, "Relations among 'race', sexuality and gender in different local and national contexts". Comparamos espaços de sociabilidade juvenil reconhecidos como homo e heterossexuais na região do centro histórico da cidade, tendo por fio condutor os modos como marcadores de diferença referidos a cor/raça, classe, gênero e sexualidade operam para classificar frequentadores, numa lógica de produção de sujeitos desejáveis (ou não) e de preferências de parcerias afetivo-sexuais; assim como para ordenar padrões de interação Refletimos sobre os modos e condições em que essas diferenças - que informam e constroem representações de hierarquia e discriminação - são agenciadas por determinados sujeitos em campos específicos de relações, tendo em vista suas trajetórias sociais.
D epois da campanha abolicionista e da proclamação da República, a mobilização política da população negra brasileira arrefeceu significativamente. O primeiro movimento político negro no período republicano de caráter nacional ocorreu apenas nos anos 1930, com a criação da Frente Negra Brasileira -FNB em São Paulo, que chegou a ter sucursais em vários outros Estados 1 . A agitação e a arregimentação política dos negros eram feitas em torno de idéias e atitudes algumas vezes contraditórias. De modo geral, no entanto, prevaleciam aqueles que enfatizavam a origem mestiça e mulata do povo brasileiro, repudiavam os costumes africanos sobreviventes e pregavam a necessidade de educar as massas negras para livrá-las do preconceito e da ignorân-cia; ainda que houvesse quem, na imprensa negra da época, reafirmasse a raça e a importância da herança cultural africana.Negar que existisse preconceito de raça no Brasil, contudo, era algo que perpassava todos os discursos. Não equivalia, entretanto, como pode parecer à primeira vista, a desconhecer o preconceito de cor que
Este texto tem como principal objetivo problematizar a forma como as ideias de consumo e produção responsável são abordadas pela Base Nacional Comum Curricular, a partir da Agenda 2030. O trabalho, de natureza bibliográfica e abordagem qualitativa, apoiou-se na leitura e interpretação de textos e documentos escolhidos a partir da perspectiva hermenêutica. Conhecer as demandas da Agenda 2030 e identificá-las na BNCC é fundamental para poder projetar qual deve ser o papel da educação em relação às questões ambientais e de sustentabilidade. O estudo permitiu compreender que, ao firmar um pacto mundial para a construção de um mundo sustentável e resiliente, o Brasil comprometeu-se, a partir da Base, a tornar efetiva a formação humana considerando esta inadiável necessidade ambiental.
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